terça-feira, 10 de março de 2009

Cachê baixo revolta elenco de "Escolinha"

Atores e atrizes que integram o humorístico "Uma Escolinha Muito Louca", da Band, estão nervosos com os baixos salários que a emissora paga a boa parte do elenco. A coluna Ooops! conversou com dois artistas. Ambos pediram para não ser identificados, pois creem que seriam demitidos.
Segundo esses atores, eles aceitaram receber praticamente cachês simbólicos a pedido da Band. Esses cachês estariam na faixa de R$ 1.000. Eles dizem que a emissora prometera a eles que, se o programa desse ibope e continuasse no ar, os cachês seriam reajustados.
"Uma Escolinha..." estreou em dezembro passado com excelente média de seis pontos. Nas semanas seguintes, o ibope subiu ainda mais, chegando a dar 8 pontos de média. O programa sempre coloca a Band em terceiro lugar, e já chegou a fazer o SBT amargar reles dois pontos em uma segunda-feira, em horário nobre.
Rapidamente a Band passou a usar para "Uma Escolinha" a mesma tática que a Record usa para o desenho "Pica Pau", e o SBT faz com "Chaves". Ou seja, "Uma Escolinha" virou um faz-tudo da programação da emissora, e já foi exibido em praticamente todas as faixas horárias, em qualquer dia da semana. E sua fórmula, apesar de antiga, parece ainda ter muito fôlego.
Além disso, também se tornou um relativo sucesso comercial, pois está atraindo cada vez mais interessados em anunciar. Daí a queixa dos atores, que continuam ganhando o mesmíssimo cachê "simbólico" (como dizem) da estreia.

Outro Lado
A coluna procurou a Band para comentar o caso. A emissora nega que exista qualquer mal-estar nos bastidores do programa. Segue a nota oficial:
"Em nenhum momento a diretora artística Elisabetta Zenatti recebeu manifestações de descontentamento dos atores, que a convite da Band, integram o elenco da "Escolinha".
"Quando encontro os atores no estúdio durante as gravações o clima é sempre de muita satisfação de ambas as partes", diz Elisabetta.
A direção também desconhece a existência de profissionais que queiram deixar o humorístico por divergências salariais. Esclarece ainda que o contrato firmado prevê a reexibição dos programas.
fonte:Ricardo Feltrin - Colunista do UOL

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