Ronnie Von diz que em casa ainda continua cama mesa e banho

Programa também recebe o jornalista Mino Carta e as cantoras Fafá de Belém e sua filha Mariana

Jair Bertolucci/TV Cultura

Fernando Faro recebe nesta edição especial de Natal do Móbile o apresentador Ronnie Von, conhecido pela atuação na TV, na música e, sobretudo, pela história de vida ligada à paternidade. E ele fala disso tudo durante a entrevista, que vai ao ar na quarta-feira (23/12), às 23h, na TV Cultura.

Conhecido como mãe de gravata, o cantor fala da criação dos filhos e da dedicação à família: “Tenho fascínio por essa história da maternidade; hoje eu tenho um grande orgulho de poder dizer que conheço qualquer tipo de bordado, qualquer renda. Criei meus filhos que são de primeiríssima grandeza. Em casa ainda continuo cama, mesa e banho. Minha mulher não compra uma peça de roupa, do sapato a lingerie que ela veste sou eu que compro, principalmente a lingerie porque quem vai tirar sou eu”, brinca.

O gosto pela aviação, o primeiro show e como gravou o primeiro álbum estão nas confissões de Ronnie Von diante da câmera fechada. Ele lembra do preconceito sofrido por parte da própria família e dos amigos por causa de sua decisão de seguir com a música, e aproveita para declarar seu amor pela cidade de São Paulo, que o acolheu no início da carreira.

Apaixonado por comunicação, Ronnie critica a incessante busca das emissoras de televisão pela audiência: “Lamento profundamente que as outras emissoras não tenham essa visão, mas todas de repente ficaram mais ou menos míopes com esse grande câncer que é a audiência fácil. A televisão não é isso, ela é a maior escola que pode existir em um país pobre”.

A atração também recebe o jornalista Mino Carta, que lembra os diversos movimentos políticos que presenciou, sobretudo os que antecederam as Diretas Já, e fala do ex-presidente Tancredo Neves e da morte do também jornalista Vladimir Herzog.

Em outro bloco, a cantora Fafá de Belém fala de Chico Buarque e ao lado da filha, Mariana Belém, canta Sob Medida, do compositor. Mariana emenda o repertório com Paralelas, de Belchior. Móbile fecha com um trecho do filme Se meu apartamento falasse, comédia de 1960, e uma apresentação do balé francês Ballet Preljocaj.