Globo usa audiência diferente das outras emissoras
A Globo divulgou que "Cama de Gato" tem no país 59% de share (participação dentre os televisores ligados no horário). Fonte da Folha em outra emissora contestou: a novela das seis está com 55% de share.
A disparidade chega a seis pontos percentuais em Recife: 71% contra 65% "diferença maior do que o ibope total de algumas TVs, como a RedeTV!.
O caso acima evidencia uma polêmica entre as TVs em relação aos critérios de audiência. A Globo explica que está usando um dado criado há pouco mais de um ano pelo Ibope, que mede apenas a audiência dos televisores ligados em programação televisiva, excluindo os que estão com outros aparelhos, como DVDs, video games, computadores, videocassetes eaté circuito interno de TV. É o TLE (total ligados especial).
Esse número desconsidera a crescente concorrência da programação de TV com outras mídias. O share, principalmente das emissoras com as audiências mais altas, tende a ser maior no TLE porque não mostra o quanto elas estão perdendo, por exemplo, de público ligado em DVD.
A Folha apurou que, mais de um ano após o Ibope recomendar o uso do TLE, só a Globo o adotou. Outras redes e agências de publicidade continuam usando o share tradicional. Para a concorrência, a mudança de critério beneficia a Globo.
A falta de padronização impossibilita comparações entre audiências de diferentes redes.
Também não se pode comparar, por exemplo, o share do "BBB 10" com o da oitava edição para trás, anteriores à criação do TLE. A explicação de "share" usada na imprensa teria de mudar só para a Globo: passar de "total de televisores ligados no horário" para "total de televisores ligados no horário em programação de TV".
A Globo afirmou seguir "recomendação do Ibope e não comparar dados de audiência com critérios diferentes".
Dora Câmara, diretora do Ibope Mídia, disse que o instituto "recomendou preferencialmente o TLE às redes" em outubro de 2008. Diz que não haverá padronização pois "trata-se de recomendação".
Com informações da coluna Outro Canal
A disparidade chega a seis pontos percentuais em Recife: 71% contra 65% "diferença maior do que o ibope total de algumas TVs, como a RedeTV!.
O caso acima evidencia uma polêmica entre as TVs em relação aos critérios de audiência. A Globo explica que está usando um dado criado há pouco mais de um ano pelo Ibope, que mede apenas a audiência dos televisores ligados em programação televisiva, excluindo os que estão com outros aparelhos, como DVDs, video games, computadores, videocassetes eaté circuito interno de TV. É o TLE (total ligados especial).
Esse número desconsidera a crescente concorrência da programação de TV com outras mídias. O share, principalmente das emissoras com as audiências mais altas, tende a ser maior no TLE porque não mostra o quanto elas estão perdendo, por exemplo, de público ligado em DVD.
A Folha apurou que, mais de um ano após o Ibope recomendar o uso do TLE, só a Globo o adotou. Outras redes e agências de publicidade continuam usando o share tradicional. Para a concorrência, a mudança de critério beneficia a Globo.
A falta de padronização impossibilita comparações entre audiências de diferentes redes.
Também não se pode comparar, por exemplo, o share do "BBB 10" com o da oitava edição para trás, anteriores à criação do TLE. A explicação de "share" usada na imprensa teria de mudar só para a Globo: passar de "total de televisores ligados no horário" para "total de televisores ligados no horário em programação de TV".
A Globo afirmou seguir "recomendação do Ibope e não comparar dados de audiência com critérios diferentes".
Dora Câmara, diretora do Ibope Mídia, disse que o instituto "recomendou preferencialmente o TLE às redes" em outubro de 2008. Diz que não haverá padronização pois "trata-se de recomendação".
Com informações da coluna Outro Canal
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