Os altos e baixos do ex-Mutante Arnaldo Baptista estão na TV Cultura

Foto: Divulgação/TV Cultura

Lokí conta a história do músico desde a infância até a fase de maior sucesso como líder de Os Mutantes, seu casamento com Rita Lee e a tentativa de suicídio

A TV Cultura exibe nesta sexta-feira (9/4), às 23h30, pela primeira vez em canal aberto, o documentário Loki – Arnaldo Baptista, no Cine Brasil. O filme conta a história de um dos maiores nomes do rock brasileiro, Arnaldo Baptista, e sua incrível banda de rock psicodélico Os Mutantes.

Esse documentário marca a estreia de Paulo Henrique Fontenelle na direção de longas-metragens. Aborda desde a infância de Arnaldo, passando pela fase de maior sucesso como líder de Os Mutantes, entra pelo casamento com a cantora Rita Lee e segue até a separação dos dois. A depressão que devastou sua vida após o fim do grupo e que o levou a tentar o suicídio, a carreira solo e a reaproximação com seu irmão e ex-integrante da banda, Sérgio Dias, também são temas levados por Loki ao grande público.

O filme foi exibido em 2008 no Festival do Rio e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em ambos, conquistou o prêmio de Melhor Documentário – Júri Popular.

Produzido, finalizado e distribuído de forma independente pelo Canal Brasil, que pela primeira vez assina a produção de um longa-metragem, o documentário traz ainda depoimentos de personalidades que conviveram e admiram o compositor, entre eles Tom Zé, Lobão, Nelson Motta, Gilberto Gil, Sergio Dias, Dinho Leme, Zélia Duncan, Liminha e Rogério Duprat, além de sua mãe, a pianista clássica Clarisse Leite, e de sua segunda mulher, a atriz Martha Mellinger.

Fãs internacionais de Arnaldo, como Kurt Cobain, Sean Lennon e Devendra Banhart – que afirma que os Mutantes são melhores que os Beatles – também prestam suas homenagens ao ídolo e reiteram a importância de Arnaldo Baptista na história da música não só no Brasil, mas no mundo.

A trilha sonora é repleta de clássicos do grupo, como Qualquer Bobagem, Ando Meio Desligado, Balada do Louco, Top Top, Tecnicolor e Panis et Circenses, algumas delas em versões raras.