Zoom conta agora com time de críticos de cinema
Os nomes mais significativos da crítica cinematográfica brasileira é a aposta do Zoom, da TV Cultura, para 2010. Agora, o programa terá a cada sábado um crítico de cinema analisando os curtas-metragens exibidos na atração, além de comentar os festivais de cinema, lançamentos em DVDs, livros que abordam o tema, filmes em geral e também os lançamentos mais significativos do mercado cinematográfico.
“Os críticos terão um espaço na TV para analisar profundamente cada filme, não apenas os atores e a direção, mas também a obra vista por dentro, tecnicamente, as escolhas de planos, os estilos de montagem, a fotografia, tudo para que o público entenda exatamente o porquê daquele filme”, explica Daniela Baranzini, diretora do Zoom.
Integram o time de críticos, Neusa Barbosa (CineWeb, Revista Bravo), Cássio Starling (crítico e pesquisador), Celso Sabadin (Revista de Cinema, Rádio Bandeirantes), Marcos Petrucelli (CBN) e Ana Paula Sousa (Folha de S. Paulo).
“Eu adorei o convite de estar no Zoom. É a minha primeira vez na TV e estou adorando a experiência”, conta Neusa Barbosa, que estreia no programa neste sábado (3/4), às 22h30, na TV Cultura, já com um assunto quente: “Vou falar sobre o filme Os EUA Contra John Lennon, documentário que mostra a transformação do John Lennon artista em ativista social e como o governo norte-americano tentou silenciá-lo e expulsá-lo do país”, adianta ela. Neusa é jornalista, escritora e pesquisadora, criadora e editora do site Cineweb, um dos pioneiros especializados em cinema na internet, colaboradora da revista Bravo, UOL e Agência Reuters.
O outro integrante da trupe é Marcos Petrucelli, ele conta que será combativo: “O crítico que eu sou na rádio vou ser no Zoom. Vou provocar tanto o filme tema como também as críticas que ele recebeu”, relata o criador do site ePipoca e comentarista do quadro Sessão de Cinema, na rádio CBN.
Cássio Starling, crítico de cinema, pesquisador, professor, também é colaborador da Folha de S. Paulo e consultor editorial da Coleção Folha Grandes Clássicos do Cinema, é mais um dos participantes do Zoom. “Para mim é um desafio muito gostoso. E o desafio maior é essa diferença de linguagem entre a TV e o jornal”.
“O Zoom é o único programa da TV brasileira que aborda o tema cinema de forma diferenciada do que estamos acostumados a ver na mídia. Ele é um elo que une a comunidade do cinema e é um orgulho estar aqui”, diz Celso Sabadin, outro membro da equipe de críticos. Membro da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e Patrono do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (IBAC) no segmento de cinema, Sabadin é crítico da Revista de Cinema e também da Rádio Bandeirantes.
Ana Paula Sousa começou carreira em rádio e confessa que esse veículo dá muita base para a TV: “Quem vem da rádio já tem a agilidade necessária que a TV necessita. Já tenho familiaridade com isso. Agora, a diferença está no texto (escrito e falado), que precisa ser readequado, pois cada veículo tem a sua especificidade”. A jornalista foi editora de cultura da revista Carta Capital e hoje é repórter da Folha de S.Paulo, onde escreve sobre cinema e política cultural.
Nesta edição
Além de novo cenário e vinheta, o Zoom traz mais dois quadros bem interessantes. Sabe aquele filme que adoramos, mas temos vergonha de assumir? Pois é, ele pode estar em Filme Proibido. E nesta edição, a atriz Denise Fraga revela a sua paixão por A Vida é Bela, dirigido e interpretado por Roberto Beningi. O Outro quadro é Replay, que revela aquela cena maravilhosa que ninguém consegue imaginar como ela foi realizada. O programa vai descobrir a resposta com a ajuda dos profissionais que costumam produzir essas imagens, os diretores de fotografia, maquinistas e técnicos de efeitos especiais.
E mais, a animação Dossiê Rê Bordosa, de César Cabral, que investiga o assassinato da personagem criada por Angeli, será exibida no programa. No quadro Start, uma cena marcante do clássico Mágico de Oz, que esse ano comemora 70 anos de existência. O técnico de mixagem José Luis Sasso dá uma aula de sonoplastia para cinema, e o crítico Marcelo Lyra traça o perfil da obra cinematográfica do cineasta Akira Kurosawa.
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