São Paulo é uma cidade muito racista, diz Mano Brown no Manos e Minas
“Vou falar só com o Manos e Minas”, declarou Mano Brown, dos Racionais MCs, à imprensa, após uma apresentação no último final de semana. Tradicionalmente avesso às entrevistas, o rapper quebra o silêncio e conversa com exclusividade com o programa, apresentado por Max B.O. O bate-papo vai ao ar neste sábado (10/7), às 19h, na TV Cultura.
Na conversa com a repórter Cristiane Gomes, ao ser questionado se o rap está ganhando mais espaço na sociedade e conquistando parcerias com outros tipos de som, Brown foi enfático: “Não está dando pra contar vantagem não. Por que São Paulo é uma cidade muito racista, muito preconceituosa. A gente sente na pele isso”.
Ele completa o raciocínio dizendo: “A música que representa São Paulo é o rap. Mas parece que existe uma vergonha disso. São Paulo não se assume. O Rio de Janeiro assume o samba; a Bahia, a música afro e o axé; Minas Gerais tem o Clube da Esquina e São Paulo tinha, antes do rap, Demônios da Garoa e Adoniram Barbosa. E também o rock. Mas eles não falavam a nossa língua, dos nossos problemas”.
Sobre a presença da música black nas baladas de classe média ele diz: “Cantar para playboy não é uma conquista. Pelo menos não no meu ponto de vista. Conquista seria ampliar os nossos negócios onde está o nosso povo, a massa”, diz.
Ainda nesta edição, no palco do Manos e Minas, o público assiste ao cantor e compositor Rodrigo Campos. Natural de São Matheus, em São Paulo, ele conta que entrou no meio musical tocando cavaquinho e percussão em rodas de samba. Começou a compor aos 12 anos de idade e estudou na Fundação das Artes de São Caetano. Passou a acompanhar os grandes nomes da música brasileira até se tornar, ele mesmo, uma revelação. No reperório, as músicas Califórnia Azul e Sete Vela, ambas assinadas por ele.
E no quadro A rua é nóiz, comandado pelo rapper Emicida, o público confere a cantora Graça Cunha, que já emprestou a voz para mais de 1500 trabalhos de locução em rádio, tevê, cinema e jingles. Ela, que ainda integra a banda do programa Altas Horas, comandado por Serginho Groisman na Rede Globo, fala sobre sua carreira e sobre sua participação na montagem brasileira do musical Hairspray.
Manos e Minas possui reapresentação à 1h30, na madrugada de sábado para domingo.
Na conversa com a repórter Cristiane Gomes, ao ser questionado se o rap está ganhando mais espaço na sociedade e conquistando parcerias com outros tipos de som, Brown foi enfático: “Não está dando pra contar vantagem não. Por que São Paulo é uma cidade muito racista, muito preconceituosa. A gente sente na pele isso”.
Ele completa o raciocínio dizendo: “A música que representa São Paulo é o rap. Mas parece que existe uma vergonha disso. São Paulo não se assume. O Rio de Janeiro assume o samba; a Bahia, a música afro e o axé; Minas Gerais tem o Clube da Esquina e São Paulo tinha, antes do rap, Demônios da Garoa e Adoniram Barbosa. E também o rock. Mas eles não falavam a nossa língua, dos nossos problemas”.
Sobre a presença da música black nas baladas de classe média ele diz: “Cantar para playboy não é uma conquista. Pelo menos não no meu ponto de vista. Conquista seria ampliar os nossos negócios onde está o nosso povo, a massa”, diz.
Ainda nesta edição, no palco do Manos e Minas, o público assiste ao cantor e compositor Rodrigo Campos. Natural de São Matheus, em São Paulo, ele conta que entrou no meio musical tocando cavaquinho e percussão em rodas de samba. Começou a compor aos 12 anos de idade e estudou na Fundação das Artes de São Caetano. Passou a acompanhar os grandes nomes da música brasileira até se tornar, ele mesmo, uma revelação. No reperório, as músicas Califórnia Azul e Sete Vela, ambas assinadas por ele.
E no quadro A rua é nóiz, comandado pelo rapper Emicida, o público confere a cantora Graça Cunha, que já emprestou a voz para mais de 1500 trabalhos de locução em rádio, tevê, cinema e jingles. Ela, que ainda integra a banda do programa Altas Horas, comandado por Serginho Groisman na Rede Globo, fala sobre sua carreira e sobre sua participação na montagem brasileira do musical Hairspray.
Manos e Minas possui reapresentação à 1h30, na madrugada de sábado para domingo.
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