A filosofia e a televisão são opostas, diz Marcia Tiburi no Provocações
Foto: Jair Bertolucci/TV Cultura
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Professora universitária e colunista da revista Cult, a filósofa aceitou também o desafio de ser uma das mediadoras do programa Saia Justa, do canal GNT |
Professora universitária e colunista da revista Cult, Marcia aceitou também o desafio de ser uma das mediadoras do programa Saia Justa, do canal GNT. “A filosofia e a televisão são muito opostas. Quando eu fui para a tevê foi para participar desse circo”. Ela chegou até a ser considerada a sex symbol do programa, mas reage ao comentário: “Credo! Que decadência!”.
As Mulheres e a Filosofia, Filosofia Cinza e Metamorfoses do Conceito são alguns de seus livros publicados e que abordam temas como ética, estética e filosofia do conhecimento. “Os homens sempre foram donos do pensamento e do discurso. A filosofia é um território de disputas e as mulheres não estavam autorizadas a entrar nesse lugar”. Mas Marcia entrou.
Considerada por muitos uma filósofa nietzschiana, ela declara: “Nietzsche é o melhor que tem pra gente ler. É um cara que estava falando com as pessoas, não estava preocupado só em desenvolver teorias metafísicas...”.
Além de ser provocada por Abujamra, a convidada também soube ser bem provocativa em suas declarações e se negou a responder a algumas perguntas: “Nem quero falar sobre isso”.
Marcia encerra o programa dizendo: “Tudo o que eu queria falar se resume em uma palavra: silêncio”.
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