Repórter Eco, em novo horário, alerta sobre a extinção do Cambuci
A próxima edição do Repórter Eco entra no ar agora em novo horário, às 18h de domingo (19/9), e traz uma curiosidade que poucos paulistanos conhecem. A origem do nome do bairro Cambuci e a ameaça de extinção da árvore de mesmo nome.
Bastante abundante na região, a espécie de árvore frutífera nativa da Mata Atlântica de nome Cambuci originou o nome do bairro que fica na zona sul da capital de São Paulo. Tropeiros e bandeirantes que ali passavam para descansar colhiam o fruto – de sabor ácido e rico em vitamina C – e o colocavam na arguadente para saborear. Dizem também que aproveitavam como repelente. Com o abatimento das árvores ocasionadas pelo crescimento da cidade, esta tradição se perdeu e cada vez menos as pessoas que ali moram ou trabalham conhecem a história.
Na reportagem de Márcia Bongiovanni, o aposentado Antonio Maciel, que passa há mais de quarenta anos em frente ao cambuzeiro mais antigo do local, no Largo do Cambuci, diz que não reconhece a árvore. “No norte eu saberia, bororó, catingueira, cabrauna, arueira... mas esta aí eu não sei." Cambuci já faz parte da rota gastronômica da cidade, resultado do trabalho da incubadora de projetos sociais da prefeitura, que quer resgatar a história do bairro e transformar o fruto em econegócio.
Ainda nesta edição, a repórter Cláudia Tavares entrevista o biólogo e ecologista norte-americano Michael Hansen, durante sua visita ao Brasil. Ele é uma referência mundial em termos de organismos geneticamente modificados e há 15 anos estuda os impactos desses alimentos na saúde das pessoas. Seu alerta aos brasileiros é que a engenharia genética pode resultar em produtos prejudiciais aos consumidores. Além disso, completa com uma declaração inesperada: "E quanto ao meio ambiente, as colheitas de transgênicos aumentam o uso de pesticidas ao invés de diminuí-lo, ao contrário do que as pessoas pensam".
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