Passione - E o mistério continua...
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Silvio de Abreu, Denise Saraceni e Werner Schunemann - Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal |
“O assassino está entre os personagens atuais. Não vou tirar ninguém da cartola. Quem se lembra do 1º capítulo pode conseguir algumas pistas. Foi uma dica que eu dei desde o início para que as pessoas prestassem atenção na primeira fase da novela”, comentou o autor que manteve o suspense durante toda a entrevista. Perguntado se a reação do público influenciou na escolha da vítima, Silvio foi preciso: “Desde o início, Saulo já era o escolhido pelo seu caráter determinante para a história. E por isso mesmo o personagem continua na trama”, disse. “Eu não estou de férias. O Saulo não chegou ao fim”, revelou Schunemann.
O ator defendeu seu personagem, brincando com a “ética” de Saulo: “Ele dizia que ia fazer uma coisa, ia lá e fazia mesmo. Não enganava ninguém.” A personalidade dos personagens foi bastante pensada e trabalhada pela direção da trama. Denise contou que a escolha de cada ator levou em conta essa virada na história: “Cada um deles tem dois lados. Muitos já enganaram e mentiram. E a gente precisava de atores que tivessem empatia com o público para criar essa ligação com o telespectador.”
Para Silvio, o objetivo foi alcançado. O autor criou o personagem especialmente para Werner e fez questão de elogiar o ator pelo tom de deboche que ele imprimiu a Saulo: “Ele enfrentava a Fernanda (Montengero), ele não tinha medo dela. Desconcertava os demais personagens com esse sarcasmo tão típico dele.”
Mas o primogênito da família Gouveia não é o único que morre na trama. Nos próximos capítulos, o telespectador vai conhecer mais uma vítima. “A próxima morte não tem nada a ver com a parte policial da novela. É uma morte melodramática e eu vou revelar o assassino na cena do crime. Vocês vão ter é que correr atrás do assassino do Saulo”, contou Silvio mostrando que o mistério só deve mesmo ser revelado mais para o fim da novela.
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