Resgate do Chile foi uma lição também para os repórteres
Durante o resgate dos mineiros, no meio da semana, a repórter Fabiana Teixeira, da Record, fez da cobertura - um fato que mexeu com o mundo - o seu festival de lamentações – “estamos aqui no deserto do Atacama, no Chile, sem nada para comer. Eu e minha equipe só temos água que o governo chileno nos dá. Por aqui não tem nada para podermos comprar e, quem está aqui, se sair não pode voltar. Não temos onde dormir, isso só vai acontecer quando tudo aqui acabar e vamos poder voltar ao nosso hotel”. E, aí, os seus tantos telespectadores certamente se perguntaram: e eu com isso?
Caso de também perguntar: o que ela esperava encontrar por ali? Um shopping, uma lanchonete do Mc Donald’s, um carrinho de Hot Dog ou o Fasano? Alguns repórteres, mal orientados, precisam entender que o culto ao ego e à própria imagem devem ficar limitados ao espelho do banheiro de casa. E olhe lá.
O jornalista não pode, em nenhuma situação, se preocupar em virar notícia. Precisa, isto sim, reportar o que acontece, papel na mão com os dados colhidos no local, sem trocar nomes ou estado civil de ninguém. Ou querer botar a culpa em alguém pela falta de informações.
A cobertura do resgate no Chile deixou, entre tantas outras coisas, mais esta lição.
Com informações da coluna Canal 1









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