Ingrid Betancourt faz revelações exclusivas à TV Cultura
Especial com a ex-refém das FARC vai ao ar neste domingo (14/11), às 20h30 - Foto: Divulgação/TV Cultura |
Numa entrevista emocionada, concedida à jornalista Maria Cristina Poli, Ingrid faz revelações exclusivas sobre o martírio no cativeiro e a relação entre os sequestrados e os guerrilheiros. Também fala sobre a saudade que sentia dos filhos, o papel das FARC e o recém-lançado livro Não há silêncio que não termine (Companhia das Letras).
O programa tem início com a sua libertação numa cinematográfica operação do Exército colombiano, em 2008. “Essa é uma das partes mais emocionantes do especial, em que Ingrid fala sobre o resgate”, enfatiza Poli.
Em seguida, o público confere detalhes a respeito de seu sofrimento e das humilhações que sofreu na selva colombiana, bem como os conflitos internos. Ingrid ainda dá sua definição sobre o que representa as FARC, atualmente.
A ex-refém também fala sobre a polêmica gerada em função da indenização de US$ 6,5 milhões que pediu ao governo colombiano e de sua mágoa com o povo daquele país, que, segundo ela, desde então a vê como alguém sem caráter.
A ex-refém também fala sobre a polêmica gerada em função da indenização de US$ 6,5 milhões que pediu ao governo colombiano e de sua mágoa com o povo daquele país, que, segundo ela, desde então a vê como alguém sem caráter.
Betancourt diz que sentia muita saudade dos filhos e que até tentou esquecê-los para diminuir o sofrimento. E que carregava uma foto deles junto de si, assim como uma chave de um apartamento, para ter a sensação que podia abrir algo. Conta, ainda, que não teve relações afetivas durante o cativeiro, que se anulou como mulher e até parou de menstruar.
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