Geraldo Alckmin é o entrevistado de Kennedy Alencar no É Notícia deste domingo

Geraldo Alckmin e Kennedy Alencar - Foto: Renata de Paula

Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na tarde deste sábado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) classificou a atual política fiscal do Brasil como "frouxa" e, ao falar de inflação e câmbio fiscal, declarou: "Eu diria que no Brasil, tão grave quanto a corrupção, é o desperdício". Sobre as obras para a Copa do Mundo - que acontecerá no Brasil em 2014 - Alckmin contou que a construção do terceiro terminal no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, e a construção do segundo terminal e mais uma pista, no aeroporto internacional de Viracopos, na cidade de Campinas (SP), são as grandes prioridades neste momento.

Apesar da derrota de José Serra na eleição presidencial, o entrevistado pondera que o candidato do PSDB fez uma boa campanha. "Quando perdemos uma eleição, é porque faltaram votos", brinca. Alckmin também defendeu as discussões sobre aborto e religião, travadas pelos candidatos durante a campanha. "Isso faz parte do debate. O PSDB respondeu uma demanda da sociedade". Ainda sobre o partido, o governador de São Paulo afirmou que discorda da declaração dada por Fernando Henrique Cardoso (em recente entrevista para Kennedy Alencar, no É Notícia), de que José Serra não deve ser candidato a presidência do PSDB.

Quanto ao governo de Dilma Rousseff (PT), Alckmin preferiu não opinar, porque acredita que ainda é muito cedo para fazer análises. "Eu torço para que ela faça um bom governo, porque isso é bom para o Brasil", comentou. Já sobre o ex-presidente Lula (PT), Alckmin destacou: "Eu acho que ele teve o valor de uma vida bonita, de ser um operário que chegou à Presidência da República, mas, eu acho que o PT não deu um bom exemplo do ponto de vista ético".

O entrevistado também falou sobre o caso de abuso de poder por parte de policiais civis, em uma delegacia de São Paulo. Recentemente, foram divulgadas imagens de uma mulher, suspeita de que ter recebido suborno, sendo despida durante revista feita por policiais homens. Alckmin condenou o vazamento das imagens sigilosas, mas fez questão de ressaltar que o caso (que já havia sido arquivado) foi reaberto para investigação e repudiou o comportamento dos policiais: "O importante é não haver impunidade".

Na mesma entrevista, Geraldo Alckmin relembrou sua relação com Mário Covas, contou que ele foi seu professor na política, falou do grande carinho que tinha pelo amigo e disse que a última frase que escutou de Covas, antes de sua morte (em seis de março de 2001) foi: "Obrigado por tudo".

A entrevista completa irá ao ar neste domingo, 27, à 0h30, no programa É Notícia, apresentado por Kennedy Alencar, na RedeTV!.