Rafael Cortez no Provocações desta terça
“As celebridades hoje são tão efêmeras. Elas têm um papel de chegar, sorrir e sumir daqui a pouquíssimo. Dá um certo medo”. Essa é a opinião do convidado do Provocações desta terça-feira (22/11), Rafael Cortez, que não se ilude com anotoriedade que lhe deram. “Daqui a pouco pode ter um cara mais jovem, mais barato e mais bonito. Ninguém leva vantagem sendo celebridade. As celebridades são pessoas muito vazias”. No ar às 23h.
Jornalista, humorista e repórter no programa CQC, Rafael compara a versão nacional do programa com a original: “o argentino tem um tipo de humor mais ácido que o brasileiro, tanto que o CQC da Argentina é muito mais politizado do que o nosso. A gente teve que se submeter a essa coisa de cobrir celebridades, de falar com pessoas públicas, de ir a festas, etc, porque o nosso público exige isso”.
Fala também sobre os dois lados do sucesso que adquiriu por conta do programa: “o melhor do CQC também é o pior do CQC. Toda coisa bacana de ter uma projeção, de virar um cara que tem um ‘aproach’ com as menininhas, isso é muito legal e também é muito chato”.
Questionado sobre de quem é mais próximo na atração da Band, é acertivo: “Oscar Filho e Danilo Gentili”. Porém, assume que é muito distante do Marcelo Tas. “Eu o admiro. Vejo muitos defeitos no Marcelo. Mas o admiro muito elamento não ter convívio com ele”.
Como músico, Rafael lançou um CD chamado Elegiada Alma. Sobre o processo, conta: “Eu tinha uma demo preparada. As gravadoras ouviram e tinham muito interesse em lançá-lo, desdeque houvesse alguma concessão da minha parte para o humor, de modo a tornar o CD comercial”. Resultado? Ele preferiu abrir mão da parceria privada e produziu o disco de forma independente.
Ainda sobre sua carreira, Rafael analisa a situação dos humoristas hoje: “o pior momento é agora, no sentido que tantas pessoas estão tão caretas, tão conservadoras e tão chatas em cima do que os humoristas andam fazendo”.
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