"As travestis são vistas como um resquício do Carnaval" diz Laerte à Marília Gabriela

Foto: Carol Soares/SBT

No "De Frente Com Gabi" deste domingo, 12 de fevereiro, Marília Gabriela entrevista Laerte Coutinho, um dos mais importantes cartunistas do Brasil. Laerte vem ao programa para falar sobre seus 40 anos de carreira, sobre as crises profissionais e pessoais que enfrentou nos últimos anos e sobre sua escolha pelo crossdressing, que ele prefere chamar de travestismo.

Confira abaixo as melhores frases daentrevista:

• Humor não quer dizer ficar alegre o tempotodo.

• 2003 foi uma ano de muita coisa intensa emudanças para mim.

• É a pior coisa do mundo, pensei em parar,porque tudo perde o sentido. (sobre a perda do filho)

• Eu me lembro de ter experimentado saiotese querer me maquiar. Mas também não deixei de jogar bola e ser um meninonormal. (na infância)

• No Brasil as pessoas curtem muito o travesti,é um fato: travesti sempre foi muito procurado e muito demonizado.

• Neste momento não estou usando peças masculinas,só tenho algumas camisetas básicas.

• Essa recusa de não compreender a identidadede gênero me deixa muito irritado. (sobre terem pedido para que ele nãousasse o banheiro feminino em uma pizzaria)

• Meus filhos já sabiam e minha namorada também.Eu continuo com ela. (sobre a bisexualidade)

• Eu liguei para os meus pais e disse que iasair uma matéria dizendo que eu me visto de mulher, e que era verdade.

• Me sinto muito intenso dentro da transgenerealidadee sinto que não é uma coisa fugaz, não é uma moda.

• As travestis são vistas como um resquíciodo Carnaval.

• As lojas de roupa (feminina) me tratam muitobem.

• Eu depilo as pernas com lâmina, o corpo comcera e o rosto com laser.

• Eu tenho uma maiô, mas ainda não usei.

Neste domingo, 12 de fevereiro, à 00h15.