quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conexão Repórter denuncia fatos alarmantes sobre os bastidores das passarelas

Foto: Roberto Nemanis/SBT
No Conexão Repórter desta quinta-feira, 31 de maio, Roberto Cabrini revela o documentário exclusivo "O outro lado da passarela". Em uma investigação jornalística que durou cinco meses, Cabrini revela os bastidores alarmantes do mundo das candidatas a modelo, o lado pouco conhecido da mais desejada profissão para tantas jovens brasileiras.

A reportagem mostra, sem retoques, as armadilhas perigosas no caminho de meninas que querem alcançar a fama e  o reconhecimento: pressões desumanas, tráficode influência, drogas e propostas indecentes como a de se prostituir emtroca de um suposto lugar ao sol. "Há anos planejava documentaro lado sujo deste glamour. São brasileiras que deixam suas casas sonhando em se tornarem  top models e acabam submetidas a situações constrangedoras e indignas", conta o editor-chefe do Conexão Repórter, RobertoCabrini.

Com o conhecimento do Ministério Público, uma jornalista do programa se passou por candidata a modelo e se infiltrou nesse meio de agências, empresários, intermediários. São mais de 100 horas de gravações e de encontros registrados com câmeras escondidas, percorrendo agências, algumas sérias, outras não. A jornalista gravou encontros, seleções, provas e todo tipode oferta. Um mundo onde se escondem aliciadores inescrupulosos.

Exemplos de frases desses agentes documentadaspela investigação do Conexão Repórter:

- "Para ganhar dinheiro tem que sersafada".
- "Eu só trabalho com fichas rosas (prostitutasde luxo) porque eu tenho que ter a certeza de que se um cliente, um convidadomeu se interessar por você, você vai sair com ele, entendeu? Não possodesapontar o meu convidado. Os convidados dos nossos eventos são pessoasda classe AA, pessoas da mídia como jogadores, repórteres, artistas. Nãosão o tipo de pessoas que pagam para sair com mulher porque eles precisam.Eles pagam porque eles querem".
- "Tem uma modernidade que a gente chamano meio desse ramo de "Dança das Cadeiras". O cara fica sentadoe você dança em cima dele. Em 30 minutos, você leva R$ 800 reais".

A identidade da produtora-repórterque se passou como a candidata modelo é mantida em segredo.
Em uma entrevista que faz parte dodocumentário, ela relata suas experiências :

- "O dinheiro vem muito fácil para quemquer ser "ficha rosa" (prostituta de luxo). Eu tive exemplo demenina que pode tirar 3 mil reais em uma semana".
- "A gente se sente como uma mercadoria,um produto".
- "Nas conversas, os caras perguntavamcomo era o meu quadril, meu rosto, a minha cintura".

O programa é intercalado por entrevistasfeitas por Roberto Cabrini com vítimas do lado obscuro da profissão demodelo. A reportagem registra os convites para o chamado teste do sofá,sexo em troca de promessas de sucesso.

E ainda: as dietas mirabolantes e as cirurgiasplásticas. A obsessão pela magreza que pode levar a casos extremos comoo da modelo Ana Carolina Réston. Nascida em uma família de classe média,ela sonhava em ser modelo desde criança. Morreu aos 21 anos, anoréxica,com 40 quilos. Roberto Cabrini mostra como está a família, seis anos apósa tragédia.

"O Outro Lado da Passarela",nesta quinta, logo após "A Praça é Nossa", à 0h no SBT.

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