Conexão Repórter investiga clínicas clandestinas de aborto

Roberto Cabrini entrevista Dona Kika, uma das chamadas "aborteiras" - Foto: Divulgação/SBT

No ConexãoRepórter desta quinta-feira, 01 de novembro, um documentárioprofundo sobre uma questão polêmica e delicada: o aborto. Durante dois meses, Roberto Cabrini investigou o funcionamento de clínicas clandestinas de alto padrão, que burlam as leis e interrompem a gravidez de mulheres dispostas a pagar até cinco mil reais pelo procedimento. O telespectador vai ver também a realidade de mulheres pobres, que se submetem a antigas práticas de aborto nas mãos das chamadas "aborteiras", sem nenhuma higiene e com grande risco de morte.

E ainda: a história da jovem que engravidou depois de um estupro e o passo a passo de um aborto autorizado pela justiça.


Confira frases do programa:

"Eu faço isso há 38 anos e sou muitorespeitado no mercado por esse assunto. Se você está grávida, pelo toqueeu sei, mas eu não dou nenhuma informação sem examiná-la". (médicoque faz aborto em uma clínica particular de São Paulo)

"Às vezes eu me pego pensando queeu podia ser mãe de uma criança de 7 ou 8 anos. Se seria menino ou menina.Qual seria o rosto e o que teria acontecido". (personagem que fezaborto com médico que atua na clínica particular)

"Na minha juventude eu já fiz dezabortos. Eu já fiz abortos até o sexto mês de gestação". (Dona Kika,aborteira)

"Vocês não tem noção da dor que é.Eu comecei a ter febres e fui para a sala de cirurgia em um hospital próximode casa para fazer a curetagem. O bebê estava morto entrando em decomposiçãodentro da minha barriga. Eu estava com uma infecção generalizada". (Laura, personagem que fez aborto com a aborteira Dona Cícera)


É nesta quinta-feira, 0h, logo após "APraça é Nossa", no SBT.