Globo Mar viaja para a Noruega para mostrar a pesca do tradicional bacalhau
Foto: Repórter Ernesto Paglia e o professor Marcelo Vianna, biólogo consultor do ‘Globo Mar’, em viagem a Noruega. Crédito: Divulgação/Globo |
“Lá
os pescadores saem diariamente às cinco horas da manhã e só retornam
quando os porões dos barcos estão cheios, o que acontece por volta das
cinco da tarde. E ao contrário do que muita gente pensa, o bacalhau tem
cabeça e é um peixe bem grande”, explica Ernesto Paglia. Assim que os
peixes são desembarcados, eles já começam a ser processados. Todas as
partes do animal são muito bem aproveitadas pelos pescadores: primeiro
são retiradas as vísceras e órgãos como o fígado e o estômago, que são
consumidos no próprio país. Em seguida, retiram a cabeça e a língua, que
também têm valor comercial e são bastante apreciados pelos
noruegueses. Só depois dessas etapas, o bacalhau é salgado pela primeira
vez e vai para os frigoríficos para seguir viagem de caminhão para
Portugal, de onde é então distribuído para o mundo todo, inclusive para o
Brasil, que é hoje o maior consumidor mundial de bacalhau.
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