Filmes da TV Brasil de 08 a 19 de abril de 2015

Quarta-feira, 08 de abril (madrugada de quarta para quinta-feira)

Etnodoc – Vaqueiros Encantados

0h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Marcia Paraiso e Ralf Tambke.

Pé descalço, chapéu de palha de carnaúba, camisa bordada a mão e fé, seja em São Sebastião ou no “Caboclo Boaventura”. Esse é o vaqueiro marajoara, personagem do documentário “Vaqueiros Encantados”.

Filmado nas fazendas de Soure, Arquipélago do Marajó, o filme apresenta um universo pouco conhecido pela maioria dos brasileiros. Um ofício que é repassado de geração a geração, e que preserva, até os dias atuais, quase as mesmas formas de trabalho dos antepassados.

O vaqueiro trabalha com muita força bruta, resistência, coragem e o suporte do cavalo marajoara, raça brasileira de equino adaptada às características da região. Durante metade do ano o arquipélago fica coberto pelas águas, metade do ano submerso.

Com direção de Marcia Paraiso e Ralf Tambke, o documentário "Vaqueiros Encantados" revela também a importância da força espiritual na manutenção e preservação cultural do vaqueiro do Marajó.

Reprise. 26 min.

Classificação Indicativa: Livre

Horário: 0h00

Quinta-feira, 09 de abril (madrugada de quinta para sexta-feira)

Mama África – Os Combatentes da Malária

0h30, na TV Brasil

Ano: 2009. Título original: Les faucheurs de Palu. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Patrice Desenne.

Quase 10% da população mundial sofre de malária. Ainda não há uma correlação entre as zonas do mundo, mas a malária é prevalente nas regiões dos países mais pobres.

O documentário francês “Os Combatentes da Malária” tenta mostrar que a luta contra a malária é a luta contra a pobreza e para o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos, para o direito ao trabalho das mulheres e a educação das crianças.

Dirigido por Patrice Desenne, o filme apresenta o exemplo de Benin, investigando a realidade da implantação de esforços financeiros contra essa doença.

Reprise. 52 min.

Classificação Indicativa: 12 anos

Horário: 0h30

Sexta-feira, 10 de abril (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – Quem matou Pixote?

0h, na TV Brasil

Ano: 1996. Gênero: drama. Direção: José Joffily, com Cassiano Carneiro, Luciana Rigueira, Joana Fomm, Tuca Andrada, Roberto Bomtempo, Carol Machado, Maria Luísa Mendonça, Antônio Abujamra, Paulo Betti.

Baseado nos livros “Pixote Nunca Mais”, de Cida Venâncio, e “Pixote, a Lei do Mais Fraco”, de José Louzeiro, o filme “Quem Matou Pixote?” conta a estória de vida do ator Fernando que interpretou o menino de rua, também chamado Fernando, no filme “Pixote - A Lei do Mais Fraco”, de Hector Babenco.

Após o estrondoso sucesso com o filme de Babenco, Fernando nunca conseguiu se destacar novamente, apesar do esforço para reconquistar o posto de ator mirim prodígio. Frustrado, acaba se envolvendo em crimes, traçando para si um caminho sem volta.

Marcado por um personagem que interpretou intuitivamente, talvez por saber bem o que era aquela realidade retratada no filme, Fernando viveu Pixote até ser assassinado em agosto de 1987.

Reprise. 110 min.

Classificação Indicativa: 14 anos

Horário: 0h

Sábado, 11 de abril

Mama África – Ouaga Paradiso

22h30, na TV Brasil

Ano: 2010. Título original: Ouaga Paradiso. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Thierry Robert.

O documentário "Ouaga Paradiso" acompanha o trabalho de quatro jovens diretores de Burkina Faso, símbolos de uma nova geração de cineastas africanos, rumo ao FESPACO, o maior festival de cinema do continente.

A produção é um mergulho na luta diária de cineastas para realizar seus filmes. Uma viagem através do espírito incrível que os motiva para superar todos os desafios. O longa não trata apenas da mera oportunidade de fazer filmes, mas aborda questões relacionadas aos ideais de vida e à dificuldade de concretizar sonhos.

Dirigido por Thierry Robert, o documentário é em certos momentos engraçado, às vezes pungente, mas sempre fascinante. A estreia internacional do filme ocorreu no Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (FESPACO) de 2011.

Inédito. 56 min.

Classificação Indicativa: 12 anos

Horário: 22h30

Sábado, 11 de abril

Cine Nacional – O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro

23h30, na TV Brasil

Ano: 1969. Gênero: aventura. Direção: Glauber Rocha, com Maurício do Valle, Odete Lara, Othon Bastos, Hugo Carvana, Jofre Soares, Lorival Pariz, Rosa Maria Penna, Emanuel Cavalcant, Mário Gusmão, Vinícius Salvatori, Sante Scaldaferri.

O pistoleiro Antônio das Mortes é contratado para matar o novo líder do cangaço no sertão nordestino. Contudo – durante e após sua missão – Antônio passa a rever suas atitudes e, movido por remorso, entra em conflito com um “coronel” que domina a região e os jagunços que o servem.

Dirigido por Glauber Rocha, o filme “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” é um clássico do Cinema Novo que retrata a inversão de papéis sociais. O longa realizado em plena ditadura militar recebeu o Prêmio Luis Buñuel e o Prêmio da Confederação Internacional de Cinema de Arte e Ensaio - XXI Festival de Cannes (1969).

Reprise. 95 min.

Classificação indicativa: 14 anos

Horário: 23h30

Sábado, 11 de abril (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV (Novos Olhares) – Acidente

03h00, na TV Brasil

Ano: 2006. Gênero: documentário. Direção: Cao Guimarães e Pablo Lobato. Coprodução: Cinco em Ponto e Teia, Fundação Padre Anchieta - TV Cultura, Rede Minas, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

Um poema composto por nomes de 20 cidades mineiras com até seis mil habitantes ganha forma por meio de sons e imagens produzidos pelo imprevisto encontro entre a equipe de filmagem e os personagens reais. Neste contexto, cada palavra do poema é um nome de cidade e cada cidade, um ponto do percurso.

Num movimento de imersão e submersão, o documentário “Acidente” desliza por esses lugares através de duas camadas narrativas. Uma formada pela história do poema e outra, pelos eventos ordinários que surgem acidentalmente diante da câmera em cada uma das cidades. O documentário fomenta uma percepção aberta, que deixa mesclar o cotidiano de cada lugar, e atenta para eleger um acontecimento qualquer, possível de se relacionar com o poema e capaz de revelar o quanto a vida é imprevisível e acidental.

Reprise. 52 min.

Classificação Indicativa: Livre

Horário: 03h00

Domingo, 12 de abril

Festival Mazzaropi – Jeca e seu filho preto

18h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 1978. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner. Codireção: Berilo Faccio, com Amácio Mazzaropi, Mazzaropi, Geny Prado, Yara Lins, Elizabeth Hartman, Denise Assunção.

Em plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, falou às multidões sobre assuntos importantes como o preconceito racial. Neste filme, o saudoso humorista interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro.

O fato nunca pareceu lhe atormentar, mas incomoda os outros quando seu filho se enamora de uma moça branca filha de um rico fazendeiro.

Reprise. 104 min.

Classificação indicativa: Livre

Horário: 18h00

Domingo, 12 de abril (madrugada de domingo para segunda-feira)

Soy Loco Por Ti Cinema – Jean Gentil

0h00, na TV Brasil

Título original: Jean Gentil. País de origem: República Dominicana. Ano de estreia: 2010. Gênero: drama. Direção: Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas, com Jean Remy Genty, Paul Henri Presumé, Yanmarco King, Nadal Walcott.

O professor Jean Gentil está desempregado e anda incessantemente à procura de um trabalho. Com seus livros debaixo do braço, o homem é uma figura particular que se destaca entre as pessoas na multidão. Na cidade, o docente só consegue um emprego na construção civil, mas é incapaz de realizá-lo: ele é um intelectual.

Com os bolsos vazios, o professor decide deixar a selva de pedra e se dirige para o interior da ilha na esperança de encontrar uma melhor sorte. Mais e mais adentro, Jean Gentil alcança o coração da selva. O homem está cada vez mais sozinho consigo mesmo e com o seu criador, um Deus de quem teme ter sido abandonado.

Dirigido por Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas, o drama “Jean Gentil” foi reconhecimento em diversos festivais de cinema no continente americano. Entre outros, merecem destaque o Prêmio do Juri no Festival de Guadalajara e no Festival de Lima onde ainda recebeu o FIPRESCI, prêmio também ganho em Gramado. Já no Festival de Viña del Mar, no Chile, o filme venceu nas categorias Melhor Diretor e Melhor Ator.

Inédito. 84 min.

Classificação Indicativa: 18 anos

Horário: 0h00

Quarta-feira, 15 de abril (madrugada de quarta para quinta-feira)

Etnodoc – O Canto da Lona

0h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Thiago Mendonça, com Sonia Gray, Hudi Rocha, Lerida Coutinho, Walter de Almeida, Camila Urbano. Bel Borges e Carlos Francisco.

O documentário “O Canto da Lona” aborda o cotidiano do circo a partir dos depoimentos de artistas que vivenciaram a realidade da família circense em apresentações país afora. O filme acompanha cinco antigos artistas do circo caipira paulista.

A produção revela diversas etapas da manifestação cultural, desde o momento em que se reúnem para a criação de uma pequena apresentação circense até o processo de ensaios e preparação, com suas dificuldades e conflitos.

Nesse percurso, o documentário resgata depoimentos e conversas dos integrantes. Eles rememoraram os processos de criação e produção nos circos paulistas vividos pelos participantes desde a década de 1930, especialmente no campo da criação musical.

Os artistas que participam do filme “O Canto da Lona” vivenciaram de modos diversos a história do circo no interior paulista em sua profunda relação com a cultura caipira. Cada um deles traz consigo um grande repertório cultural e artístico acumulado durante anos de vida e trabalho circense.

Embora, atualmente, alguns dos entrevistados estejam em residências fixas, são circenses de nascimento e têm a tradição familiar itinerante. Durante décadas os artistas viajaram pelo território nacional promovendo a alegria.

Dirigido por Thiago Mendonça, o documentário partilha da memória individual dos integrantes do grupo, privilegiando a dimensão subterrânea ou marginal da história do circo.

Reprise. 26 min.

Classificação Indicativa: Livre

Horário: 0h00

Quinta-feira, 16 de abril (madrugada de quinta para sexta-feira)

Mama África – Justiça em Agadez

0h30, na TV Brasil

Ano: 2004. Título original: Justice à Agadez. País de origem: França/Niger. Gênero: documentário. Direção: Christian Lelong.

Em Àgadez, na Nigéria, há polícia e tribunais, como nos outros lugares. Ao mesmo tempo, porém, existe um segundo sistema judicial parte de um legado da tradição muçulmana.

O Cadi é um tipo de justiça tradicional, cuja referência é o Alcorão. Cadi da Sharia não tem nada a ver com fanatismo. Trata-se da ponderação e da psicologia do senso comum e conhecimento das realidades.

O documentário dirigido por Christian Lelong mostra que as audiências do Cadi são o espaço onde se representa toda uma sociedade. Eles também oferecem um olhar para a tradição muçulmana, livre de clichês e chavões.

Reprise. 52 min.

Classificação Indicativa: 14 anos

Horário: 0h30

Sexta-feira, 17 de abril (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – A Erva do Rato

0h, na TV Brasil

Ano: 2008. País de origem: Brasil Gênero: Drama. Direção: Júlio Bressane, comAlessandra Negrini, Selton Mello.

O drama dirigido por Júlio Bressane, livremente inspirado em contos machadianos, retrata as relações afetivas de um casal.

Ele e Ela andam por um cemitério perto da costa. Os pronomes são seus nomes. Eles não se conhecem e são as únicas criaturas vivas naquele lugar. Num certo momento, pisando numa pedra solta no chão, Ela tropeça e cai, e é prontamente ajudada por Ele. Ela, uma professora, cujo pai morrera três dias antes, agora não tem mais ninguém no mundo. Olhando para esta situação,

Ele se oferece para tomar conta dela pelo resto da vida. Este é o começo de um relacionamento sinistro.

O longa “A Erva do Rato” é estrelado por Alessandra Negrini e Selton Mello.

Reprise. 100 min.

Classificação indicativa: 16 anos

Horário: 0h

Sábado, 18 de abril

Mama África – Na alegria e na cebola

22h30, na TV Brasil

Ano: 2008. Título original: Pour le meilleur et pour l’oignon. País de origem: França e Nigéria. Gênero: documentário. Direção: Sani Elhadj Magori.

A cebola nigeriana, conhecida como “violeta de Galmi”, irriga os mercados do oeste africano com 400.000 toneladas produzidas anualmente.

Em Galmi, na Nigéria, Salamatou espera seu casamento há dois anos. Apressado pela família do noivo e pelas fofocas da comunidade, Yaro, pai da jovem, toma uma decisão: “O casamento acontecerá na colheita”.

Yaro sabe que para conseguir isto, precisa produzir mais e vender mais caro já que a cebola nigeriana impõe gastos no auge da colheita.

O documentário “Na alegria e na cebola” é dirigido por Sani Elhadj Magori.

Inédito. 52 min.

Classificação Indicativa: 14 anos

Horário: 22h30

Sábado, 18 de abril

Cine Nacional – Cidade Baixa

23h30, na TV Brasil

Ano: 2005. Gênero: drama. Direção: Sergio Machado, com Lazaro Ramos, Wagner Moura, Alice Braga, Jose Dumont, Harildo Deda, Maria Menezes, João Miguel.

Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) se conhecem desde garotos, sendo difícil até mesmo falar em um sem se lembrar do outro. Eles ganham a vida fazendo fretes e aplicando pequenos golpes a bordo do Dany Boy, um barco a vapor que compraram em parceria.

Naldinho (Wagner Moura) é ferido em uma briga e amigos o socorremUm dia surge Karinna (Alice Braga), uma stripper que deseja arranjar um gringo endinheirado no carnaval de Salvador a quem a dupla dá uma carona. Após descarregarem em Cachoeira, Deco e Naldinho vão até uma rinha de galos. Naldinho aposta o dinheiro ganho com o frete, mas se envolve em confusão e termina recebendo uma facada. Deco defende o amigo e ataca o agressor, mas os dois são obrigados a fugir no barco, rumo a Salvador.

Enquanto Naldinho se recupera, Deco tenta conseguir dinheiro para ajudar o amigo. Ao chegarem em Salvador a dupla reencontra Karinna, que está agora trabalhando em uma boate. Aos poucos a atração entre eles cresce, criando a possibilidade de que levem uma vida a três.

Dirigido pelo cineasta Sergio Machado, o longa “Cidade Baixa”, produzido por Walter Salles e com roteiro de Karim Ainoz e do próprio diretor, conta com grande elenco que reúne Lazaro Ramos, Wagner Moura, Alice Braga, Jose Dumont e João Miguel.

O filme nacional conquistou prêmios em diversos festivais. Em Cannes, o drama ganhou o Prêmio da Juventude. Já no Festival do Rio, venceu nas categorias Melhor Filme e Melhor Atriz (Alice Braga). O longa ainda recebeu outros reconhecimentos como a Menção Especial no Festival de Havana.

Reprise. 95 min.

Classificação indicativa: 18 anos

Horário: 23h30

Sábado, 18 de abril (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV (Novos Olhares) – Uma Encruzilhada Aprazível

02h45, na TV Brasil

Ano: 2006. Gênero: documentário. Direção: Ruy Vasconcelos. Coprodução: Ruy Vasconcelos, Alpendre Produções, TV Ceará, Fundação Padre Anchieta - TV Cultura, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

No sertão do norte do Ceará, um movimentado entroncamento rodoviário é observado por moradores que, alheios a ele, levam uma vida lenta e artesanal. O contraste entre quem passa e quem mora é o mote de “Uma Encruzilhada Aprazível”. Uma sorte de road-movie em que a estrada é mais sugerida do que explicitada.

Apreender o destino deste local de passagem é uma das tarefas do documentário, que apresenta os modos de vida presentes no entroncamento rodoviário, e em seu entorno, como uma alegoria da cultura do estado.

Reprise. 52 min.

Classificação Indicativa: Livre

Horário: 02h45

Domingo, 19 de abril

Festival Mazzaropi – Zé do Periquito

18h00, na TV Brasil

Ano: 1960. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi e Ismar Porto, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Roberto Duval, Nena Viana, Amélia Bittencourt.

Em “Zé do Periquito”, Mazzaropi interpreta Genó, um tímido e probre jardineiro de um colégio que se encanta por uma das alunas, Carmem. A jovem é filha de um empresário bem-sucedido mas que passa por dificuldades financeiras. Para poder conquistar a moça, Genó deixa o emprego de jardineiro e vai para outra cidade onde trabalha com seu realejo em busca de dinheiro. O realejo fica famoso e em pouco tempo, Genó consegue uma pequena fortuna.

As filmagens foram realizadas nos Estúdios da Vera Cruz, com locações em Santos. O longa conta ainda com números musicais de Mazzaropi, Agnaldo Rayol e Hebe Camargo, Cely Campello, Tony Campello, George Freedman, Paulo Molin e Carlão.

Reprise. 100 min.

Classificação indicativa: Livre

Horário: 18h00

Domingo, 19 de abril (madrugada de domingo para segunda-feira)

Soy Loco Por Ti Cinema – Ana e os lobos

0h00, na TV Brasil

Título original: Ana y los lobos. País de origem: Espanha. Ano de estreia: 1973. Gênero: drama. Direção: Carlos Saura, com Geraldine Chaplin, Fernando Fernán Gómez, José María Prada, José Vivó, Rafaela Aparicio, Charo Soriano, Marisa Porcel.

Ana chega em uma mansão isolada para trabalhar como governanta. A família que a recebe é formada por uma mãe dominadora e seus três filhos: João, que logo começa a enviar cartas eróticas para Ana; José, obcecado por armas e segurança; e Fernando, vítima de arrebatamentos místicos.

Dirigido pelo experiente cineasta espanhol Carlos Saura, o drama “Ana e os lobos” foi indicado a Palma de Ouro em Cannes como melhor filme. O longa foi reconhecido com o prêmio de melhor filme de língua espanhola pela Associação de Cronistas Cinematográficos da Argentina. O Círculo de Escritores da Espanha ofereceu os prêmios de Melhor Ator (Fernando Fernán Gómez), Melhor Atriz (Rafaela Aparicio), Melhor Fotografia e Melhor Música.

Na época da produção, a protagonista Geraldine Chaplin, filha do genial ator e cineasta Charles Chaplin, era casada com o diretor Carlos Saura e interpretou a personagem principal do premiado drama espanhol.

Inédito. 102 min.

Classificação Indicativa: 18 anos

Horário: 0h00