Filmes da TV Brasil de 09 a 17 de maio de 2015
Sábado, 09 de maio
DOC Especial – Nas rodas do choro
19h00, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário musical. Direção: Milena Sá.
O documentário “Nas Rodas do Choro” passeia pelo universo do choro tendo como interesse principal o processo de aprendizado deste gênero tipicamente brasileiro.
O choro não seria o que é sem as informais rodas, responsáveis pela permanência do gênero e o surgimento de novos protagonistas. Partindo dessa premissa, o filme visita a cena carioca para mostrar que o gênero que consagrou Pixinguinha se mantém vivo e fresco.
É com os músicos sentados em círculo, em bares, praças ou mesmo no quintal, que o choro acontece. O documentário se constrói por meio de depoimentos e trechos de apresentações, praticamente sem recorrer a material de arquivo. O passado, que traz ar nostálgico, é resgatado por histórias contadas pelos entrevistados.
Dentre os veteranos, estão lá Carlinhos Leite e César Faria, que foram integrantes do lendário conjunto "Época de Ouro", conjunto criado por Jacob do Bandolim na década de 1960.
Nomes como Joel Nascimento, Déo Rian, Bozó 7 Cordas e Odette Ernest Dias também marcam presença. Uma das rodas sagradas da década de 1970, que acontecia no bar Sovaco de Cobra, é rememorada por Luciana Rabello. Foi lá que ela e o irmão Raphael Rabello descobriram essa música.
Defendendo que o choro é uma expressão artística coletiva, informal e livre, o filme de Milena Sá ilumina, de forma leve e envolvente, essa tão espontânea sonoridade brasileira.
Reprise. 50 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00
Sábado, 09 de maio
Mama África – Nossas cabeças vibram
22h00, na TV Brasil
Título original: Ça vibre dans nos têtes - Made in Mali. País de origem: França. Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Kassim Sanogo.
No Korofina, o bairro Underground de Bamako, os jovens tocam rap, trançam cabelos, vendem roupas ou qualquer outro objeto. Uma coisa é certa: a criação impera noUnderground.
As crianças comem, dançam e vivenciam o rap o dia todo: as cabeças vibram. Morador do bairro, o diretor Kassim Sanogo termina a sua dissertação de filosofia na faculdade, mas é uma exceção e a sua vida já deu muitas voltas.
Inédito. 52 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h00
Sábado, 09 de maio
Ciclo Segunda Guerra – A Onda
23h00, na TV Brasil
Título original: Die Welle. País de origem: Alemanha. Ano: 2008. Gênero: drama. Direção: Dennis Gansel, com Frederick Lau, Max Riemelt, Jennifer Ulrich, Jürgen Vogel, Christiane Paul, Jacob Matschenz, Cristina do Rego, Elyas M'Barek.
Em uma escola da Alemanha, alunos têm de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo sendo contra sua vontade.
Após alguns minutos da primeira aula, o educador decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de "A Onda" ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação.
Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar "A Onda" pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com "A Onda", mas aí já é muito tarde.
O drama alemão dirigido por Dennis Gansel é inspirado no romance "The Wave" de Todd Strasser, publicado sob o pseudônimo de Morton Rhue. A trama é uma história de ficção baseada em fatos reais. Em abril de 1967, em uma escola de ensino médio em Palo Alto, na Califórinia, o professor Ron Jones fez o experimento mostrado no filme com os seus alunos e o chamou de "The Third Wave" (A Terceira Onda).
Indicado ao prêmio de Melhor Drama no Festival de Sundance, o longa "A Onda" teve a premiação de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação de Frederick Lau no German Film Awards, festival em que o produtor Christian Becker conquistou o bronze na categoria de Melhor Filme.
Inédito. 107 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00
Sábado, 09 de maio (madrugada de sábado para domingo)
DOC TV (Novos Olhares) – Avenida Brasília Formosa
02h45, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Gabriel Mascaro. Coprodução: Gabriel Mascaro, Plano Nove Produções, TV Universitária de Pernambuco, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)
No limite com a ficção, o documentário "Avenida Brasília Formosa" traça relações entre personagens do bairro de Brasília Teimosa (Recife). Personagens reais reencenam suas vidas e estabelecem uma rede de relações fictícias (ou não), a fim de revelar a multiplicidade de sentidos para o tradicional bairro popular de Recife.
Fábio, garçom e cinegrafista, registra importantes eventos no bairro. Em seu acervo são encontradas raras imagens da visita do presidente Lula às palafitas. Fábio é contratado pela manicure Débora para fazer um videobook. Ela vai tentar uma vaga em um reality show. Ele também grava o aniversário de cinco anos de Cauan, fã do Homem Aranha.
Outra história é a do pescador Pirambu, que vive em um conjunto residencial construído pelo governo. O local abriga ex-moradores das antigas palafitas, que deram lugar à Avenida Brasília Formosa.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h45
Domingo, 10 de maio
Festival Mazzaropi – A Banda das Velhas Virgens
18h, na TV Brasil
Ano de estreia: 1979. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, André Luiz Toledo, Gilda Valença, José Velloni.
No longa "A Banda das Velhas Virgens", Mazzaropi é um caipira que tem o sugestivo nome de Gostoso. Ele é o maestro de uma hilariante bandinha feminina formada por senhoras idosas e beatas. Orgulho da pequena cidade, a banda é mantida pelos donativos recolhidos pela igreja.
Os filhos de Gostoso se envolvem com os do patrão e ele resolve sair da fazenda para evitar perseguições. Expulso das terras onde vive, Gostoso recomeça a vida na cidade, indo morar em um depósito de ferro-velho na cidade. Ao encontrar um saco de joias ele é acusado de roubo e tem que fazer de tudo para provar sua inocência. Como o querido caipira vai se safar dessa vez?
Reprise. 100 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 18h
Domingo, 10 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
Soy Loco Por Ti Cinema – Puerto Padre
0h00, na TV Brasil
Título original: Puerto Padre. País de origem: Costa Rica. Ano de estreia: 2013. Gênero: drama. Direção: Gustavo Fallas, com Jason Pérez, Adriana Álvarez, Gabriel Retes, Leynar Gómez, Bernal García, Álvaro Marenco.
Quando sua mãe morre, Daniel busca seu padrinho. O homem é gerente em um hotel no porto de Puntarenas onde a mar de Daniel trabalhou uma vez. O hotel não é mais o que era e a qualidade do passado foi varrida pela decadência. À medida que Daniel descobre elementos de seu passado, o destino do rapaz vai se associando cada vez mais ao hotel e à possibilidade de mudança.
Dirigido por Gustavo Fallas, o drama "Puerto Padre" conquistou diversos prêmios no Festival da Costa Rica, seu país de origem: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Ator (Jason Smith), Melhor Atriz (Adriana Alvarez), Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia.
Já no Festival da Guatemala, o longa venceu nas categorias Melhor Atriz e Melhor Edição. No Festival de Montreal, o drama foi considerado o Melhor Filme.
Inédito. 86 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Segunda-feira, 11 de maio
Ciclo Segunda Guerra – Aimée & Jaguar
23h00, na TV Brasil
Título original: Aimée & Jaguar. País de origem: Alemanha. Ano: 1999. Gênero: drama. Direção: Max Farberbock, com Maria Schrader, Juliane Köhler, Johanna Wokalek, Elisabeth Degen, Heike Makatsch, Detlev Buck.
Em plena Segunda Guerra Mundial, a judia Felice Schragenheim (Maria Schrader)resolve permanecer em Berlim, mesmo havendo o perigo constante de ser capturada a qualquer momento pelos soldados nazistas. Tudo por causa de seu grande amor: Lilly Wust (Juliane Köhler), a pacata esposa de um soldado alemão e mãe de três filhos.
Entediada e insatisfeita com sua vida burguesa, Lilly arruma um ou outro caso extraconjugal, mas sem compromisso. Até que conhece a jornalista Felice que trabalha contra o regime clandestinamente. Entre as duas surge um arriscado romance que se desenrola com paixão, medo e turbulências em meio aos bombardeios e às perseguições da Gestapo.
Baseado em fatos reais, o drama alemão "Aimée & Jaguar", dirigido por Max Farberbock, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
Maria Schrader e Juliane Köhler ganharam o Urso de Prata de Melhor Atriz noFestival de Berlim. Aos 85 anos, a verdadeira Lilly Wust compareceu ao evento em 1999 para ajudar na divulgação do longa que abriu o festival da capital alemã.
Inédito. 125 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00
Terça-feira, 12 de maio
Ciclo Segunda Guerra – As obras de arte roubadas por Hitler
23h00, na TV Brasil
Título original: Hitler's Mountain of Stolen Art. País de origem: Alemanha. Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Petra Dormman.
Enquanto os nazistas estavam no poder, eles saquearam os bens culturais de cada território que ocupavam. Este foi realizado de forma sistemática com as organizações criadas especificamente para determinar quais coleções públicas e privadas seriam mais valiosas para o regime nazista.
À medida que as forças aliadas entravam na Europa ocupada, os nazistas começaram a armazenar as obras de arte roubadas em minas de sal e cavernas para proteção contra bombardeios aliados. Uma dessas minas de sal estava em Altaussee na Áustria.
No final da guerra, todo o depósito incluía mais de 22 mil obras de arte. Em abril de 1945, quando as tropas aliadas se aproximaram da mina de sal, Gauleiter August Eigruber deu ordens para explodi-la. Ele tinha oito bombas de 500 kg cada, dentro dos túneis. A destruição foi impedida no último minuto.
Inédito. 50 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h00
Quarta-feira, 13 de maio
Ciclo Segunda Guerra – Arquitetura da Destruição
23h00, na TV Brasil
Título original: Undergångens arkitektur. País de origem: Suécia. Ano: 1989. Gênero: documentário. Direção: Peter Cohen.
Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.
O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.
O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.
A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.
Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.
O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinonimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.
Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que o insucessos na vida artística – ele sonhava ser pintor ou arquiteto – acabou levando-o à vida política
Durante quatro anos, o diretor reuniu informações sobre Hitler para tentar estabelecer conexões entre a vida e a formação do tirano que chegou ao poder e promoveu um dos mais terríveis episódios da história mundial. Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército à condição de chefe supremo da nação alemã?
Inédito. 119 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h00
Quinta-feira, 14 de maio
Ciclo Segunda Guerra – O Casamento de Maria Braun
23h00, na TV Brasil
Título original: Die Ehe der Maria Braun. País de origem: Alemanha. Ano: 1979. Gênero: drama. Direção: Rainer Fassbinder, com Hanna Schygulla. Ivan Desny, Klaus Lowitsch.
Em meio a Segunda Guerra Mundial, Maria (Hanna Schygulla) se casa com Hermann Braun (Klaus Löwitsch), um soldado alemão. Ele desaparece em combate, mas Maria se recusa a acreditar em sua morte.
Durante o trabalho num cabaré, ela se envolve com um soldado norte-americano, até que o marido reaparece e o amante é acidentalmente assassinado.
Hermann assume a culpa e vai para a cadeia, enquanto Maria vai trabalhar com Karl Oswald (Ivan Desny) e logo se torna uma poderosa mulher de negócios.
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 1980, o drama alemão “O Casamento de Maria Braun”, dirigido pelo cineasta Rainer Fassbinder, foi reconhecido no Festival de Berlim do ano anterior quando Hanna Schygulla ganhou o Urso de Prata de Melhor Atriz.
Inédito. 120 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00
Quinta-feira, 14 de maio (madrugada de quinta para sexta-feira)
Mama África – Na alegria e na cebola
01h15, na TV Brasil
Ano: 2008. Título original: Pour le meilleur et pour l’oignon. País de origem: França e Nigéria. Gênero: documentário. Direção: Sani Elhadj Magori.
A cebola nigeriana, conhecida como “violeta de Galmi”, irriga os mercados do oeste africano com 400.000 toneladas produzidas anualmente.
Em Galmi, na Nigéria, Salamatou espera seu casamento há dois anos. Apressado pela família do noivo e pelas fofocas da comunidade, Yaro, pai da jovem, toma uma decisão: “O casamento acontecerá na colheita”.
Yaro sabe que para conseguir isto, precisa produzir mais e vender mais caro já que a cebola nigeriana impõe gastos no auge da colheita.
O documentário “Na alegria e na cebola” é dirigido por Sani Elhadj Magori.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 01h15
Sexta-feira, 15 de maio
Ciclo Segunda Guerra – Stalingrado, a Batalha Final
23h00, na TV Brasil
Título original: Stalingrad. País de origem: Alemanha. Ano: 1993 Gênero: drama. Direção: Joseph Vilsmaier, com Dominique Horwitz, Thomas Kretchsmman, Jochen Nickel, Sebastian Rudolph, Dana Vávrová, Martin Benrath, Sylvester Groth, Karel Hermánek, Heinz Emigholz.
O filme traz um relato da lendária batalha de Stalingrado, uma das mais sangrentas da históra. Considerada a “menina dos olhos” do Terceiro Reich, a disputa é apresentada sob o ponto de vista do oficial alemão Hans von Witzland e de seu batalhão.
O combate ocorreu entre agosto de 1942 e fevereiro de 1943 na frente oriental da Segunda Guerra Mundial e culminou com a primeira grande derrota da Alemanha nazista frente à União Soviética.
Premiado em várias categorias do Bavarian Film Awards, o longa dirigido por Joseph Vilsmaier revela as ações de um pelotão alemão que avança em território soviético. Centrada em quatro soldados alemães, a trama revela por meio dele os horrores da guerra, o medo, a esperança e todas as emoções dos militares envolvidos.
Inédito. 134 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00
Sábado, 16 de maio
Mama África – Leopold Sédar Senghor
22h30, na TV Brasil
Título original: Leopold Sédar Senghor. País de origem: Senegal, França. Ano: 1996. Gênero: documentário. Direção: Kassim Sanogo.
Leopold Sédar Senghor, um dos homens políticos de liderança na África, decidiu se retirar em um momento de plena notoriedade. O diretor Béatrice Soulé quis magnificar esse poeta da negritude e da francofonia, confiando a um jovem rapper senegalês as palavras de Senghor.
O documentário tem a forma de um longo poema ritmado pelas evocações sonoras. A naturalidade e o espírito jovial iluminam a produção, que também traz imagens de arquivo, em um verdadeiro passeio de imagens nos lugares da memória africana.
Inédito. 49 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h00
Sábado, 16 de maio
Cine Nacional – Jogo de Cena
23h30, na TV Brasil
Ano: 2007. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho, com Marília Pêra, Andréa Beltrão, Fernanda Torres, Mary Sheyla, Gisele Alves Moura.
Atendendo a um anúncio de jornal, oitenta e três mulheres contaram suas histórias de vida num estúdio. Em junho de 2006, vinte e três delas foram selecionadas e filmadas no Teatro Glauce Rocha. Em setembro do mesmo ano, atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas pelas personagens escolhidas.
O que está em discussão é o caráter da representação. Neste filme, o jogo a ser jogado inclui pelo menos três camadas de representação: primeiro, personagens reais falam de sua própria vida; segundo, estas personagens se tornam modelos a desafiar atrizes; e, por fim, algumas atrizes jogam o jogo de falar de sua vida real.
Diretor de filmes como “Cabra Marcado para Morrer”, “Santo Forte” e “Edifício Master”, o cineasta Eduardo Coutinho apresenta no documentário “Jogo de Cena” uma forma diferente de contar e representar histórias, propondo ao telespectador uma reflexão sobre o que é real e o que é ficção.
O longa mistura realidade e dramaturgia ao mostrar histórias de mulheres anônimas contadas por elas e interpretadas por atrizes como Marília Pêra, Andréa Beltrão e Fernanda Torres.
Décimo documentário da carreira de Eduardo Coutinho, “Jogo de Cena” conquistou o Prêmio APCA de Melhor Filme.
Reprise. 107 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00
Sábado, 16 de maio (madrugada de sábado para domingo)
DOC TV (Biografias) – O Retorno do Filho
2h45, na TV Brasil
Ano: 2006. Gênero: documentário. Direção: Frank Coe
O filme sobre o ambientalista José Antônio Lutzenberger aborda sua vida e obra, apresentando as principais ideias deste ativo pensador. Além de depoimentos do próprio Lutz e diversos dados em alemão, inglês e português, o filme traz pessoas que conviveram com ele e revelam sua trajetória de vida.
Uma atração extra diz respeito aos desenhos da infância de Lutz, feitos por seu pai e guardados em um diário que retratava a vida familiar nas décadas de 1920 e 1930. Muitas tomadas foram feitas no Rincão Gaia, sede da Fundação Gaia, localizado junto a Pantano Grande (RS).
O documentário participou de mais de 25 mostras e festivais de cinema no Brasil e no exterior.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 2h45
Domingo, 17 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
Soy Loco Por Ti Cinema – La Pasión de Gabriel
0h00, na TV Brasil
Título original: La Pasión de Gabriel. País de origem: Colombia. Ano de estreia: 2009. Gênero: drama. Direção: Luis Alberto Restrepo, com Luis Alberto Restrepo, Diego Vásquez Camayo.
Gabriel é um sacerdote apaixonado pela vida e obcecado pela justiça. Ele vive em uma aldeia na Colômbia que é palco de intensas disputas territoriais. Em um esforço para levar as pessoas para a frente, ela enfrenta a guerrilha, o exército e os políticos, mas também os próprios habitantes, a mulher que ama e até a igreja.
Dirigido por Luis Alberto Restrepo, a trama do filme “La Pasión de Gabriel” tem uma clara identidade colombiana e reflete o ideal da salvação cristã que não pode ocorrer sem a libertação social e ideológica, como sinais visíveis da dignidade do homem.
O drama conquistou prêmios os prêmios de Melhor Filme escolhido pelo Público e Melhor Ator (Andrés Parra) da Academia Colombiana de Artes e Ciências Cinematográficas e Ciências. Andrés Parra também foi reconhecido na mesma categoria no Festival de Cartagena, no Festival de Guadalajara, no Festival de Mar del Plata. Já no Festival de Varsóvia, o longa receneu o Prêmio Especial do Júri de Melhor Filme.
Inédito. 86 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Postar um comentário