Cine Brasil exibe telefilme inédito sobre imigração japonesa
O filme se apropria das histórias dos imigrantes, do imaginário dos descendentes japoneses, das histórias do processo imigratório, da vida nas fazendas e da formação das famílias para criar um universo fantástico, influenciado pelo folclore e pela mitologia japonesa. Explora o mito dos Onis, criaturas mágicas japonesas, e o teatro clássico Noh, por meio, principalmente, do uso da máscara. E Hannya é o nome de uma dessas máscaras usadas pelos atores durante uma apresentação.
Ao trabalhar com o fantástico, o telefilme constrói em terras paulistas a fictícia fazenda Cafelândia, marcada por um crime passional ocorrido nos tempos áureos da colônia imigratória. Os antigos moradores acreditam que as ações e sentimentos envolvidos na tragédia marcaram profundamente aquelas terras, e por isso pagam até hoje com a má sorte e infertilidade de suas plantações.
O protagonista Teiji é neto de japoneses, botânico, e chega à fazenda para estudar o fenômeno de infertilidade da terra. Logo sua presença é notada por um antigo espírito feminino que insiste em permanecer ali. Essa entidade busca no pós-morte o que lhe foi negado em vida, o amor.
Sobre o Telefilme Hannya
Escrito e dirigido por Diogo Hayashi, com produção da Acere, Split Estúdio e Filmes Sancho. Produção de Rune Tavares, direção de fotografia de Bruno Risas, direção de arte de Fernando Zuccolotto, desenho de som e trilha de Edson Secco e montagem de Michael Wahrmann.
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