quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Filmes na TV Brasil de 03 a 13/09/2015

Quinta-feira, 3 de setembro

Ciclo Segunda Guerra – Arquitetura da Destruição
23h00, na TV Brasil

Título original: Undergångens arkitektur. País de origem: Suécia. Ano: 1989. Gênero: documentário. Direção: Peter Cohen.

Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.

O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.

O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.

A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.

Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.

O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinonimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.

Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.

Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que o insucessos na vida artística – ele sonhava ser pintor ou arquiteto – acabou levando-o à vida política

Durante quatro anos, o diretor reuniu informações sobre Hitler para tentar estabelecer conexões entre a vida e a formação do tirano que chegou ao poder e promoveu um dos mais terríveis episódios da história mundial. Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército à condição de chefe supremo da nação alemã?

Reprise. 119 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h00




Sexta-feira, 4 de setembro

Ciclo Segunda Guerra – O Casamento de Maria Braun
23h00, na TV Brasil

Título original: Die Ehe der Maria Braun. País de origem: Alemanha. Ano: 1979. Gênero: drama. Direção: Rainer Fassbinder, com Hanna Schygulla. Ivan Desny, Klaus Lowitsch.

Em meio a Segunda Guerra Mundial, Maria (Hanna Schygulla) se casa com Hermann Braun (Klaus Löwitsch), um soldado alemão. Ele desaparece em combate, mas Maria se recusa a acreditar em sua morte.

Durante o trabalho num cabaré, ela se envolve com um soldado norte-americano, até que o marido reaparece e o amante é acidentalmente assassinado.

Hermann assume a culpa e vai para a cadeia, enquanto Maria vai trabalhar com Karl Oswald (Ivan Desny) e logo se torna uma poderosa mulher de negócios.

Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 1980, o drama alemão “O Casamento de Maria Braun”, dirigido pelo cineasta Rainer Fassbinder, foi reconhecido no Festival de Berlim do ano anterior quando Hanna Schygulla ganhou o Urso de Prata de Melhor Atriz.

Reprise. 120 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00


Sexta-feira, 4 de setembro (madrugada de quinta para sexta-feira)

Cine Nacional – 2012: Tempo de Mudança
01h00, na TV Brasil

Ano: 2010. Título original: 2012: Time for Change. País de origem: Brasil. Gênero: documentário. Direção: João Amorim, com Daniel Pinchbeck, Sting, Barbara Marx Hubbard, Penny Livingston, Gilberto Gil, Dean Radin, Maude Barlow, John Todd, Buckminster Fuller, Dennis Mckenna, Terence Mckenna, Shiva Rea, Ellen Page, Bernard Lietaer, Paul Stamets, Richard Register, Tiokasin Ghosthorse, David Lynch.

O documentário projeta uma alternativa radical à visão apocalíptica e fatalista contemporânea. Dirigido por João Amorim, o filme segue o jornalista Daniel Pinchbeck, autor do best-seller “2012: O ano da profecia maia”, em busca de um novo paradigma, que integra a sabedoria arcaica de culturas tribais com o método científico.

Ao invés de barbaridade e devastação, o longa 2012 idealiza o nascimento de uma cultura regenerativa no planeta em que a colaboração substituirá a concorrência e a exploração da psique e do espírito torna-se a nova bossa, substituindo o materialismo estéril que domina e destrói o planeta.

O filme traz depoimentos de especialistas e experiências de celebridades como os cantores Sting, do grupo The Police, e Gilberto Gil; o cientista Buckminster Fuller; o escritor Terence McKenna; o cineasta David Lynch e a atriz Ellen Paige. O documentário aborda assuntos como as vivências de meditação, a importância da construção sustentável, o movimento de contracultura e, principalmente, alternativas ecológicas para o cotidiano.

Inédito. 85 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 01h00



Sábado, 5 de setembro

Ciclo Segunda Guerra – Stalingrado, a Batalha Final
23h10, na TV Brasil

Título original: Stalingrad. País de origem: Alemanha. Ano: 1993 Gênero: drama. Direção: Joseph Vilsmaier, com Dominique Horwitz, Thomas Kretchsmman, Jochen Nickel, Sebastian Rudolph, Dana Vávrová, Martin Benrath, Sylvester Groth, Karel Hermánek, Heinz Emigholz.

O filme traz um relato da lendária batalha de Stalingrado, uma das mais sangrentas da históra. Considerada a “menina dos olhos” do Terceiro Reich, a disputa é apresentada sob o ponto de vista do oficial alemão Hans von Witzland e de seu batalhão.

O combate ocorreu entre agosto de 1942 e fevereiro de 1943 na frente oriental da Segunda Guerra Mundial e culminou com a primeira grande derrota da Alemanha nazista frente à União Soviética.

Premiado em várias categorias do Bavarian Film Awards, o longa dirigido por Joseph Vilsmaier revela as ações de um pelotão alemão que avança em território soviético. Centrada em quatro soldados alemães, a trama revela por meio dele os horrores da guerra, o medo, a esperança e todas as emoções dos militares envolvidos.

Reprise. 134 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h10


Sábado, 5 de setembro (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV – Divino Encanto
03h00, na TV Brasil

Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Luciano Klaus. Coprodução: Luciano Klaus, Chroma Comunicação, TV Antares, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

O filme “Divino Encanto” aborda o misticismo que envolve os cantadores do Divino no sertão piauiense, um dos locais onde essa manifestação cultural e religiosa se mantém presente no cotidiano dos moradores da região.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 03h00


Domingo, 6 de setembro

Soy Loco Por Ti Cinema – Rompecabezas
0h00, na TV Brasil

Título original: Rompecabezas. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 2009. Gênero: drama. Direção: Natalia Smirnoff, com María Onetto, Gabriel Goity, Arturo Goetz, Henny Trayles, Mirta Wons.

María del Carmen (María Onetto) é uma dona de casa que tem uma vida pacata no subúrbio. Em seu aniversário de 50 anos, ela recebe um presente inesperado: um quebra-cabeças. Logo María se apaixona pelo jogo e descobre que é habilidosa com as peças.

Empolgada com o dom, a mulher se dedica cada vez mais ao passatempo. Quando María conhece Roberto, um milionário que pretende participar de torneio mundial de quebra-cabeças na Alemanha, decide participar da competição ignorando a falta de apoio da família.

Juntos, eles esperam formar uma dupla imbatível no jogo. Isso traz uma avalanche de desejos e descobertas a partir das quais nada será como antes.

Primeiro longa dirigido pela cineasta argentina Natalia Smirnoff, que por muito tempo foi assistente de Lucrecia Martel, o drama Rompecabezas conquistou os prêmios de Melhor Filme e FIPRESCI no Festival de Guadalajara (México) e os prêmios Cinema em Construção e Casa de América no Festival de San Sebastian (Espanha).

Já no Festival de Lima (Peru), o filme foi reconhecido nas categorias Prêmio da Crítica Internacional e Melhor Atriz (María Onetto). No Festival de Havana (Cuba), o longa recebeu os prêmios de Melhor Filme e Melhor contribuição artística.

O drama ainda ganhou o Prêmio de Melhor Filme da Associação de Críticos de Cinema da Argentina e Melhor Roteiro no Festival de Cartagena das Índias (Colômbia).

Inédito. 87 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00


Sexta-feira, 11 de setembro (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – Irma Vap – O Retorno
0h40, na TV Brasil

Ano de estreia: 2006. Gênero: comédia. Direção: Carla Camurati, com Marco Nanini, Ney Latoracca, Thiago Fragoso, Marcos Caruso, Fernando Caruso, Leandro Hassum, Guida Vianna, Miguel Magno, Analu Prestes, Flávia Guedes, Arlete Salles, Carvalhinho, Francisco Milani.

Com Marco Nanini e Ney Latorraca se multiplicando em oito personagens fictícios (masculinos e femininos), Irma Vap – o retorno narra a divertida história da remontagem de “O Mistério de Irma Vap” por Otávio Gonçalves (Marcos Caruso), um dos produtores da primeira montagem, e Lula (Leandro Hassum), filho do falecido sócio de Otávio.

A primeira dificuldade encontrada pela dupla é o fato de Tony Albuquerque (Marco Nanini), um dos atores da montagem original, encontrar-se ‘temporariamente’ paralítico e ser manipulado pela irmã Cleide (Marco Nanini), uma ex-menina prodígio (a ‘Pequena Grande Cantora’) e usuária compulsiva de uísque e ‘Dormilog’, um poderoso narcótico.

Impedidos de realizar a remontagem de Irma Vap com o antigo elenco, Otávio e Lula resolvem convidar Darci Lopes (Ney Latorraca), um dos atores da peça, para dirigir a remontagem com dois jovens atores – Leonardo (Thiago Fragoso) e Henrique (Fernando Caruso).

Só que, para trazer Irma Vap de volta ao sucesso, Darci tem um obstáculo e tanto pela frente: se vê obrigado a aturar a presença e a interferência de Cleide e de sua mãe Odete (Ney Latorraca). Ambas sabem de cor e salteado as falas da peça. Para completar, Cleide se apaixona por Leonardo e cria situações hilárias na tentativa de conquistar seu amado. É claro, muita confusão ainda está por acontecer antes do desfecho, inusitado e surpreendente, como todo o filme

Reprise. 84 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 0h40




Sábado, 12 de setembro

Cine Nacional – Entre a Luz e a Sombra
22h40, na TV Brasil

Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Luciana Burlamaqui.

O documentário “Entre a Luz e a Sombra” investiga a violência e a natureza humana a partir da história de personagens que tiveram seus destinos cruzados no complexo Carandiru, em São Paulo, considerado o maior presídio da América Latina.

Ao longo de sete anos, a partir de 2000, o documentário acompanha os passos da dupla de rappers 509-E, formada por Dexter e Afro-X dentro do presídio; da atriz Sophie Bisilliat, que dedica sua vida para humanizar o sistema carcerário; e de um juiz que acredita em um meio de ressocialização mais digno para os prisioneiros.

Sophia é uma atriz de classe média alta que abandonou uma promissora carreira para lutar pelo sonho de humanizar o sistema carcerário. Aos 18 anos começou a ensinar teatro a presos do Carandiru e permaneceu como voluntária por mais de 20 anos no sistema carcerário.

O projeto que começou como Teatro nos Presídios cresceu e transformou-se em Talentos Aprisionados, voltado para a descoberta de novos talentos no presídio em diferentes atividades artísticas como: literatura, artes plásticas, música etc.

Marcos e Christian cresceram no mesmo bairro da periferia pobre de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo. Entraram na vida do crime, passaram por diferentes prisões e foram se reencontrar no Carandiru. Marcos, 27 anos, condenado a 17 anos de prisão por um homicídio e sete assaltos a mão armada. Christian, 27 anos, condenado a 14 anos de prisão por dois assaltos à mão armada e um estelionato.

Dividindo a mesma cela, os dois formaram o grupo de rap 509-E, número da cela deles. Marcos transformou-se em Dexter e Christian em Afro-X. Suas músicas falam sobre o mundo do crime, o desejo de abandoná-lo, a busca pela paz e pela valorização do jovem negro e pobre brasileiro.

Entre a Luz e a Sombra recebeu o prêmio do público de Melhor Documentário e Menção Especial do Juri do 17º Festival de Cinemas e Culturas da América Latina de Biarritz, e prêmio do público na categoria Melhor Longa-Metragem na 4ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.

Reprise. 150 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h40




Sábado, 12 de setembro (madrugada de sábado para domingo)

Cine Nacional – A Revolta
02h45, na TV Brasil

Ano: 2010. Gênero: documentário. Direção: João Marcelo Gomes e Aly Murtiba. Coprodução: João Marcelo Zanoni Gomes, Maurício Vianna Baggio Produções, Paraná Educativa, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

O documentário “A Revolta” faz uma revisão histórica sobre a Revolta dos Posseiros, conflito agrário ocorrido no sudoeste do Paraná, no qual a população tomou as principais cidades, destituiu as autoridades locais e assumiu o governo da região.

A revisão é feita a partir da perspectiva de duas obras literárias: “Os Dias do Demônio”, romance sobre o período; e “1957: A Revolta dos Posseiros”, que traça uma abordagem histórico-sociológica do levante.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h45


Domingo, 13 de agosto

Soy Loco Por Ti Cinema – Cabra marcado para morrer
0h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 1984. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho, com Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos.

O documentário de Eduardo Coutinho apresenta a história das Ligas Camponesas no nordeste do Brasil, construída em torno da figura do líder camponês João Pedro Teixeira, que foi assassinado em 1962. A filmagem foi interrompida em 1964 por causa do golpe militar.

Dezessete anos depois, Coutinho volta a se reunir com os camponeses que haviam trabalhado no primeiro filme, incluindo Elizabete Teixeira, viúva de João Pedro. Juntos, eles retomam o fio da história e compõem uma síntese viva e comovente dos últimos vinte anos.

Ao resgatar o projeto, o diretor reúne os mesmos técnicos, locais e personagens reais com quem trabalhou nos anos 1960. O tema principal da produção passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar.

Considerado uma das principais obras da filmografia do saudoso documentarista Eduardo Coutinho, “Cabra Marcado para Morrer” foi reconhecido pela crítica em diversos eventos audiovisuais. No Festival do Rio, o longa conquistou o prêmio de Melhor Filme e o FIPRESCI, honraria também ganha no Festival de Berlim. A produção brasileira também recebeu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Havana e no Festival Internacional de Cinema Etnográfico e Sociológico de Paris.

Inédito. 119 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00

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