segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Discovery Science estreia o especial Apolo 11: Um Salto Gigante

Imagem registrada durante a Apollo 11 - Divulgação

A missão Apollo 11 representou uma jornada de esperança para os americanos diante da Corrida Espacial, desviando o foco das instabilidades políticas e sociais que o país atravessava na década de 1960: lançar um foguete tripulado, com astronautas que pousariam na Lua e voltariam vivos à Terra, era o feito definitivo que colocaria os Estados Unidos no posto indiscutível de potência mundial.
 
Na segunda-feira, 2 de novembro, às 23h45, o Discovery Science analisa o contexto histórico no qual se inserem as três fases do Programa Espacial americano que pavimentaram o caminho para um dos principais marcos da modernidade, com a estreia do documentário APOLO 11: UM SALTO GIGANTE (One Giant Leap).
 
Ao longo de uma hora de duração, o documentário reúne imagens, vídeos e áudios de arquivo – alguns deles considerados sigilosos pelo governo americano até pouco tempo atrás. O material conduz o retrospecto que começa em 1961, passa pelos programas especiais Mercury e Gemini e chega às missões Apollo, iniciadas em janeiro de 1967.
 
Fontes como estudiosos, jornalistas e profissionais que fizeram parte deste capítulo da história da Agência Espacial Americana falam com exclusividade às câmeras; entre eles estão Gene Kranz, engenheiro que seria um dos diretores da missão Apollo 11; Bob Sieck, diretor de lançamentos, e Ed Fannin chefe da área de mecânica e propulsão do programa Apollo.
 
Aos desafios do desconhecido que o espaço representava, e aos fracassos sucessivos que a NASA colecionou em seus primórdios, soma-se a turbulência social pela qual passavam os Estados Unidos na década de 1960: a eclosão do movimento pelos direitos civis, a violência nas ruas, o assassinato de John F. Kennedy e a Guerra do Vietnã.
 
Neste cenário de instabilidade e desaprovação, as missões espaciais empreendidas por astronautas com status de astros do rock representavam as dicotomias de um mundo e de uma nação divididos. A exploração do espaço como fator de identificação nacional reverberou no universo da cultura popular, gerando o fascínio registrado em filmes e músicas.
 
Em 1961, quando os Estados Unidos sequer tinham colocado o homem em órbita, Kennedy prometeu em discurso público que a NASA colocaria um de seus foguetes na Lua até o fim da década. A partir de então, as missões espaciais foram decididas, planejadas e executadas no calor de uma guerra entre os mundos capitalista e comunista.
 
 
Depois de fracassos avassaladores, havia mais dúvidas que certezas, mais esperança que fatos concretos – a NASA seria capaz de levar o homem à Lua e, mais importante,  antes dos soviéticos?
 
Gravações de reuniões entre Kennedy e os comodantes da Agência Espacial estão no documentário e demonstram que os Estados Unidos fariam o que fosse preciso para que a Apollo 11 servisse de prova irrefutável da supremacia econômica e dominância política dos Estados Unidos.
 
A Corrida Espacial começou com o lançamento do Sputnik, se agravou com a visita de Yuri Gagarin ao espaço e, de repente, duas visões de mundo iniciaram um duelo fora do planeta – entre foguetes e missões espaciais se desenrolaria a Guerra Fria e a batalha entre os dois sistemas econômicos que disputavam o mundo seria resolvida na Lua.
 
Ao compilar imagens e depoimentos de grande valor histórico, APOLO 11: UM SALTO GIGANTE registra com fidelidade o contexto conturbado, os feitos grandiosos e os incidentes que mudariam os rumos da humanidade.
 
SERVIÇO
APOLO 11: UM SALTO GIGANTE (One Giant Leap)
Estreia: segunda-feira, 2 de novembro, às 23h45
Classificação indicativa: 12 anos

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