Filmes da TV Brasil 21 a 29 de maio de 2016
Sábado, 21 de maio
A Luta Continua – um documentário em 12 rounds
15h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Renata Sette Aguilar.
O Brasil conquistou sua primeira medalha olímpica no boxe em 1968. O autor da façanha foi o pugilista Servílio de Oliveira, ganhador do bronze. A produção traça um panorama sobre a trajetória do boxeador que traz um discurso repleto de jabbings e esquivas.
Organizado em 12 minicapítulos, como os 12 rounds de uma luta, o documentário apresenta vida própria em cada parte, com começo, meio e fim. Essas sessões contam uma história, um conflito, uma solução, uma vitória ou uma derrota. O boxe imita a vida e a produção dirigida por Renata Sette Aguilar imita o boxe.
O filme “A Luta Continua – um documentário em 12 rounds” procura desvendar o homem por trás da medalha e mostrar toda a sua emocionante saga para disputar os Jogos Olímpicos do México. O documentário entrevista personalidades do esporte como o ex-boxeador Éder Jofre.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00
Sábado, 21 de maio
Curitiba Zero Grau
23h00, na TV Brasil
Ano: 2010. Gênero: drama. Direção: Elói Pires Ferreira, com Jackson Antunes; Katia Drummond; Rodrigo Ferrarini; Camila Hubner; Diego Kozievitch; Enéas Lour; Stephanie Mattanó; Olga Nenevê.
Na semana mais fria de um inverno curitibano, os dramas de quatro homens se cruzam: um vendedor de automóveis, um catador de papeis, um motoboy e um motorista de ônibus.
Cada um a seu modo traça um novo perfil do povo da capital paranaense que vem se modificando com o inchaço da cidade e com os desafios pela sobrevivência na cidade onde o frio dita o comportamento das pessoas.
Dirigido por Elói Pires Ferreira e estrelado por Jackson Antunes, o drama “Curitiba Zero Grau” conquistou o Prêmio do Público no CINESUL - Festival Latino-Americano de Cinema e Vídeo.
Inédito. 105 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h00
Sábado, 21 de maio (madrugada de sábado para domingo)
Conquistando o Forte
01h00, na TV Brasil
Título original: Conquistando el Fuerte. País de origem: Venezuela. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Charles Martínez.
"Conquistando o Forte" retrata a vida de Moisés (12), Antoni (12), Luís (13) e Chito (13), várias crianças "conta-histórias" que ganham a vida relatando a história em prosa do vilarejo Juan Griego, em troca de uma gorjeta, às dezenas de pessoas que visitam o pequeno Forte da Galera na Ilha de Margarita, Venezuela.
Todos os dias os garotos disputam, entre jogos, brincadeiras e uma ou outra luta com outros meninos do povoado, a oportunidade de poder contar "a história" aos turistas que sobem a colina para desfrutar da vista da baía, sobretudo quando o sol se esconde no mar do Caribe.
Eles devem ser astutos já que há outros "conta-histórias" maiores que há muito tempo deixaram a escola, mostram problemas de conduta e tentam todos os dias enfrentá-los e tirar-lhes o dinheiro.
Inédito. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 01h00
Sábado, 21 de maio (madrugada de sábado para domingo)
Coutinho.doc - Apartamento 608
02h00, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Beth Formaggini.
O documentário acompanha o processo de criação do cineasta Eduardo Coutinho e revela desde a fase da pesquisa até o fim das filmagens do marcante filme "Edifício Master" (2002). Com uma equipe de cinema, o documentarista registrou o cotidiano do prédio, formado por 276 apartamentos conjugados.
O longa “Coutinho.doc - Apartamento 608” apresenta os bastidores desta produção do saudoso diretor. Desanimado com os personagens, Eduardo Coutinho chegou a cogitar não rodar o título ao receber os primeiros resultados da observação.
Com o cigarro a postos e um ar fatigado, ele questionava o interesse que os depoimentos poderiam suscitar na plateia. Convencido pela equipe, ele decidiu levar o projeto adiante. O documentário de Beth Formaggini constrói e desconstrói Eduardo Coutinho e todo o seu processo de produção. A obra revela elementos do diretor e de sua direção ao ressignificar o próprio olhar dele sobre “Edifício Master” e algumas das entrevistas.
No decorrer das gravações, alguém da produções sugere que Coutinho faça algo diferente, com atores. O cineasta concorda e, anos depois, realiza “Jogo de Cena” (2007) e “Moscou” (2009).
Diretora, roteirista e produtora mineira, Beth Formaggini trabalhou com Eduardo Coutinho nos filmes “Babilônia 2000” (2000), “Edifício Master” (2002) e “Peões” (2004).
Reprise. 51 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h00
Domingo, 22 de maio
Um Caipira em Bariloche
17h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 1973. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Beatriz Bonnet, Ivan Mesquista, Carlos Valone.
Polidoro, um fazendeiro ingênuo cai na conversa do genro e vende suas terras para um vigarista que engana a todos, inclusive sua própria esposa, uma argentina honesta e desiludida com o amor.
Por pura armação, os dois acabam indo parar em Bariloche e lá na neve, em meio a confusões e gargalhadas, o caipira começa a juntar os fatos e retorna para desmascarar os vilões.
A comédia promete muitas risadas e momentos de diversão, intriga e suspense para a plateia. O longa “Um caipira em Bariloche” foi uma das maiores bilheterias de toda a carreira do saudoso humorista Amácio Mazzaropi.
Reprise. 100 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 17h00
Domingo, 22 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida
01h30, na TV Brasil
Ano: 2011. Gênero: comédia dramática. Direção: Matheus Souza, com Clarice Falcão, Rodrigo Pandolfo, Nelson Freitas, Bianca Byington, Leandro Hassum, Alexandre Nero, Daniel Filho, Kiko Mascarenhas.
Clara não faz a menor ideia do que está fazendo com a sua vida. Escolheu fazer medicina na faculdade pelo simples fato de que toda a sua família é formada por médicos respeitados. Não era o que queria, mas também não sabe se existe alguma profissão específica com a qual realmente se identifique.
A moça começa então a matar aulas sem contar para os pais ou para o namorado. Inicia uma vida paralela durante as manhãs, na qual acaba conhecendo um jovem rapaz que a incentiva a fazer experiências práticas para descobrir, do jeito dela, do que realmente gosta e qual é o seu talento.
Com direção de Matheus Souza, a comédia dramática foi bem recebida pelo público e levou o prêmio do Júri Popular no Festival do Rio e na Mostra de Cinema de São Paulo.
Reprise. 82 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Quinta-feira, 26 de maio
Padilha, uma vida olímpica
19h30, na TV Brasil
Ano: 2014. Gênero: documentário. Direção: Marcelo Muller.
O documentário exalta a trajetória de Sylvio Padilha que dedicou sua vida ao olimpismo no Brasil. Como atleta, ele foi a maior esperança do país nos anos 1930, chegando à final olímpica dos 400 metros com barreiras nos Jogos de Berlim, 1936. Foi a primeira vez que um brasileiro se classificou para a final de uma prova olímpica de atletismo. Ele obteve a quinta colocação.
Apaixonado pelo esporte, o trabalho de Padilha como dirigente esportivo foi tão marcante quanto a enorme coleção de troféus e medalhas conquistadas por ele dentro das pistas.
Em mais de 50 anos dedicados ao esporte, Padilha marcou seu tempo e pavimentou o futuro de um país olímpico.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h30
Sábado, 28 de maio
Maria Lenk – a essência do espírito Olímpico
15h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Iberê Carvalho.
Primeira mulher sul-americana a competir em Jogos Olímpicos, a nadadora paulista Maria Lenk realizou o feito na competição de Los Angeles em 1932. Para custear a viagem, a nadadora e os outros 68 atletas da equipe brasileira venderam café no porão do navio que os levaram até a cidade americana.
Maria Lenk jamais conquistou uma medalha, porém foi a responsável pela introdução do nado borboleta nos Jogos Olímpicos de Berlim quatro anos depois em 1936. Em sua carreira, foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer um recorde mundial e conquistou inúmeros títulos relevantes.
Dirigido por Iberê Carvalho, o documentário “Maria Lenk – a essência do espírito Olímpico” narra a trajetória da atleta. Com depoimentos inéditos de Maria Lenk, a produção resgata episódios marcantes da biografia da nadadora que faleceu de parada cardíaca enquanto nadava na piscina do Parque Aquático do Flamengo, em 2007, aos 92 anos.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00
Sábado, 28 de maio (madrugada de sábado para domingo)
Os Pobres Diabos
23h00, na TV Brasil
Ano: 2013. Gênero: drama. Direção: Rosemberg Cariry, com Chico Diaz, Sílvia Buarque, Everaldo Pontes, Gero Camilo, Zezita Matos, Sâmia Bittencourt, Nanego Lira, Georgina de Castro, Reginaldo Batista Ferro, Letícia Sousa Perna, Sávio Ygor Ramos.
O “Gran Circo Teatro Americano” perambula pelo sertão nordestino até chegar à cidade de Aracati, onde monta uma peça teatral sobre a crise no inferno. No cotidiano do circo, acontecem aventuras, nas quais os personagens agem ao modo picaresco dos anti-heróis da literatura de cordel e do romanceiro popular. As dificuldades se acumulam, mas a arte ajuda a superar desventuras e tragédias. O espetáculo não pode parar.
A trama rocambolesca, inspirada na literatura de cordel, mostra a chegada do bandido Lamparina no inferno e a participação de Lúcifer no capitalismo internacional. Nos bastidores, amores e tragédias movimentam a vida da trupe.
Dirigido por Rosemberg Cariry, o drama “Os Pobres Diabos” tem no elenco Chico Diaz, Sílvia Buarque e Gero Camilo. O filme conquistou o Prêmio TV Brasil de Exibição no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2013. No mesmo evento, ganhou o prêmio do juri popular de melhor longa-metragem.
Reprise. 98min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 23h00
Os Olhos da América
01h00, na TV Brasil
Título original: Los ojos de América. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Daiana Rosenfeld.
América Scarfó protagonizou uma das histórias de amor mais apaixonadas e polêmicas da história argentina. Aos catorze anos, ela conheceu Severino Di Giovanni, de 27 anos, e rapidamente nasceu o amor.
Severino foi uma das figuras mais importantes do anarquismo rioplatense, movimento que deixou rastros indeléveis na militância do país. A relação se baseou em encontros clandestinos, visitas fugazes e cartas de amor idealistas, e se interrompeu com o fuzilamento de Di Giovanni, nas mãos da primeira ditadura militar, em 1931. Assim também morreu uma parte da América.
Dirigido por Daiana Rosengeld, o documentário resgata, a partir das correspondências, arquivos fotográficos e recreações, a visão de uma jovem revolucionária que, apesar de ter permanecido no anonimato, ajudou a lançar as bases do anarcofeminismo.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 01h00
Paraíso Utópico - Stefan Zweig
02h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Ricardo Miranda. Produção: TV Brasil
Produzido pela TV Brasil a partir do livro Brasil, um país do futuro, o documentário “Paraíso Utópico” mostra vida e obra de Stefan Zweig, um dos escritores europeus mais importantes do século XX.
Em viagem à Argentina, em 1936, Zweig faz escala de oito dias no Brasil. Fica encantado com as belezas do país, especialmente com o Rio de Janeiro.
A viagem é toda anotada em um diário, no qual descreve sua impressão sobre cada lugar visitado. Durante sua estadia, nasce a promessa de escrever um livro sobre o país. A obra narra sua visão sobre as maravilhas do Brasil, presentes em algumas cidades, com Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo, Salvador, Recife, Olinda e Belém.
O documentário é conduzido por entrevistas, realizadas com o jornalista Alberto Dines, o psicanalista Paulo Blank, a tradutora Kristina Michaelles, a professora de história da USP, Karen Lisboa, o professor de cinema da UFF, Tunico Amâncio e o romancista Deonísio Silva.
Além das entrevistas, imagens de arquivo, trechos de filme e um grupo de teatro também conduzem o documentário. E, pouco a pouco, revelam a utopia de um humanista, refugiado de guerra, que acreditava ser o Brasil o lugar perfeito para se viver. Paradoxalmente, é o país onde Zweig decide dar fim à própria vida, após um pacto de morte selado com a esposa na cidade de Petrópolis, durante o carnaval de 1942.
Com direção de Ricardo Miranda, o documentário “Paraíso Utópico” tem narração de Helena Ignez. A proposta do filme é apresentar o Brasil do ponto de vista do olhar estrangeiro de Stefan Zweig, a partir de sua experiência de vida.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre.
Horário: 02h00
Domingo, 29 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
No Meio da Rua
01h30, na TV Brasil
Ano: 2005. Gênero: infantil. Direção: Antonio Carlos da Fontoura, com Flávia Alessandra, Tarcísio Filho, Leandro Hassum, Guilherme Vieira, Clesay Delfino, Maria Mariana Monnerati.
Leonardo é um garoto de 11 anos de família de classe média alta, que tem vários tipos de aula e carro com motorista. A caminho da escola, enquanto seu carro aguarda em um sinal de trânsito, ele conhece Kiko, um garoto de sua idade que faz malabarismos na rua para ganhar alguns trocados.
Logo os dois se tornam amigos, o que faz com que Leonardo empreste seu Game Boy para Kiko. Este ato faz com que Leonardo receba uma bronca de sua mãe, Márcia, que não vê com bons olhos esta amizade. Decidido a recuperar o videogame, Leonardo falta uma aula para encontrar Kiko.
Porém Kiko lhe diz que não está mais com o jogo, que foi pego por dois olheiros que trabalham para o traficante Baratão. É quando os dois amigos decidem subir o morro para recuperar o Game Boy a todo custo.
Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, o infantil “No Meio da Rua” tem no elenco Flávia Alessandra, Tarcísio Filho e Leandro Hassum.
O filme conquistou o Prêmio Especial do Júri Gilberto Freyre no Cine PE Festival do Audiovisual do Recife. O longa também foi considerado o Melhor Filme pelo Júri Infantil no Festival Internacional para a Infância e Juventude de Madri e o Melhor filme para a Juventude pelo Juri adolescente no Festival Internacional Schlingel de Chemnitz (Alemanha). A produção ainda foi reconhecida como o Melhor Filme infantil no Festival Internacional Cineport da Lingua Portuguesa de João Pessoa.
Reprise. 81 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 01h30
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