Filmes na TV Brasil de 30/09 a 07 de outubro de 2017
Sábado, 30 de setembro, às 16h.
“Jeca Tatu”
Jeca é um roceiro preguiçoso de dar dó, mas esta preguiça está com os dias contatos, pois seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Ele vai usar todo o seu jeito matreiro para conseguir um cantinho de terra.
Em “Jeca Tatu” – uma declarada homenagem ao conterrâneo Monteiro Lobato –, Mazzaropi trata com singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.
Um dos maiores sucessos de Mazzaropi, “Jeca Tatu” é parte do Festival Mazzaropi, que reúne clássicos do ator e cineasta em comemoração aos 105 anos que ele completaria em 2017. A sessão traz 20 longas remasterizados.
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Sábado, 30 de setembro, às 23h.
“Betão Ronca Ferro”
Em Betão Ronca Ferro, o comediante presta uma justa homenagem aos artistas mambembes e à sua própria sua origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar os picadeiros ao redor do Brasil. Um dos pontos altos é retratar Mazzaropi fazendo seu show no circo, acompanhado de um sanfoneiro, como sempre.
O humorista interpreta um empregado de circo que tem o ofício ameaçado quando a filha se casa e deixa o mundo dos espetáculos. O título faz alusão à revolucionária telenovela Beto Rockfeller, um fenômeno da época.
No filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava, passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão Ronca Ferro” retrata a dura realidade dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época, como a minissaia e a calça pantalona.
Reprise. Ano: 1971. 100 min. Gênero: comédia. Direção: Geraldo Afonso Miranda. Classificação indicativa: Livre.
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Segunda-feira, 02 de outubro, às 23h
“El grill de César”
Para resgatar seu pai da ruína e impedi-lo de fechar sua churrascaria, Darío Aguirre sai de sua casa na Alemanha e retorna ao Equador. Talvez as coisas fossem mais simples se Darío não fosse vegetariano. O que começa como uma discussão tragicômica sobre o horário de funcionamento do restaurante e a variedade do menu acaba se tornando um retrato de família profundo e autêntico.
Entre os prêmios conquistados por “El grill de César” estão os do Conselho Nacional de Cinematografia do Equador: Melhor Documentário, Melhor Música; Festival de Cinema EDOC, Equador: Prêmio do Público; O Festival de Cinema do Equador em Nova York, EUA: Melhor Imagem, Prêmio do Público; Semaine du Cinéma Équatorien de Paris, França: Prêmio do Público; Cinélatino, Rencontres de Toulouse, França: melhor documentário.
Inédito. 90 min. País: Equador. Idioma original: espanhol, alemão. Gênero: documentário.
Ano: 2013. Direção e roteiro: Darío Aguirre. Classificação: Livre.
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Quarta-feira, 04 de outubro, às 23h
“Claun – Os dias aventurosos de Ayana”
O filme “Claun - Os dias aventurosos de Ayana” é uma fábula sobre a cultura dos mascarados do carnaval carioca.
A trama narra a história de Ayana, uma menina de 13 anos, que se envolve no universo dos bate-bolas e clóvis do carnaval do Rio de Janeiro, e embarca em uma jornada de aventura, mistério e fantasia.
Dirigido por Felipe Bragança, o filme é parte um do projeto transmídia homônimo. O cineasta também é o responsável pelos filmes “A Fuga da Mulher Gorila”, “Desassossego” e “A Alegria”.
Ano de estreia: 2013. Gênero: aventura/fantasia. Direção: Felipe Bragança, com Jennifer Melo, Márcio Vito, Remo Trajano, Eduardo Speroni, Júnior Moura, Carolina Lavigne, André de Souza.
70 min. Classificação Indicativa: 14 anos
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Quinta-feira, 05 de outubro às 23h30
“Cavalo de Santo – Religiões afro-gaúchas”
Documentário baseado em livro homônimo, “Cavalo de Santo” apresenta os principais personagens das religiões afro-gaúchas. O filme faz um registro dos tambores e cantos, da exuberância das danças, do requinte e a plasticidade dos terreiros, altares, oferendas e comidas. Também apresenta as principais linhas de fé cultuadas nos terreiros gaúchos, com destaque para o batuque, a umbanda e a quimbanda ou linhas cruzadas.
Em 2005, o censo do IBGE colocava o Rio Grande do Sul como o estado brasileiro com maior número de adeptos declarados e de terreiros no Brasil. Com base nisso, a fotógrafa Mirian Fichtner pesquisou cem terreiros, visitou mais de 30 casas.
O trabalho da fotógrafa resultou no livro “Cavalo de Santo – Religiões afro-gaúchas.” As imagens retratam pais e mães de santo, a preparação de oferendas em vários rituais e a exibição de todas as linhas da religiosidade afro em Porto Alegre.
Inédito. Ano: 2016. Direção: Rene Trindade Goya Filho
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Sexta-feira, 06 de outubro, à 0h30
“Il Futuro”
Bianca e Tomás perdem seus pais em um acidente de carro. Agora eles têm que sobreviver sozinhos, em um subúrbio de Roma. Com o tempo, abandonam os estudos. Bianca começa a trabalhar em um salão de cabeleireiro e seu irmão, em uma academia de ginástica. Ali conhece dois homens mais velhos que acabam indo morar em sua casa e acompanhando Bianca a caminho da maturidade, através das piores facetas da sexualidade e da mentira.
Adaptado do romance "Una novelita lumpen", do escritor chileno Roberto Bolaño, “Il Futuro” conquistou diversos prêmios, entre os quais estão o do Festival Internacional de Cinema de Rotterdam: Melhor Prêmio de Cinema do Círculo de Jornalistas; Festival de Cinema Latino Huelva, Espanha: Melhor Diretor, Melhor Atriz (Manuela Martelli)
Inédito. 95 min. País: Chile. Idioma original: italiano, inglês, espanhol. Gênero: drama. Ano: 2013. Direção: Alicia Scherson. Roteiro: Alicia Scherson, baseada em “Una novelita lumpen”, de Roberto Bolaño. Elenco: Rutger Hauer, Manuela Martelli, Luigi Ciardo, Nicolás Vaporidis, Alessandro Giallocosta. Classificação: 13 anos.
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Sábado, 07 de outubro, às 16h
“O Vendedor de Linguiça”
Na comédia musical “O Vendedor de Linguiça”, Mazzaropi é um vendedor que tem que se esforçar para conquistar a freguesia. Em meio a problemas com a família, vizinhos e cachorros (que adoram roubar suas linguiças), ele vive diversas situações inusitadas e engraçadas.
Entre as canções interpretadas no filme estão o “O Linguiceiro” e “Mocinho Lindo”, interpretadas por Mazzaropi; “Olhar de saudade”, interpretada por Pery Ribeiro; “Não ponha a mão”, por Elza Soares; e “Poema do adeus” por Miltinho.
Inédito. Ano: 1962. Direção: Glauco Mirko Laurelli. Argumento e produção: Amácio Mazzaropi. Classificação: livre.
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Sábado, 07 de outubro, às 23h
“O Jeca Macumbeiro”
No filme “O Jeca Macumbeiro”, Mazzaropi é Pirola, um caboclo paupérrimo que vive em um casebre na fazenda de seu patrão, o coronel Januário.
A filha de Pirola, Filomena, é casada com Mário, filho do coronel. Um dia, Pirola recebe de Nhonhô, um velhinho amigo, a notícia de que será herdeiro e quando aceita um saco cheio de dinheiro, resolve deixá-lo na guarda do patrão.
Para apropriar-se do dinheiro de Pirola, o Coronel Januário se passa por um pai de santo pra lá de fajuto. O filme foi uma sátira ao enorme sucesso de “O Exorcista” e bateu a arrecadação deste nos cinemas do Brasil.
Reprise. 87 min. Ano: 1974. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner, com Amácio Mazzaropi, Gilda Valença, Joffre Soares, Selma Egrei, Ivan Lima, José Mauro Ferreira, Maria do Roccio. Classificação indicativa: Livre
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