Maria Cândida volta das férias com debate sobre Feminicídio
Uma das pautas importantes exibidas no primeiro Manhã Leve, ao vivo, do ano foi sobre “Feminicídio” (Assassinatos de mulheres). E para debater o tema Maria Cândida entrevistou a jornalista e especialista em políticas públicas, Juliana Gonçalves, bem como a Promotora do Ministério Público de SP, Maria Gabriela Mansur.
Para tentar impedir os crimes contra as pessoas do sexo feminino, a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 13.104, em 9 de março de 2015, conhecida como a Lei do Feminicídio. Questionada pela apresentadora, Juliana avaliou o porquê do aumento nas estatísticas de Feminicídio no Brasil, que está na 5ª posição do ranking mundial desse tipo de crime: “Os casos sempre aconteceram e hoje, devido à Lei do Feminicídio, a gente começa a olhar mais para esses casos. As estatísticas só apareceram a partir de 2017".
Na sequência do programa, Maria Cândida leu algumas manchetes publicadas em sites sobre fatos recentes de Feminicídios. Depois foi mostrado um mapa que marca o número de casos ocorridos nos Estados do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro são os de maior índice.
Ainda segundo Juliana, a partir das notícias divulgadas sobre crimes contra as mulheres, as pessoas começam a refletir mais e tomarem medidas de prevenção, que vêm desde a educação dos filhos em casa.
Maria Gabriela Mansur, através de contato via Skype, disse que houve um aumento de casos de violência contra a mulher em 2019, comprovado através de estatísticas, que vem de Boletins de Ocorrência e inquéritos policiais.
“As mulheres estão cada vez mais empoderadas e cientes dos seus direitos. Elas, cada vez mais, denunciam. E os homens tentam evitar o empoderamento delas. O homem, que já era empoderado, está sendo mais empoderado devido a algumas questões”, explica a promotora, que ainda mostrou a pilha de processos de agressões contra a mulher, que recebe diariamente em seu gabinete.
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