Aparecida Debate mostra a saga dos brasileiros que necessitam dos “Medicamentos de Alto Custo”
A maioria das pessoas não sabe, mas o termo “medicamentos órfãos” é usado quando um remédio é produzido em pequenas quantidades e o custo dele é muito alto. Geralmente são remédios para tratar doenças raras. A produção do Aparecida Debate, dirigido por Renato Dias, levantou que no Brasil mais de 10 milhões de pessoas necessitam desse tipo de remédio.
A produção constatou também que conseguir esses medicamentos do poder público não é tarefa fácil. Hoje são mais de 40 mil ações aguardando decisão judicial para a aquisição gratuita. E, em muitos casos, o acesso é concedido pela Justiça, mas o medicamento não está disponível. O programa vai contar o que fazer quando nem por via judicial se consegue o remédio que irá prolongar e dar uma melhor qualidade de vida à pessoa.
Segundo dados recentes levantados pelo jornalístico, dois milhões de brasileiros vivem o drama de não encontrar os remédios nos postos de distribuição. Pelo menos 25 deles estão em falta nos estoques. O Ministério da Saúde até admite as falhas no processo de ampliação do acesso a esses tipos de medicamentos, mas para que isso melhore é preciso uma ação coordenada entre o governo, os fabricantes e as associações de pacientes.
Para debater o assunto, participam do programa Regina Próspero, vice-presidente do Instituto Vidas Raras, que tem como objetivo promover os direitos constitucionais das pessoas com doenças raras e que se encontram em situação de vulnerabilidade social, e Luiz Duarte de Oliveira, Procurador do Estado de São Paulo e Coordenador Judicial de Saúde Pública da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.
Aparecida Debate, quarta-feira, às 21h15.
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