“Transtorno Bipolar” é tema de discussão do Aparecida Debate
A produção inicia o tema falando que a pessoa bipolar é sempre associada à mudança constante de humor. Uma hora está bem, feliz e eufórica. E, logo em seguida, já está de mau humor, triste e até agressiva.
Mas é preciso pensar muito bem na hora de chamar alguém de bipolar porque a bipolaridade não é uma simples variação no humor. Esse transtorno é uma doença com influências genéticas e que compromete a qualidade de vida.
O programa faz um levantamento e constata que em todo o mundo são mais de 140 milhões de pessoas que sofrem com a síndrome. E no Brasil estima-se que sejam mais de 15 milhões de brasileiros. Além de ser uma doença séria, ela é muito difícil de ser diagnosticada.
Outro dado que o programa destaca é que levam 10 anos, em média, para se descobrir o transtorno. Mas por que será que isso acontece? Falta de informação? Preconceito? Fora isso, ainda tem os sintomas como a depressão e até tentativas de suicídio.
A boa notícia é que apesar de não ter cura, é possível viver, e bem, com a bipolaridade.
Para falar sobre o assunto a produção escalou dois excelentes profissionais: Marilene Kehdi, psicóloga especialista em atendimento clínico, com pós-graduação em psicossomática e psicopatologia, geriatria e gerontologia social, autora de sete livros e fundadora do site Psicodicas. E ainda Marcelo Paoli, que é psiquiatra especialista em neuropsiquiatria geriátrica, mestre pela Universidade Federal de São Paulo, além de supervisor do ambulatório de neuropsiquiatria geriátrica pela Unifesp.
Aparecida Debate, quarta-feira, às 21h15.
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