Segunda temporada do TOP CHEF estreia nesta quarta-feira
Separe os ingredientes, siga as instruções da receita, não erre no tempero e se prepare para a segunda temporada do Top Chef, na Record TV. Com estreia marcada para o dia 15 de julho, a partir das 22h30, o reality show gastronômico vai reunir 14 cozinheiros de olho no prêmio de R$ 300 mil e no título de o mais novo Top Chef Brasil.
Para isso, eles precisarão agradar o paladar do apresentador Felipe Bronze e dos jurados, a crítica de gastronomia Ailin Aleixo e o também chef Emmanuel Bassoleil. Os três prometem estar ainda mais criteriosos nas decisões que tomarão em cada um dos desafios propostos aos participantes. “Tem que ser realmente o melhor para se tornar um top chef”, adianta Bronze.
Serão, ao todo, 12 episódios, sempre exibidos às quartas-feiras, que, além de mostrarem toda a habilidade e o jogo de cintura dos competidores na cozinha, vão exibir a convivência deles na mansão Top Chef. Aliás, o dia a dia desses cozinheiros nesta casa vai ser ainda mais explorado na segunda temporada. Será que eles levarão a disputa para os momentos de descanso ou conseguirão deixar a pressão presente na competição no fogão? Muitas reviravoltas são aguardadas, claro.
Em cada episódio, são disputadas duas provas. No Teste de Fogo, os cozinheiros se enfrentam, em grupo ou individualmente, para garantir uma vantagem, que pode ser até mesmo uma imunidade. O Desafio de Eliminação é a última oportunidade para garantir a continuidade ou não de um participante no jogo. Uma diferença em relação à primeira temporada é que o vencedor da prova do Desafio de Eliminação ganha a Faca de Ouro, um poder extra especial já a partir do próximo episódio, fato que pode ser crucial no jogo. Quem for eliminado arruma as facas e volta para casa.
As gravações da segunda temporada do Top Chef tiveram início em março deste ano, mas precisaram ser interrompidas devido à pandemia do coronavírus e à necessidade do isolamento social. O reality show voltará a ser gravado a partir do dia 25 de julho. Os participantes, que são os mesmos selecionados daquele período, passarão por todos os protocolos de segurança para voltarem à disputa, não só no cenário da cozinha como no confinamento do programa.
PERFIS DOS 14 PARTICIPANTES
Beatriz Buéssio
32 anos
Nasceu em São Paulo (SP) e mora em Santos (SP)
32 anos
Nasceu em São Paulo (SP) e mora em Santos (SP)
“Sou estudante de medicina e participar do ‘Top Chef’ é uma prova de que posso misturar as profissões de chef e médica.”
Bruno Alves
37 anos
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e mora em São Paulo (SP)
“Meu objetivo é trocar muitas informações com os jurados e mostrar o profissional que eu sou”.
37 anos
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e mora em São Paulo (SP)
“Meu objetivo é trocar muitas informações com os jurados e mostrar o profissional que eu sou”.
César Scolari
39 anos
Nasceu em Alvorada do Sul (PR) e mora em São Paulo (SP)
“Participar do ‘Top Chef’ é um sonho e uma oportunidade única de mostrar o meu trabalho para a minha equipe.”
39 anos
Nasceu em Alvorada do Sul (PR) e mora em São Paulo (SP)
“Participar do ‘Top Chef’ é um sonho e uma oportunidade única de mostrar o meu trabalho para a minha equipe.”
Kaká Silva
54 anos
Nasceu e mora em Brasília (DF)
“Estar no ‘Top Chef’ é estar entre os melhores chefs do país. Por acompanhar o programa, estar aqui é, até o momento, o ápice da minha carreira.”
54 anos
Nasceu e mora em Brasília (DF)
“Estar no ‘Top Chef’ é estar entre os melhores chefs do país. Por acompanhar o programa, estar aqui é, até o momento, o ápice da minha carreira.”
Lara Carolina
25 anos
Nasceu em Macaé (RJ) e mora em São Paulo (SP)
“É uma oportunidade única para mostrar o que eu sei e também aprender com os outros participantes.”
25 anos
Nasceu em Macaé (RJ) e mora em São Paulo (SP)
“É uma oportunidade única para mostrar o que eu sei e também aprender com os outros participantes.”
Lucas Ryu
23 anos
Nasceu em Rinópolis (SP) e mora em São Paulo (SP)
“O ‘Top Chef’ é uma oportunidade para sair da zona do conforto e aprender uma série de coisas novas.”
“O ‘Top Chef’ é uma oportunidade para sair da zona do conforto e aprender uma série de coisas novas.”
Luciana Berry
39 anos
Nasceu em Salvador (BA) e mora em Londres (Inglaterra)
39 anos
Nasceu em Salvador (BA) e mora em Londres (Inglaterra)
“Representa uma mudança importante na minha carreira. Além disso, quero mostrar um lado menos arrogante da profissão de chef.”
Maiara Marinho
30 anos
Nasceu em Ribeirão Pires (SP) e mora em São Paulo (SP)
30 anos
Nasceu em Ribeirão Pires (SP) e mora em São Paulo (SP)
“Quero mostrar o amor que tenho pela comida e agregar a minha experiência nos desafios que serão propostos.”
Marê Araújo
31 anos
Nasceu em Ituiutaba (MG) e mora em Brasília (DF)
31 anos
Nasceu em Ituiutaba (MG) e mora em Brasília (DF)
“É uma honra participar deste programa. Espero corresponder sobretudo às minhas expectativas.”
Matheus Emerick
26 anos
Nasceu em Brasília (DF) e mora em Florianópolis (SC)
“A visibilidade promovida pelo ‘Top Chef’ é incrível. Fora isso, quero trocar experiências com os outros participantes da atração.”
26 anos
Nasceu em Brasília (DF) e mora em Florianópolis (SC)
“A visibilidade promovida pelo ‘Top Chef’ é incrível. Fora isso, quero trocar experiências com os outros participantes da atração.”
Michele Petenzi
33 anos
Nasceu em Ponte San Pietro (Itália) e mora no Rio de Janeiro (RJ)
33 anos
Nasceu em Ponte San Pietro (Itália) e mora no Rio de Janeiro (RJ)
“Definitivamente, é um novo começo para mim e tenho certeza de que irá abrir várias portas na minha carreira.”
Natália Rios
32 anos
Nasceu e mora em São Paulo (SP)
“Quero desafiar os meus limites ao participar do reality show.”
32 anos
Nasceu e mora em São Paulo (SP)
“Quero desafiar os meus limites ao participar do reality show.”
Rafael Terrassi
30 anos
Nasceu em Bauru (SP) e mora em Curitiba (PR)
“Busco evoluir na minha carreira com a participação no ‘Top Chef’. Também quero aprender bastante com todas as dicas que serão dadas ao longo da competição.”
30 anos
Nasceu em Bauru (SP) e mora em Curitiba (PR)
“Busco evoluir na minha carreira com a participação no ‘Top Chef’. Também quero aprender bastante com todas as dicas que serão dadas ao longo da competição.”
Taty Albano
37 anos
Nasceu e mora em Salvador (BA)
“É um desafio totalmente novo em minha trajetória profissional. Entrei para ganhar.”
37 anos
Nasceu e mora em Salvador (BA)
“É um desafio totalmente novo em minha trajetória profissional. Entrei para ganhar.”
SOBRE O PROGRAMA
Criado nos Estados Unidos em 2006, o Top Chef já foi adaptado para mais de 20 países, incluindo França, Itália, Portugal, Espanha, Holanda, Canadá e México, entre outros. Trata-se de um formato original da Bravo Media LLC, distribuído pela NBCUniversal. No Brasil, a Floresta é a licenciante e a produtora do programa baseado no formato de sucesso.
O APRESENTADOR FELIPE BRONZE
Por seu restaurante Oro, localizado no Rio de Janeiro, Felipe Bronze tem duas estrelas Michelin, sendo um dos poucos profissionais da gastronomia brasileira com tal reconhecimento. Além de somar mais de 20 prêmios em sua carreira, ele ocupa a 67ª posição entre os melhores chefs do mundo, segundo a publicação especializada francesa Le Chef. Desde janeiro de 2019, mantém, na capital paulista, o restaurante Pipo. É autor de alguns livros, incluindo “Perto do Fogo”.
ENTREVISTA COM FELIPE BRONZE:
O que o público pode esperar da segunda temporada do Top Chef?
Muita emoção. Esta temporada já começa dizendo a que veio desde o primeiro episódio, indicando que será uma edição inesquecível. Os chefs são muito fortes e a química entre nós jurados está ainda mais afinada.
Qual será o seu nível de exigência nas provas e nos desafios propostos?
Impensável dar o título de Top Chef sem tirar tudo que um competidor pode dar. Seremos absurdamente exigentes, porém sempre com ternura!
O que um competidor jamais pode fazer em uma cozinha do Top Chef?
Muita coisa pode dar errado numa competição desse nível, mas, se tivesse que destacar algo, seria jamais deixar de se divertir cozinhando. Os nervos precisam estar sob controle, há muita tensão, mas se divertir no processo é fundamental. Essa energia passa para a comida.
Os participantes já conhecem a dinâmica do reality show. O que fazer para tirá-los da zona de conforto e surpreendê-los?
O Top Chef tem muitos recursos de provas surpresas, inversões... É impossível estar confortável nessa competição. Cada prova é uma guerra.
Quais as diferenças pontuais entre os competidores da segunda temporada e da primeira temporada?
Difícil não ir caso a caso. Não gosto de generalizar falando de cozinheiros, com cada um tendo sua especialidade e um destaque específico. Como times, me parece que o da segunda temporada é mais forte como grupo. Está mais nivelado. Na primeira temporada, tínhamos excelentes profissionais, mas acreditávamos que uns seis disputavam de fato o título. Agora achamos que qualquer um pode ganhar. Com uma ou duas exceções (risos)
A estreia do Top Chef será na mesma semana do MasterChef. Como você avalia a concorrência? Há público para dois realities de gastronomia?
Os programas me parecem muito distintos: o Master Chef está consolidado, há muitos anos no ar, merece todo destaque que tem, e aposta, a meu ver, mais em cozinheiros amadores, o que leva a disputa para um lado mais emotivo. O Top Chef é um programa novo no Brasil, mas com histórico internacional fortíssimo, no qual os candidatos são profissionais incríveis que são testados das formas mais insanas. Sem falar do confinamento. O Mestre do Sabor também faz um trabalho excelente. Quanto mais programas de alto nível na TV, mais ganha a gastronomia brasileira.
Ao longo das gravações, você também ficará confinado para, em contato com o exterior, evitar o contágio do coronavírus? Que cuidados você tomará para não pegar coronavírus? Você ficará próximo aos participantes todas as vezes em que estiverem juntos no estúdio? Aconteceram provas, na primeira temporada, que os competidores ficavam muito perto de vocês todos.
É uma situação nova, nunca vivi nada assim. Evidentemente vou respeitar e cumprir todo e qualquer protocolo para proteger a saúde dos competidores, da produção e a minha, naturalmente.
Além do Top Chef, que projetos, que desenvolvia, tiveram de ser interrompidos por conta da pandemia?
Muita coisa. Muita. Estava com um projeto pronto de um novo restaurante em São Paulo, uma cozinha somente para eventos, uma “dark kitchen”, que iria centralizar todo o meu negócio de delivery, e uma marca de sanduíches que viria no estilo franquia. Da noite para o dia, o mundo parou de girar. Não foi fácil, mas está todo o mundo na mesma. Agora é hora de se reinventar.
O que fez ao longo desses mais de cem dias de isolamento social?
Agarrei muito meu filho. Trabalho insanamente há muitos anos, nunca tinha tido tanto tempo livre assim na vida. Evidentemente as circunstâncias são terríveis, mas consegui tirar algo de muito bom dessa parada obrigatória.
Você atua em uma área bastante sensível da economia em tempos de pandemia que é a da gastronomia. Você acha que haverá uma diminuição de clientes, que, em um primeiro momento, estarão receosos de sair para comer fora? E mais: o quanto a crise econômica (milhares perderam o emprego, por exemplo) vai prejudicar o setor por um certo período?
Acho que será devastador para o setor de restaurantes. Ainda virão tempos ainda mais duros pela frente. O mundo vai mudar, o fluxo de gente vai cair demais, será tudo diferente. Não vejo um horizonte feliz até a descoberta de uma vacina ou de um tratamento eficaz.
O que você acha deste boom de receitas que foram criadas ou realizadas durante o isolamento social pelo público na internet? Muitos anônimos e famosos se aventuraram na cozinha durante o confinamento. Podem surgir bons talentos nessa hora?
Não acredito que funcione como garimpo de talentos. Acho mais como válvula de escape. Mas evidentemente deve aparecer gente que leva jeito com as câmeras e com as panelas. Olhando mais para o lado do entretenimento, talvez sim.
Durante o período de isolamento, você chegou a criar alguma receita?
Não é hora disso. O isolamento foi uma parada para me reconectar com o básico da vida. Claro que algumas decisões não esperam, e tudo que tive que fazer, eu fiz. E ainda haverá muito a ser feito. Mas não foi um período criativo profissionalmente para receitas. Talvez para novos modelos de negócio.
SOBRE OS JURADOS
Emmanuel Bassoleil tem mais de 40 anos de carreira e é o responsável, há mais de 15 anos, pela cozinha do hotel Unique e do restaurante Skye, considerado um dos melhores estabelecimentos de hotéis pela revista “Hotel’s Magazine”. Já recebeu dezenas de prêmios e foi o primeiro chef do Brasil a receber a Ordem da Academia Culinária da França, em 1998. É autor de alguns livros, incluindo “Os Sabores da Borgonha”.
ENTREVISTA COM EMMANUEL BASSOLEIL
O que o público pode esperar da segunda temporada do Top Chef?
Se a primeira temporada já foi gostosa, a segunda vai ser mais deliciosa, com sabores diferentes e temperos apimentados.
Qual será o seu nível de exigência nas provas e nos desafios propostos?O mesmo de sempre, seja no Top Chef ou no comando da minha cozinha. Serei criterioso, detalhista e sempre justo.
O que um competidor jamais pode fazer em uma cozinha do Top Chef?
Não pode viajar na maionese e fazer algo que nunca tenha feito ou que não saiba fazer.
Os participantes já conhecem a dinâmica do reality show. O que fazer para tirá-los da zona de conforto e surpreendê-los?
O próprio nível de cada uma das provas não deixa ninguém na zona de conforto. E como elas são diferentes, eles tendem a ficar sempre atentos.
Quais as diferenças pontuais entre os competidores da segunda temporada e da primeira temporada?
Os profissionais da segunda temporada, por já conhecerem a dinâmica da competição, estão ainda mais preparados.
A estreia do Top Chef será na mesma semana do MasterChef. Como você avalia a concorrência? Há público para dois realities de gastronomia?Há público, sim, para todos os programas gastronômicos. Um atende os chefs amadores, outros os profissionais. Da mesma que dois restaurantes podem funcionar e ter público na mesma rua, dois ou mais programas deste gênero podem estar no ar ao mesmo tempo.
Os participantes já conhecem a dinâmica do reality show. O que fazer para tirá-los da zona de conforto e surpreendê-los?
O próprio nível de cada uma das provas não deixa ninguém na zona de conforto. E como elas são diferentes, eles tendem a ficar sempre atentos.
Quais as diferenças pontuais entre os competidores da segunda temporada e da primeira temporada?
Os profissionais da segunda temporada, por já conhecerem a dinâmica da competição, estão ainda mais preparados.
A estreia do Top Chef será na mesma semana do MasterChef. Como você avalia a concorrência? Há público para dois realities de gastronomia?Há público, sim, para todos os programas gastronômicos. Um atende os chefs amadores, outros os profissionais. Da mesma que dois restaurantes podem funcionar e ter público na mesma rua, dois ou mais programas deste gênero podem estar no ar ao mesmo tempo.
Ao longo das gravações, você também ficará confinada para, em contato com o exterior, evitar o contágio do coronavírus? Que cuidados você tomará para não pegar coronavírus? Você ficará próxima aos participantes todas as vezes em que estiverem juntos no estúdio? Aconteceram provas, na primeira temporada, que os competidores ficavam muito perto de vocês todos.
Continuarei seguindo os protocolos de saúde que segui nos últimos meses, desde o início da pandemia e da necessidade do distanciamento social.
Além do Top Chef, que projetos, que desenvolvia, tiveram de ser interrompidos por conta da pandemia?
Minhas atividades dentro do hotel Unique.
O que fez ao longo desses mais de cem dias de isolamento social?Passei a cuidar mais da minha saúde, fazendo atividades físicas em minha casa mesmo e cuidando da minha alimentação. Com isso, consegui perder 10 kg. Além disso, criei um serviço de delivery para o Unique, que não existia, e formulei um novo cardápio. Fiz também algumas lives no Instagram.
Você atua em uma área bastante sensível da economia em tempos de pandemia que é a da gastronomia. Você acha que haverá uma diminuição de clientes, que, em um primeiro momento, estarão receosos de sair para comer fora? E mais: o quanto a crise econômica (milhares perderam o emprego, por exemplo) vai prejudicar o setor por um certo período?Infelizmente, não temos esta resposta ainda. Mas acredito que, em um primeiro momento, a clientela vai diminuir. Vamos ter nos reinventar, com certeza.
O que você acha deste boom de receitas que foram criadas ou realizadas durante o isolamento social pelo público na internet? Muitos anônimos e famosos se aventuraram na cozinha durante o confinamento. Podem surgir bons talentos nessa hora?Não sei se irão surgir novos talentos na cozinha, mas com certeza vão aparecer novos sucessos do Instagram. Eu me divirto assistindo a alguns vídeos postados nesta rede social. Acho super positivo, pois nunca se falou tanto em gastronomia e nunca se brincou tanto de chef em casa.
Você atua em uma área bastante sensível da economia em tempos de pandemia que é a da gastronomia. Você acha que haverá uma diminuição de clientes, que, em um primeiro momento, estarão receosos de sair para comer fora? E mais: o quanto a crise econômica (milhares perderam o emprego, por exemplo) vai prejudicar o setor por um certo período?Infelizmente, não temos esta resposta ainda. Mas acredito que, em um primeiro momento, a clientela vai diminuir. Vamos ter nos reinventar, com certeza.
O que você acha deste boom de receitas que foram criadas ou realizadas durante o isolamento social pelo público na internet? Muitos anônimos e famosos se aventuraram na cozinha durante o confinamento. Podem surgir bons talentos nessa hora?Não sei se irão surgir novos talentos na cozinha, mas com certeza vão aparecer novos sucessos do Instagram. Eu me divirto assistindo a alguns vídeos postados nesta rede social. Acho super positivo, pois nunca se falou tanto em gastronomia e nunca se brincou tanto de chef em casa.
Você também chegou a se aventurar na cozinha e a fazer receitas durante o isolamento?Eu não criei nada, mas cozinhei clássicos. Tirei do baú alguns velhos cadernos, com receitas de que havia me esquecido. Também mexi nos livros de receita de minha mãe.
Jornalista e crítica gastronômica, Ailin Aleixo já trabalhou em publicações como VIP, Viagem e Turismo e Época. No rádio, apresentou boletins sobre gastronomia na CBN e AlphaFM. Em 2009, criou o Gastrolândia, um dos principais sites sobre o assunto do país, e, em 2016, deu início ao canal do YouTube Por Trás DaKg, que procura desvendar os bastidores do cultivo de alimentos. Por fim, em 2020, lançou o podcast #VaiSeFood.
ENTREVISTA COM AILIN ALEIXO
O que o público pode esperar da segunda temporada do Top Chef?
A segunda temporada está ficando sensacional! Competidores fortíssimos, cheios de talento e prontos para atender as exigências cada vez mais fortes da competição. Provas criativas, desafiadoras e que requerem o máximo de controle emocional: afinal, sem isso, não se vai longe no Top Chef. Como começamos a gravar antes de pandemia, a sensação é que demos uma pausa no ápice da tensão: foi como se tudo tivesse ficado congelado. A retomada fará o programa ainda mais especial e excitante.
Qual será o seu nível de exigência nas provas e nos desafios propostos?Não seria Top Chef se a exigência não aumentasse temporada após temporada. Nível de exigência e excelência máximos, sempre.
O que um competidor jamais pode fazer em uma cozinha do Top Chef?Não ter respeito pelo alimento. Ser arrogante. Irritar-se com as críticas dos jurados em vez de ouvi-las e melhorar com elas. Ficar na zona de conforto.
Os participantes já conhecem a dinâmica do reality show. O que fazer para tirá-los da zona de conforto e surpreendê-los?
Conhecem a dinâmica, porém não as provas: eis o X da questão! A segunda temporada trará provas incríveis, complexas, emotivas, desafiadoras, cansativas. Isso sem falar nos convidados altamente exigentes. Não vai ser nem um pouco fácil levar o prêmio de 300 mil reais pra casa, não.
Quais as diferenças pontuais entre os competidores da segunda temporada e da primeira temporada?
Os competidores da segunda temporada estão mais preparados técnica e emocionalmente. Mais focados. Usaram a primeira temporada como escola: e fizeram isso muito bem.
A estreia do Top Chef será na mesma semana do MasterChef. Como você avalia a concorrência? Há público para dois realities de gastronomia?Comida é um tema cada vez mais popular no entretenimento mundial. O número de documentários, realities, canais de YouTube, podcasts e perfis das redes sociais sobre o assunto só aumenta, o que mostra que o interesse continua crescente. Há público para todos os formatos.
Os participantes já conhecem a dinâmica do reality show. O que fazer para tirá-los da zona de conforto e surpreendê-los?
Conhecem a dinâmica, porém não as provas: eis o X da questão! A segunda temporada trará provas incríveis, complexas, emotivas, desafiadoras, cansativas. Isso sem falar nos convidados altamente exigentes. Não vai ser nem um pouco fácil levar o prêmio de 300 mil reais pra casa, não.
Quais as diferenças pontuais entre os competidores da segunda temporada e da primeira temporada?
Os competidores da segunda temporada estão mais preparados técnica e emocionalmente. Mais focados. Usaram a primeira temporada como escola: e fizeram isso muito bem.
A estreia do Top Chef será na mesma semana do MasterChef. Como você avalia a concorrência? Há público para dois realities de gastronomia?Comida é um tema cada vez mais popular no entretenimento mundial. O número de documentários, realities, canais de YouTube, podcasts e perfis das redes sociais sobre o assunto só aumenta, o que mostra que o interesse continua crescente. Há público para todos os formatos.
Ao longo das gravações, você também ficará confinada para, em contato com o exterior, evitar o contágio do coronavírus? Que cuidados você tomará para não pegar coronavírus? Você ficará próxima aos participantes todas as vezes em que estiverem juntos no estúdio? Aconteceram provas, na primeira temporada, que os competidores ficavam muito perto de vocês todos.Eu não deixarei o confinamento até que o vírus for contido no Brasil ou uma vacina for descoberta. Irei de casa para o estúdio e do estúdio para casa - sempre usando máscara no caminho. Não sairei para restaurantes, shopping, passeios na rua ou em parques. Desta forma, protejo a minha saúde e a saúde de todos a minha volta. Os protocolos sanitários para a segunda fase das gravações serão bem severos, o que isso inclui repensar o formato das provas para que todos fiquem seguros.
Além do Top Chef, que projetos, que desenvolvia, tiveram de ser interrompidos por conta da pandemia?Faço curadoria de eventos gastronômicos, dou palestras, produzo conteúdo em vídeo sobre os bastidores da produção de alimentos e desenvolvo projetos ligados a turismo gastronômico. Tudo teve que parar.
O que fez ao longo desses mais de cem dias de isolamento social?Limpei a casa como nunca antes, cozinhei, li muito, apertei e beijei meus gatos, surtei com a situação um bocado de vezes, assisti diversas séries boas, gravei meus podcasts (à distância, claro), fiz personal trainer via vídeo três vezes por semana, cuidei da horta que fiz no prédio onde moro.
Você atua em uma área bastante sensível da economia em tempos de pandemia que é a da gastronomia. Você acha que haverá uma diminuição de clientes, que, em um primeiro momento, estarão receosos de sair para comer fora? E mais: o quanto a crise econômica (milhares perderam o emprego, por exemplo) vai prejudicar o setor por um certo período?Não há dúvida alguma que o setor da restauração passará por um período bem complicado, especialmente no Brasil, país com tanta desigualdade social. Milhões de pessoas perderam empregos e fontes de renda, o que gera impacto imediato no volume de dinheiro gasto em serviços não-essenciais, caso da alimentação fora do lar. Quem continua empregado, está muito mais preocupado em poupar por não saber o que será da economia nos próximos anos. Sendo assim, os restaurantes que conseguiram se manter firmes até agora - segundo a Abrasel, mais de 40% dos restaurantes fecharão até o final do ano - podem se preparar para uma clientela menor, assim como o gasto per capita mais baixo.
O que você acha deste boom de receitas que foram criadas ou realizadas durante o isolamento social pelo público na internet? Muitos anônimos e famosos se aventuraram na cozinha durante o confinamento. Podem surgir bons talentos nessa hora?O isolamento social forneceu algo que muita gente alegava não ter e usava como desculpa para evitar a cozinha: tempo. Quem é privilegiado - me enquadro nessa categoria - e pode ficar em casa, seguro, aproveitou esse tempo para abrir livros de receita que ficavam pegando poeira na estante, acessar os sites favoritos e botar a mão na massa. Parece que metade do mundo começou a fazer pão! Em momentos desafiadores, mais do que descobrir talentos, o importante é nos conectarmos com o essencial da vida - e alimento é essencial. Todos nós deveríamos saber cozinhar (pelo menos o básico) da mesma maneira que todos deveríamos saber ler e escrever.
Você atua em uma área bastante sensível da economia em tempos de pandemia que é a da gastronomia. Você acha que haverá uma diminuição de clientes, que, em um primeiro momento, estarão receosos de sair para comer fora? E mais: o quanto a crise econômica (milhares perderam o emprego, por exemplo) vai prejudicar o setor por um certo período?Não há dúvida alguma que o setor da restauração passará por um período bem complicado, especialmente no Brasil, país com tanta desigualdade social. Milhões de pessoas perderam empregos e fontes de renda, o que gera impacto imediato no volume de dinheiro gasto em serviços não-essenciais, caso da alimentação fora do lar. Quem continua empregado, está muito mais preocupado em poupar por não saber o que será da economia nos próximos anos. Sendo assim, os restaurantes que conseguiram se manter firmes até agora - segundo a Abrasel, mais de 40% dos restaurantes fecharão até o final do ano - podem se preparar para uma clientela menor, assim como o gasto per capita mais baixo.
O que você acha deste boom de receitas que foram criadas ou realizadas durante o isolamento social pelo público na internet? Muitos anônimos e famosos se aventuraram na cozinha durante o confinamento. Podem surgir bons talentos nessa hora?O isolamento social forneceu algo que muita gente alegava não ter e usava como desculpa para evitar a cozinha: tempo. Quem é privilegiado - me enquadro nessa categoria - e pode ficar em casa, seguro, aproveitou esse tempo para abrir livros de receita que ficavam pegando poeira na estante, acessar os sites favoritos e botar a mão na massa. Parece que metade do mundo começou a fazer pão! Em momentos desafiadores, mais do que descobrir talentos, o importante é nos conectarmos com o essencial da vida - e alimento é essencial. Todos nós deveríamos saber cozinhar (pelo menos o básico) da mesma maneira que todos deveríamos saber ler e escrever.
Você também chegou a se aventurar na cozinha e a fazer receitas durante o isolamento?Cozinhei muito nesse isolamento. Muito, mesmo! Não apenas para usar produtivamente o tempo em casa, mas também para fazer receitas que, sabe-se lá a razão, sempre quis fazer e nunca fiz. Fiz pelo menos umas dez receitas de um livro excelente de comida vegana e descobri que amo pesto de castanha de caju e coentro. Cozinhei e sigo cozinhando especialmente para cuidar da minha saúde física e mental: como todos sabemos, mas esquecemos frequentemente, comida é nosso combustível! E dá, na boa, para aliar prazer de comer a uma dieta saudável, rica, colorida.
SOBRE A DIREÇÃO DA SEGUNDA TEMPORADA
ENTREVISTA COM RODRIGO CARELLI, DIRETOR DO NÚCLEO DE REALITIES
O que muda nesta edição, há alguma novidade que fará diferença na competição? O que podemos esperar?
Desta vez, haverá mais provas que desafiam múltiplas habilidades dos competidores. E mostraremos mais a convivência entre eles na casa em que estarão confinados.
O Top Chef será o primeiro reality show que voltará a ser gravado na Record TV no meio de uma pandemia. Como foi planejada essa volta? Quais os protocolos de segurança que serão adotados para as gravações ocorrem sem risco de contaminação? O elenco e participantes farão testes de COVID 19?
No ar, vamos assumir que houve uma interrupção nas gravações devido à questão da pandemia de Covid. No quinto episódio, trataremos deste assunto e mostraremos os participantes durante o pré-confinamento e depois voltando para a competição. Todos os procedimentos sanitários serão tomados de forma que a mecânica do jogo e a dinâmica do programa não mudem radicalmente. Haverá mudanças internas de procedimentos de produção para viabilizarmos as gravações e mantermos as características de entretenimento e competição do Top Chef.
O Top Chef estreia no dia seguinte ao Masterchef. Dois realities de gastronomia no ar simultaneamente. Há ainda público para esse gênero de programa? Como você avalia a concorrência?
Os reality shows vieram para ficar, já que são um gênero originalmente criado para a televisão, ao contrário do jornalismo e da ficção que vieram de outros meios. A competição culinária acrescenta algo de muito familiar ao espectador, principalmente em época de pandemia. O formato do Top Chef tem especificidades em relação à concorrência. Valoriza as histórias de cada um, tem um elenco com um histórico profissional mais sólido e mostra a convivência entre eles fora da cozinha também. Além disso, o comentário do programa está na mão dos próprios jurados, capitaneados pelo Felipe Bronze.
A participação/interação do público, por meio da redes sociais, funcionam muito nesse gênero de programa. O que está previsto?
Haverá muito material digital paralelo, explorando os bastidores do programa, além da participação da audiência por meio de tweets que aparecerão na tela.
O programa costuma receber convidados para avaliar os pratos e já recebeu alguns na primeira fase de gravações. Estão previstos convidados nesta retomada? As externas do programa serão mantidas?
Haverá convidados sim e externas também. Obviamente, nos episódios gravados pós-pandemia, elas serão mais controladas e restritas.
O Felipe Bronze, a Ailin e o Emmanuel possuem um bom entrosamento, mas cada um tem a sua personalidade na hora de avaliar os pratos. Como será o papel deles nesta temporada? Serão mais exigentes?
A exigência faz parte do formato, mas trabalhamos muito nesta temporada com uma maior interação entre eles e o humor estará sempre presente.
Qual o critério de seleção dos participantes? Há alguma exigência específica?
Procuramos jovens profissionais que já tenham um bom currículo e seus dotes testados em grandes restaurantes, mas que ainda estejam numa fase da carreira em que ainda se interessam em ter suas habilidades desafiadas.
Top Chef Brasil nas redes sociais, portal R7 e PlayPlus
O Top Chef Brasil terá cobertura multiplataforma, com conteúdo inédito, no Facebook, Twitter, Instagram (feed e stories) e no canal do YouTube da Record TV. O reality show contará com interatividade e giphys na tela. O canal do Top Chef Brasil, no YouTube, promete vídeos com dicas gastronômicas dos convidados do programa.
No Instagram, um filtro exclusivo será lançado na estreia do programa. As contas do Instagram do Top Chef Brasil e da Record TV terão a cobertura no feed e nos stories, com melhores momentos de cada episódio, desabafos dos chefs, vídeos com jurados, receitas vencedoras, exibição do temido Teste do Fogo e quiz especiais para saber quem sabe mais sobre a competição. O IGTV também trará muito conteúdo com a participação do elenco.
O Facebook do Top Chef Brasil e da Record TV mostrará a cobertura em tempo real todas as quartas-feiras, trazendo ainda conflitos entre os chefs, o momento “roupa suja” entre os participantes e todas as novidades de cada episódio. Aos domingos, as melhores postagens de receita feitas pelo público no Facebook, usando a hashtag #eutopchef, podem ser escolhidas para serem repostadas nas redes do Top Chef Brasil.
O Twitter do Top Chef Brasil e da Record TV terá a cobertura real time do programa, com destaque para vídeos e memes, que vão narrar esta disputa. O público poderá usar a hashtag #TopChefBrasil para tuitar com a @recordtvoficial.
O portal R7.com traz uma landing page do programa Top Chef Brasil, com informações atualizadas sobre a estreia da segunda temporada, depoimentos dos jurados, perfil dos participantes e edições dos melhores momentos do desafio.
O PlayPlus, plataforma de streaming e marketplace de conteúdo do Grupo Record, trará a íntegra do programa.
A segunda temporada do Top Chef Brasil conta com ativações de marcas nas multiplataformas da Record. O Santander patrocina o conteúdo e terá presença da marca no programa. A marca CIF oferece o conteúdo do site Top Chef Brasil e conteúdo exclusivo para as redes sociais da Record TV e do Top Chef Brasil, como vídeos de receitas, uma prova exclusiva e patrocinada, além dos melhores momentos dos episódios.
A Sadia oferece conteúdo no site do programa, fará a contagem regressiva para a estreia da atração na home do portal R7, além de um resumo especial oferecido, e posts nas redes sociais da Record TV e do Top Chef Brasil.
O Top Chef vai ao ar às quartas-feiras, às 22h30, com direção do núcleo de realities de Rodrigo Carelli e direção geral de Chica Barros.
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