Roberto Cabrini mostra o diário de guerra, um documento histórico no 'Conexão Repórter' desta segunda-feira
Nas entranhas do remoto Afeganistão, as explicações de um mundo marcado pelas manipulações do poder. Décadas de uma guerra sem fim. O país incrustado entre o Oriente Médio e a Ásia Central, e o repórter, em diferentes tempos. Sempre sob o fogo cruzado. Sob o domínio do talibã e da Al-Qaeda. E, depois, sob domínio americano. Um dos poucos jornalistas a testemunhar os conflitos em terras afegãs, Cabrini viu de perto o terror dos combates, mortes da população civil indefesa, vilas inteiras sendo dizimadas apenas porque seus moradores tinham dado de comer aos inimigos do talibã. Ele e seu cinegrafista, Sherman Costs, estiveram perto de serem fuzilados. Depois quando os EUA invadiram o país, Cabrini testemunhou as incertezas americanas expostas aos ataques do Talibã e da Al-Qaeda,e registrou a ferocidade dos enfrentamentos, mais uma vez. Um documento visceral do horror das guerras. O Afeganistão dos extremistas, do talibã, de Osama Bin Laden.O começo da era do terror. O mundo antes e depois do 11 de setembro daquele ano de 2001.A invasão americana e a consequência de anos de conflito: uma população miserável. Desemprego, falta de moradia, fome, mulheres proibidas de trabalhar, estudar, ou até mesmo de mostrar o rosto.E o surgimento de mais um grupo radical: o Estado Islâmico. Manipulações do poder, supostamente, em nome da religião.
O Conexão Repórter vai ao ar às segundas, 23h45, logo após o Programa do Ratinho, no SBT.
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