Com novas aventuras e muita emoção, embarque na nova versão de Carrossel
Carrossel, versão de Iris Abravanel, estreia no dia 21 de maio, às 20h30, no SBT - Foto: Lourival Ribeiro/SBT |
O ano letivo já começou e os alunos do terceiro
da Escola Mundial estão sem aulas. A última professora substituta desistiu
dos alunos devido ao estresse que passava todos os dias. Esse é o drama
enfrentado por Helena e seus alunos no início da novela Carrossel,
autoria de Iris Abravanel, com direção geral de Reynaldo Boury,
que estreia na segunda-feira, 21 de maio, às 20h30.
A ideia de fazer a adaptação, que tem aproximadamente
260 capítulos, partiu de Daniela Beyruti, diretora artística do SBT.
"Ela guardava na lembrança os bons momentos em que nossa família reunida
assistia Carrossel. Partiu dela o desejo de propiciar esta união
entre pais, que naquela época eram crianças, com seus filhos", revela
Iris Abravanel.
A novela tem início com a chegada de Helena
à Escola Mundial para assumir o cargo de professora efetiva. Helena traz
consigo toda sua jovialidade, o desejo de lecionar e a disposição de propiciar
aos alunos uma boa formação. Ela é a primeira e a única a conquistar todas
as crianças do terceiro ano, batendo de frente com as regras e exigências
da impetuosa e rigorosa diretora do colégio, Sra. Olívia. Helena está sempre
disposta a colaborar com todos, não só conquista a confiança dos alunos,
como também acaba se envolvendo com os conflitos pessoais e familiares.
Ela passa a ser, além de uma professora, uma grande amiga e conselheira.
Helena encontra no velho Firmino, o zelador da escola, um fiel amigo. Os
dois agem como conciliadores nos conflitos provocados pela autoritária
Olívia, que não gosta da tolerância excessiva da professora com relação
aos alunos. Firmino conhece todos os alunos e funcionários da escola e
sabe lidar com cada um deles, até mesmo, com Dona Matilde, a exagerada
professora de música, que sempre sofre com as travessuras das crianças
e está sempre estressada.
Quando Helena fica doente, a professora Suzana
chega para substituí-la e acaba cativando também o coração das crianças
- Suzana quer o posto de Helena. A professora de música, Matilde, enlouquecida,
deixa a escola e é substituída por Renê, que forma uma banda com os alunos
do terceiro ano e tem um romance com Helena.
Carrossel retrata o dia a dia das
crianças, abordando conflitos reais e atuais: o menino que não fez a lição
de casa, a menina que tem dificuldade de se enturmar na classe, o garoto
frágil espezinhado pelo grandalhão na hora do recreio e todos os tipos
de bullying sofridos na escola e na infância.
"O bullying é um veneno que está
destruindo nossas crianças e aterrorizando professores. Mesmo suavizado,
é impossível nos desviarmos desse assunto tão sinistro em nossas escolas.
Queremos gerar esta mesma indignação nos nossos telespectadores mirins,
para que se conscientizem das consequências danosas que o bullying
pode provocar", explica Iris Abravanel.
Os conflitos da novela se desenvolvem tanto
na rotina escolar, quanto no próprio núcleo familiar dos alunos. A relação
com os colegas, professores e pais, é apresentada sob o ponto de vista
das crianças, abordando os conflitos interiores que as afligem: medos,
culpas, preconceitos, tristezas e inseguranças.
"A narrativa está bastante fiel à original.
Porém, colocamos mais romance e rivalidade no núcleo de professores, sempre
de uma forma divertida", afirma a autora.
No
decorrer da história, valores como amizade, igualdade e respeito ao próximo
são exaltados, permitindo crianças e adultos refletirem sobre temas atuais
e importantes para a sociedade.
Com acesso
a informática, os alunos da Escola Mundial vivenciam as vantagens e desvantagens
do uso abusivo de toda essa parafernália da era digital.
"O universo tecnológico das crianças hoje
é infinitamente maior do que há 20 anos. Hoje elas usam celulares e toda
parafernália eletrônica. As aulas estão mais interativas do que na antiga
Escola Mundial. Abordamos também o fantástico mundo da imaginação infantil,
criando histórias com contos de fadas", conta Iris Abravanel.
Vivendo
em universos paralelos, essas crianças encontram na Escola Mundial, o ponto
de equilíbrio, onde cada uma delas pode exercer seu potencial integralmente,
apesar das adversidades da vida.
Para o bem-estar do elenco mirim, as crianças
gravam aproximadamente cinco horas por dia e o SBT contratou uma
equipe de profissionais especializados para acompanhar o dia a dia delas.
Pedagoga, fonoaudióloga, psicóloga, pediatra e uma nutricionista estabelecem
um diálogo diário com o elenco mirim e seus pais.
As cenas de Carrossel são gravadas nos estúdios
7 e 8 e também na cidade cenográfica do CDT Anhanguera.
A construção dos cenários da Escola Mundial
foi inspirada nas obras do arquiteto Lelé, compostas por linhas e cores
primárias e fazem referência ao universo infantil. "Fizemos pesquisas
em escolas como Colégio Renascença, Colégio Oshiman e colégios públicos
para conhecer a linha pedagógica e entender como funciona a mecânica do
espaço infantil", conta Paula Utimura, diretora de arte.
Para criar os uniformes, Cris Rose e Jeane
Figueiredo, diretoras de figurino, pesquisaram o universo das histórias
em quadrinhos e também os uniformes usados em escolas de diferentes países.
A ideia é que os uniformes fujam do tradicional usado nas escolas comuns.
O intuito é de que as crianças adotem o uniforme como uma fantasia para
mergulhar no ambiente da Escola Mundial. O figurino é quase um objeto de
desejo entre os atores do elenco mirim. Os uniformes são iguais, mas o
uso de acessórios cria uma forte identidade para cada personagem: o esportista,
a romântica, a descolada, o tímido, o espoleta, etc.
A Escola Mundial é aberta para todos. Meninos
e meninas de diferentes raças, crenças e classes sociais são colocados
na mesma sala de aula. A união e a igualdade são pregadas pela professora
Helena, mas todos os alunos são tratados individualmente, caracterizando
o jeito, a personalidade e as necessidades específicas de cada um.
Entrevista com a autora Iris Abravanel
De quem partiu a ideia de fazer o remake
da novela Carrossel? Por quê?
A ideia partiu de minha filha Daniela
Beyruti, diretora artística do SBT. Ela guardava na lembrança
os bons momentos em que nossa família reunida assistia Carrossel.
Partiu dela o desejo de propiciar este tempo de união entre os pais, que
naquela época eram crianças, com seus filhos.
Você acompanhou a exibição da primeira
versão da novela? As suas filhas assistiram, como foi a reação da família?
Acompanhei Carrossel com minhas filhas.
Foram momentos preciosos em que tive várias oportunidades de reforçar valores
positivos de caráter para que elas pudessem conviver pacificamente com
seus semelhantes.
A professora Helena é a personagem que
move a trama? Explique?
A trama é movida, principalmente, pelos conflitos
entre os personagens infantis, embora não resta dúvida de que a professora
Helena impactou toda uma geração com sua doçura e beleza. Ela é a professora
que todos gostariam de ter. Hoje, ela é o protótipo da princesa moderna,
como Kate Middleton, por exemplo.
Quais temas atuais a senhora pretende
abordar em Carrossel?
O universo tecnológico das crianças hoje
é infinitamente maior do que há 20 anos. Hoje elas usam celular e toda
parafernália eletrônica. As aulas estão mais interativas do que na antiga
Escola Mundial. Abordamos também o fantástico mundo da imaginação infantil.
Está provado que a fantasia é saudável para a criança, e que através dela,
são resolvidos vários problemas emocionais e de superação.
Na primeira versão, Maria Joaquina humilhava
Cirilo de uma forma muito cruel. Na sua adaptação o conflito entre os dois
será mantido? De que forma?
Toda discriminação é cruel e, infelizmente,
existe. Não dá para sermos hipócritas e ignorarmos o que está acontecendo
nas escolas. Apesar de termos suavizado o conflito entre eles, não poderíamos
deixar de abordar esse tema.
Mimada e arrogante, Maria Joaquina é uma
das personagens que tem mais dificuldade em se relacionar com as diferenças.
Quais as lições que você transmitiria a Maria Joaquina caso fosse mãe dela?
A mesma que transmiti às minhas filhas enquanto
assistíamos Carrossel. O respeito e amor ao próximo devem ser cultivados
desde cedo e em casa. Quando superamos nossas diferenças podemos viver
com mais justiça, gerando paz e alegria de viver. Quando conseguimos domar
a fera da maldade que existe dentro de nós, aumentamos nossa autoestima,
nos tornamos seres humanos mais seguros, realizados e confiantes.
Em Carrossel algumas personagens sofriam
o bullying de uma forma muito severa. Você abordará o bullying
com a mesma medida da versão original?
O bullying é um veneno que está destruindo
nossas crianças e aterrorizando professores. Mesmo amenizado, é impossível
nos desviarmos desse assunto, tão sinistro em nossas escolas. Lembro-me
que, certa noite, minha filha Renata acordou chorando. Havia sonhado que
Cirilo estava chorando por conta da humilhação sofrida com o desprezo da
amada, Maria Joaquina. Ela estava realmente indignada. Queremos gerar esta
mesma indignação nos nossos telespectadores mirins, para que se conscientizem
das consequências danosas que o bullying pode provocar.
A senhora acredita que Carrossel será
uma novela polêmica por conta do bullying?
Todo assunto polêmico gera discussões, mas
também, possíveis soluções. Certamente, as famílias poderão dialogar a
respeito desse câncer que está destruindo nossas crianças. Sempre é bom
lembrarmos que cultivar o amor ao próximo é fundamental para se viver em
harmonia.
Carrossel foi produzida em 1989 e de lá
pra cá o comportamento das crianças mudou, as brincadeiras, os jogos, os
interesses, etc. De que forma e que recursos usou para adaptar a novela
para os nossos dias?
Nós criamos diálogos mais dinâmicos e, claro,
ambientamos a trama para os nossos dias. Realizamos pesquisas em algumas
escolas para nos inteirarmos sobre o comportamento das crianças e também
para perceber como elas utilizam os espaços escolares. Durante as pesquisas,
percebemos que as crianças inseriram em suas brincadeiras os brinquedos
eletrônicos, como vídeo games portáteis, elas também usam celulares e ouvem
músicas no Ipod. Mas elas continuam brincando de pega-pega, e também praticam
esportes. Em Carrossel, utilizamos todos esses recursos do universo
infantil atual: tem o garoto que gosta de vídeo game, tem a menina que
ouve música no Ipod,mas também brincam de pula-corda e pega-pega.
Você fez algum tipo de workshop em escolas
para observar o comportamento das crianças? Como foi a experiência?
Sim, pedi aos meus colaboradores que fizessem
pesquisas e visitas nas escolas. Tive, também, a oportunidade de utilizar
minha experiência como professora do ensino fundamental.
Sua versão de Carrossel será um produto
de entretenimento para adultos e jovens, além das crianças. Você criou
novas histórias e tramas para envolver esse público? Pode citar algumas?
Sim. Carrossel será uma novela para todas
as faixas etárias, principalmente, por fazer parte da infância dos adultos
de hoje. Todos que assistiram querem reviver essa história com seus filhos.
A narrativa está bastante fiel à original. Porém, colocamos mais romance
e rivalidade no núcleo de professores, sempre de uma forma divertida. Nas
fantasias das crianças, muitas vezes, trouxemos os contos de fadas para
a novela.
Tem algo que a senhora discordava da novela
original que limou da sua adaptação?
Foram evitados repetição de conflitos e diálogos
pesados, além de racismo exagerado.
Carrossel é a sua quarta novela, já reconhece
alguma marca ou estilo em sua maneira de escrever?
Uma das características é sempre levar o
telespectador a refletir sobre os conflitos do cotidiano gerando mais esperança,
otimismo, e alegria de viver. Podemos prever nosso futuro com boas
decisões no presente e é isso que procuro passar, também para meus colaboradores
que me acompanham, desde a primeira novela.
Quais são as expectativas quanto à reação
dos telespectadores ao assistir Carrossel?
Nossa maior expectativa é que toda família
volte a se reunir para desfrutar de bons e divertidos momentos juntos.
Entrevista com o diretor geral Reynaldo
Boury
Quantos capítulos terá Carrossel?
Possivelmente serão perto de 260 capítulos,
no ar.
Como é fazer o remake de Carrossel?
Fazer um remake é sempre um desafio. Ainda
mais quando o original foi um sucesso.
É a primeira vez que você está trabalhando
ao lado de crianças? Como está sendo a experiência?
Já trabalhei com crianças, mas nunca com
20 de uma só vez.
Como está sendo a parceria com a autoria
Iris Abravanel e também o entrosamento entre o elenco de Carrossel?
A parceria com a autora não podia ser mellhor.
Ela é ótima. Estamos nos entendendo muito bem, sempre tentando solucionar
os problemas, mas em dupla. Quanto ao elenco estão todos bem entrosados.
Parecem até uma família.
Como você acredita que o telespectador
receberá Carrossel? Qual a mensagem da novela?
Com certeza o telespectador receberá muito
bem, pois quem viu a original, vai querer rever e ainda vão levar os filhos
para assistirem a nossa produção. A mensagem é de muito otimismo. Cada
capitulo traz uma mensagem de paz e harmonia entre os seres humanos.
Como você define Carrosel?
Uma pausa nas novelas que atualmente mostram
muita violência.
Qual a diferença entre dirigir adultos
e crianças? É mais fácil ou mais difícil dirigir crianças? Por quê?
Dirigir crianças quando estão em companhia
de atores adultos é muito fácil, pois são muito obedientes. Mas quando
estão em grupo complica um pouco. Afinal são crianças.
Perfil dos personagens
Escola Mundial
Professora Helena Fernandes (Rosanne Mulholland)
- Professora jovem, linda e meiga que leciona ao terceiro ano da Escola
Mundial. Para Helena, o ensino caminha lado a lado com o amor. Conquista
a confiança e a amizade dos alunos rapidamente. As crianças respondem a
ela com entusiasmo, afinal se identificam com a personalidade extrovertida
e engraçada da professora. Ela encara os desafios com bom humor e contagia
seus alunos com otimismo, alegria e valores. Helena entra na escola e logo
confronta os padrões rígidos da diretora Olívia. Não é adepta da filosofia
que prega os professores: detentores do saber. Pelo contrário, acredita
que as crianças têm muito a lhe ensinar. É moderna e antenada nas novas
tendências da educação. Quebra as regras tradicionais e engessadas do ensino,
de como as coisas devem ser feitas. Em sala, Helena incentiva seus alunos
a pensar, sonhar e imaginar ao invés de só decorarem o conteúdo. É capaz
de se fantasiar para descontrair e fazer seus alunos compreenderem melhor
uma matéria. Seu desafio está em saber equilibrar sua essência alegre,
descolada e afetuosa com a autoridade e rigidez que lhe são exigidas. Por
conta da sua imaturidade profissional, Helena chega a se questionar se
vale mesmo a pena manter a proximidade e o carinho com os alunos ou se
o correto é a disciplina severa. Os resultados positivos na vida das crianças
lhe mostram o melhor caminho. Com todos esses atributos, Helena se torna
um referencial para seus alunos. É com ela que eles contam em todas as
circunstâncias que enfrentam, sejam elas felizes ou tristes.
Professor René (Gustavo Wabner) -
O professor René chega à Escola Mundial para substituir a professora Matilde.
Muito charmoso e simpático, ganha rapidamente o respeito e a amizade das
crianças. Ele e Helena vão se apaixonar, mas o amor do casal será constantemente
perturbado pelas vilanias de Suzana.
Professora Suzana (Lívia Andrade) -
É a contratada para substituir Helena quando adoece. No começo, é naturalmente
rejeitada pelos alunos por não ser a querida professora. Apesar de ser
formada em pedagogia, não tem muito jeito com crianças, pouco se importa
com seus sentimentos e vontades. Para conquistar a confiança dos alunos
e se aproximar deles, passa a utilizar meios nada corretos, oferecendo
guloseimas, aumentando notas sem mérito, cobrindo erros e não impondo limites.
É falsa e dissimulada com todos, consegue enganar muitos dos alunos com
o seu jeito forçosamente agradável. Valéria é a única a não aceitá-la do
começo ao fim. Suzana tenta colocar os alunos contra a professora Helena,
para poder ficar e não perder seu emprego, mas tudo em vão. Helena volta
ao seu cargo e ainda ajuda Suzana a ser contratada e lecionar para outra
classe. Ao invés de ficar grata pela boa atitude de Helena, Suzana passa
a cultivar uma inveja sem limites e a competir com a professora em todos
os sentidos, profissional e pessoal, principalmente quando se diz respeito
ao amor do professor René. Finge-se de boa amiga, mas por trás, faz de
tudo para prejudicar Helena. Com a ajuda de aliados, como Jorge e algumas
vezes, Mário, arma planos para sujar a imagem da querida professora.
Diretora Olívia (Noemi Gerbelli) -
A diretora. Comanda sua escola com mãos de ferro. Seu método tradicional
e engessado de lidar com as situações, não combina com crianças imprevisíveis
que estão em transformação a todo o momento. A cara fechada e a postura
rígida são suas técnicas para preservar a disciplina. Faz questão de se
impor como autoridade e mostrar seu poder. Dificilmente admite estar errada
para não transmitir fraqueza, mas isso tem o efeito contrário. Apenas mostra
o quanto Olívia é frágil. Usa óculos de grau extravagantes e tem mania
de arrumá-los, principalmente quando está nervosa. Está sempre vestida
de tailleur e o cabelo preso em um coque impecável. A vida de Olívia se
resume a Escola Mundial. Solteira, não tem mais nada com que se preocupar,
dedicando-se completamente ao trabalho. Sua sala está sempre organizada.
Segundo ela, as professoras devem ser firmes com os alunos, manter distância,
impor respeito, preservar a ordem a qualquer custo. Não aceita que seus
subordinados pensem diferente. Não tem paciência para lidar com os alunos,
fala o que tem que falar não se importando se vai ferir ou não os sentimentos
deles. Age com a razão e não com o coração. Quando a correção de algum
aluno cabe a ela, Olívia não procura entender as causas dos problemas,
pensa somente nas consequências e na punição. Tem certa dificuldade de
lidar com seu lado feminino e quando tenta despertá-lo, acaba ficando ridícula.
Entretanto, como qualquer ser humano, Olívia tem seus momentos de sensibilidade,
o que lhe permite aprender algumas lições com seus alunos e professores.
Firmino Gonçalves (Fernando Benini) -
Nascido e criado em Portugal, veio para o Brasil já mais velho, atrás de
melhores oportunidades de trabalho. Firmino acaba deixando a esposa em
sua terra natal, mas antes que tenha condições financeiras de trazê-la
para perto de si, ela falece. Um acontecimento pelo qual tenta, mas nunca
conseguiu se perdoar verdadeiramente. Esse fator acelerou o envelhecimento
de seu físico e espírito. Sem ter mais por quem melhorar de vida, Firmino
se acomoda com o emprego de porteiro que consegue na Escola Mundial. As
crianças se tornam os filhos que nunca teve e os funcionários sua família.
Gosta da solidão, algo que as crianças tentam impedi-lo de viver. Apegadas
a Firmino, as crianças não o deixam sozinho nos momentos difíceis e mobilizam
até seus pais para ajudá-lo. Nas horas vagas gosta de ler um bom livro,
mas é quase sempre interrompido por uma ocorrência na escola que precisa
de sua intervenção. Apesar de ser um pouco ranzinza, tem enorme apreço
por todos, inclusive Olívia. Ele é quem melhor sabe lidar com a megera.
Leva sua função muito a sério e sempre faz mais do que é seu dever. Chama
carinhosamente os alunos de "santos diabinhos". E sendo muito amigo deles,
é capaz de encobertá-los se por uma boa causa.
Matilde (Ilana Kaplan) - Leciona música
aos alunos da Escola Mundial. É adepta dos padrões de ensino tradicionais
e age de maneira similar a diretora Olívia. Impõe disciplina aos alunos
com ameaças que não pode cumprir, o que a faz perder a credibilidade diante
das crianças. O fato de ser exagerada e escandalosa a torna motivo de chacota.
É uma das vítimas favoritas das peripécias de Paulo e Mario, que adoram
vê-la dando chilique. Firmino sabe bem como acalmar Matilde no meio de
um colapso nervoso. O chazinho preparado por ele acalma os ânimos de Matilde
em um piscar de olhos.
Graça (Márcia de Oliveira) -
É ela a encarregada da limpeza da escola. Destrambelhada, confusa e escrachada.
Fala o que pensa, não tem papas na língua e só se arrepende quando a besteira
já está feita. Adora cantar alto enquanto faz seus serviços, o que perturba
os alunos em sala de aula. Sua marca registrada é um espanador que leva
consigo para todo lado. É preguiçosa e procrastina até quando pode. Volta
e meia, ela precisa de um empurrãozinho para cumprir suas tarefas corretamente.
É muito amiga de Firmino. Os dois juntos seguram os rojões da explosiva
diretora Olívia. Ele vive quebrando galhos para ela e vice-versa. Cria
amizade com os alunos do colégio que a acham muito engraçada. Por ser ingênua,
Graça acaba se tornando alvo de algumas pegadinhas por parte das crianças,
mas sempre as leva com espírito esportivo.
Escola Mundial (personagens sem família)
Laura Gianolli (Aysha Benelli) - Gordinha
e sentimental, é a romântica da classe. Está sempre beliscando um pedacinho
de comida. Inocente, deixa-se levar pelas emoções. Adora as histórias de
princesa e sonha com um príncipe encantado. Vive desabafando um suspiro:
"Isso é tão romântico!" ou "Isso é tão antirromântico" ou "Isso é
muito sentimental". Laura é fã de poemas, escreve com facilidade e graça.
Suas composições são sempre bem feitas e cheias de adorno. Não falta à
escola por nada. Boa aluna, é muito participativa nas aulas. Todo recreio,
leva consigo um sanduiche, mas apesar de ser comilona, Laura não quer saber
de alimentos saudáveis, prefere as guloseimas pouco nutritivas e passa
longe de saladas e legumes. Iludida, volta e meia acredita que algum de
seus colegas está apaixonado por ela. Não tem o hábito de se meter em confusão,
mas se isso for preciso para ajudar uma de suas amigas, não hesita. Seus
pais são muito apaixonados e extremamente carinhosos. A garota é gordinha
porque sua mãe a enche de comida com medo que a filha fique subnutrida
e adoeça.
Kokimoto Mishima (Matheus Ueta) -
Um japonês espevitado e baixinho. Sua marca registrada é uma faixa amarrada
na cabeça, a tradicional Hachimaki. Do tipo "invocadinho", não perde
a oportunidade de sacanear alguém. Precoce em suas curiosidades. Kokimoto
não precisa se esforçar para ir bem na escola. Tem raciocínio rápido e
tira de letra os problemas matemáticos. Dificilmente é descoberto pela
professora Helena em suas traquinagens. Facilmente influenciável, é usado
de capanga por Paulo Guerra, que periodicamente o instiga a fazer parte
de seus planos mirabolantes. Como colocar um sapo vivo no piano de professora
Matilde. Não é capaz de cometer atrocidades e isso compromete sua sociedade
com Paulo. Seus pais são japoneses conservadores. O que mais interessa
Kokimoto a respeito de suas raízes, são os samurais, vive perguntando para
o pai sobre os guerreiros. Sonha em ser samurai quando crescer. O pai é
dono de uma tinturaria e apesar de trabalhar muito, é atencioso e amoroso
com o filho.
Adriano Ramos (Konstantino Atanassopolus)
- É sonhador, criativo e apesar de disperso, não deixa de ser inteligente.
Quando todo mundo menos espera, tem um insight genial. Não é estudioso,
mas tira notas boas, o que é um mistério para os colegas, já que Adriano
vive caindo no sono durante as aulas. É fã de livros e histórias em quadrinhos
e é viciado em videogame. Bondoso e cooperador, volta e meia se mete em
trapalhadas, sem querer. É introvertido e de poucas palavras. Prefere sentar
no fundo da classe e sempre leva bronca da professora por estar dormindo
ou desenhando durante a aula. Seus colegas mais próximos são Davi
(os dois se identificam no quesito imaginação) e Jaime Palillo (quem o
defende sempre, mas também o usa como saco de pancada).
Bibi Smith (Vitória Diniz) - A estrangeira
simpática. Tem um leve sotaque da língua norte americana e vive usando
palavras em inglês para se expressar. Faz a política da boa vizinhança,
mas não é muito fã de contato físico ou muita proximidade. Seus costumes
não negam suas raízes, adora fast food e tecnologia. É materialista e gosta
de luxo, já sonha em ganhar joias. É ótima aluna. Enfrenta alguns problemas
de ortografia por ter sido alfabetizada em inglês, mas tira as matérias
de letra. É a mais próxima de Maria Joaquina. Sempre tranquila, não costuma
se meter nas confusões. Bibi é apaixonada por cinema e pelos astros de
Hollywood. Seu maior sonho é se tornar uma atriz famosa quando crescer.
Alicia Gusman (Fernanda Concon) -
Espoleta e moleca, gosta de esportes radicais e brincadeiras de menino.
Vai para todos os lugares, até mesmo para a escola, de skate. Veste-se
de forma descontraída e sem muitas combinações Diferente do resto das meninas,
não é de muitas frescuras, pega em insetos, bichos e coisas gosmentas sem
nojo. Apesar de tudo, não deixa de ser feminina. Inteligente, mas pouco
estudiosa ou cuidadosa, uma aluna mediana. Quieta e bastante observadora,
só fala o necessário na hora certa. Alicia não tem certeza do que quer
ser quando crescer, mas também não pensa muito nisso. Seu único interesse
agora é aproveitar o tempo que tem para brincar e se divertir.
Família Medsen
Maria Joaquina Medsen (Larissa Manoela)
- Arrogante, pensa que por ser filha de médico, rica e bonita é superior
aos seus colegas. Racista e preconceituosa, não mede palavras para ofender
seu colega, Cirilo, o qual despreza, também por gostar dela. Com
o tempo, sofre isolamento e rejeição geral por parte dos colegas de classe.
Com a repreensão dos pais e da professora Helena, Maria Joaquina muda de
postura gradativamente. No quesito acadêmico, a professora Helena não tem
do que se queixar. O caderno de Maria Joaquina é impecável e ela sempre
cumpre com suas responsabilidades. Costuma delatar os colegas a fim de
prejudicá-los, é orgulhosa e sempre os humilha quando tem oportunidade.
Sonha em se tornar médica igual ao pai. Também sonha em ser estilista quando
crescer. Sempre antenada na moda e se preocupa muito com o que veste. É
influente e cria tendências, como acessórios, luvas e broches para enriquecer
o uniforme e se diferenciar dos outros alunos. Os pais se sentem impotentes
quanto ao caráter da filha. Sempre que Maria Joaquina tem atitudes preconceituosas
e depreciativas, eles a corrigem, mas muitas vezes em vão. A garota se
aproveita da insegurança de Clara, sua mãe, para impor suas vontades. Seu
preconceito e arrogância são também influenciados pelas primas por parte
de mãe, todas muito ricas, mas sem grandes valores.
Miguel Medsen (Fábio Di Martino) -
Pai de Maria Joaquina. Sua origem é humilde, teve uma infância pobre. Trabalhou,
foi determinado e diligente para chegar onde chegou. Homem digno, correto
e cheio de valores. Procura ser justo no pensar e no agir, respeita as
diferenças entre pessoas. Por ter passado dificuldades durante a infância,
ajuda os menos afortunados como pode. Tem um coração benevolente. Clínico
geral renomado e muito requisitado. Tem todo o mérito na obtenção de seu
grande patrimônio atual. Tudo que possui foi conquistado com sucesso na
sua profissão. Sabe da responsabilidade que tem como médico e ajuda os
necessitados de tratamento que cruzam o seu caminho. Preocupa-se com o
caráter e a educação da filha, se entristece ao ver as atitudes preconceituosas
e elitistas da menina. Não tem paciência para os mimos de Maria Joaquina
e da esposa.
Clara Medsen (Adriana Del Claro) -
Mãe de Maria Joaquina. Vem de uma família tradicional, nunca passou necessidade.
É acostumada com o conforto da riqueza e não abre mão deles. Os valores
humanos que tem, são de seu marido Miguel. É obrigada a colocá-los em prática
para tentar mudar a cabeça egoísta de Maria Joaquina. Uma mulher imatura,
sem vivência. Tem dificuldade de lidar com as adversidades. Gosta de manter
a aparência e colocar panos quentes nas situações. Não trabalha, mesmo
assim, deixa todos os cuidados com Maria Joaquina e com a organização da
casa para as empregadas. Em função de sua insegurança, encontra problemas
na hora de impor a firmeza que Maria Joaquina necessita. É dominada pela
filha e não reage. No começo, não é a favor da filha estudar na Escola
Mundia, afinal estudou nas escolas de elite e pensa que a filha também
merece o mesmo.
Família Rivera
Cirilo Rivera (Jean Paulo Santos) -
Ingênuo e inocente, Cirilo costuma cair nas peças que seus colegas lhe
pregam. É doce e de boa índole. Está sempre disposto a ajudar os amigos.
Não se conforma em ver injustiças, defende os oprimidos com unhas e dentes.
Costuma colocar em oração a vida dos amigos em apuros. Por ser negro
e de família simples, sofre preconceito por parte de Maria Joaquina, menina
pela qual se apaixona. Não é excelente academicamente, mas é esforçado.
Adora a professora Helena e tenta sempre obedecê-la. Quando diz alguma
coisa e é mal interpretado, usa o jargão "mas eu só quis dizer" para
se justificar. Em casa, Cirilo é um filho exemplar e amável. Respeita a
autoridade do pai e da mãe. É compreensivo com a condição difícil dos pais
e os ajuda como pode. Seu pai é marceneiro, um modelo de honestidade e
esforço em quem se espelha. Sonha em ser médico quando crescer, por ser
a mesma profissão do Dr. Miguel, pai de Maria Joaquina, e por sempre querer
ajudar os outros.
José Rivera (Marcelo Batista) - Pai
de Cirilo. Homem trabalhador, de caráter sólido e constante. Tem orgulho
de ser negro e da família que construiu com a mulher. É cristão, conduz
sua vida pelos princípios bíblicos. Dono de uma integridade invejável.
Apesar de não ser rico, procura ajudar da maneira que pode, com serviços,
palavras de incentivo e orações. José é humilde e manso de coração, um
homem bondoso que se preocupa com o próximo. Procura ser justo no agir.
Não é muito estudado, mas aprendeu lições valiosas com a vida. É proprietário
de uma marcenaria, que não lhe dá grandes rendimentos, mas é dela que vem
o sustento da casa. José madruga todos os dias e trabalha diligentemente.
Um exemplo de marido e pai. Atencioso e carinhoso, José é presente em todas
as áreas da vida do filho. Não só ensina Cirilo os bons valores, mas coloca-os
em prática e dá bom exemplo ao filho.
Paula Rivera (Adriana Alves) - Mãe
de Cirilo. Conciliadora, calma, sóbria e singela, mas guerreira quando
se trata de ir à frente de sua família. Cristã, Paula usa dos princípios
bíblicos para nortear suas atitudes, assim como o marido. É muito meiga
ao tratar com as pessoas. Tem orgulho de sua cor e raiz. Cuida de sua casa
com esmero e dedicação e faz serviços de costura na própria casa. Mãe e
mulher carinhosa, traz o equilíbrio a família. Submissa ao marido. Dá toda
a atenção que Cirilo e José necessitam.
Família Ferreira
Valéria Ferreira (Maísa Silva) - Menina
sapeca, geralmente está metida em confusão ou bolando um plano mirabolante.
Inteligente, é do tipo que tem resposta pronta para absolutamente tudo
e uma piadinha sempre na ponta da língua. Muito simpática e falante, lidera
o grupo com facilidade e se aproveita disso para ser mandona. Com o seu
jeito todo descontraído e desembaraçado, Valéria tem o sonho de se tornar
uma grande apresentadora de TV. Sua auto-estima está lá em cima. Por causa
de seu lado impulsivo, faz coisas das quais sempre se arrepende e tem de
se desculpar no fim. Quando um simples pedido de desculpa não é suficiente
e seus escorregões têm consequências graves, Valéria mostra o seu lado
sensível. Está disposta a fazer o que for para ajudar sua família e seus
amigos. O desempenho em sala de aula poderia ser melhor, não fossem suas
gracinhas, atrevimento e a necessidade de chamar atenção. É muito esperta
e tem raciocínio rápido. Gosta de trocar bilhetinhos com os colegas, principalmente
Davi, seu namoradinho. Abusa da bondade e paciência da professora Helena.
Valéria é alvo de algumas pegadinhas dos colegas porque se assusta fácil.
É super dramática, sofre "desmaios" constantes em situações de estresse.
Seus pais conhecem todos os seus artifícios e sabem exatamente como lidar
com ela, mas Valéria é filha única e, muitas vezes, vence os pais pelo
cansaço, o que a torna mimada. Quando quer alguma coisa, é difícil encontrar
alguém que a faça mudar de ideia. Ricardo e Rosa têm um bom relacionamento,
por isso, o espírito de união e fidelidade da filha vem de casa.
Ricardo Ferreira (Marcelo Cunha) -
Pai de Valéria. Homem descente e de caráter. Bom pai de família, Ricardo
mantém um ótimo relacionamento com a esposa. Exige que Valéria respeite
e obedeça a mãe. Tem um emprego que proporciona à sua família condições
confortáveis de vida. É presente na vida familiar.
Rosa Ferreira (Gabi Saraiva) - Mãe
de Valéria. É carinhosa, zelosa e generosa. Acompanha de perto a vida acadêmica
da filha. Consciente dos problemas de comportamento de Valéria trabalha
para corrigi-los, mas de vez em quando, dá umas escorregadelas. Rosa tem
coração mole e acaba cedendo à insistência e charme da filha, mimando-a.
Uma boa esposa, muito unida ao seu marido.
Família Palillo
Jaime Palillo (Nicholas Torres) -
Um garoto com o coração de ouro, mas sem muitos modos. Gordinho e bruto,
Jaime costuma resolver seus conflitos com um empurrão aqui e um chute acolá.
Quando é estúpido, não o faz por mal, uma vez que a criação que recebe
em casa não lhe ensina maneiras mais civilizadas de resolver os problemas.
Muito parecido com o pai no jeito e na aparência, entre outras coisas,
puxou dele o machismo. Para Jaime nenhuma mulher presta, a não ser sua
mãe e a professora Helena. Limpeza e organização não são seus pontos fortes,
vive levando bronca por andar desleixado. Não é capaz de machucar ninguém
seriamente. Seu lado bondoso sempre prevalece. Faz amizade com um mendigo
que lhe ensina a tocar gaita, motivo de orgulho para seu pai e seus amigos.
Para Jaime, escola é sinônimo de pesadelo. Enfrenta sérias dificuldades
pedagógicas, é repetente e sofre todo ano com a incerteza de saber se passará
ou não para a série seguinte. Seu caderno é uma calamidade. É graças a
paciência e a crença de Helena no potencial de Jaime que o ele não desiste.
Se existe alguém de quem Jaime realmente tem medo, é de seu pai, o mecânico
Rafael. Sempre que Jaime chega com o boletim ou com um bilhete da professora,
Rafael perde a compostura e tem vontade de bater no filho, mas logo se
compadece e faz tudo que pode para ajudá-lo. Em contrapartida, o menino
é mimado por sua mãe que sempre lhe oferece algo de comer, na tentativa
de compensar as faltas. Jaime é um verdadeiro glutão, come muito e de tudo.
Tem um irmão mais velho, adolescente, que se veste de maneira alternativa
e usa penteados "moderninhos". Jaime adora provocá-lo. Sonha em se tornar
jogador de futebol. Mas tem um plano B, se tornar mecânico de carros,
como seu pai.
Rafael Palillo (Henrique Stroeter) -
Pai de Jaime. Homem humilde e trabalhador. Alegre, engraçado e de bem com
a vida. Tem o costume de cantarolar pelos cantos. É generoso e solícito,
com o coração enorme, tira até a roupa do corpo para dar a quem precisa.
Sempre considera o próximo, antes de si mesmo. Grosseirão, não pensa antes
de tomar atitudes. Age com o coração e não com a cabeça. Seu controle emocional
é limitado. Por ignorância, foi criado com esse referencial e não sabe
fazer melhor. Rústico no agir e no falar. Não tem papas na língua. Dono
de uma mecânica que funciona na garagem de sua casa. Para Rafael, a parte
mais importante da casa é sua mecânica, mesmo estando sempre desorganizada
e suja. A mecânica lhe proporciona o suficiente para manter Eloísa, sua
esposa, em casa e para suprir as necessidades de toda a família. Não quer
que Jaime seja sujo, sem educação, nem desleixado, mas também não dá o
exemplo. Em certas situações é extremamente rígido, mas logo amolece. Preza
pela união, faz questão que todos estejam à mesa para as refeições. Quanto
a Eloísa, acha que sua função é cuidar da casa e da família. É machista,
mas apaixonado pela mulher.
Eloísa Palillo (Ivana Domênico) -
Mãe de Jaime. Feliz, bem humorada e pacificadora. É contente com a sua
aparência, apesar de ser cheinha. Humilde, tem coração disposto e gosta
de ajudar. Uma exímia cozinheira que agrada a todos com seus quitutes.
Para ajudar e ficar mais perto de seu filho Jaime, trabalha na cantina
da Escola Mundial. Luta contra o vício do cigarro adquirido na juventude.
Fora da cantina, sua ocupação principal é cuidar da casa e da família.
Dedica-se de coração. Como Jaime adora comer, Eloísa, na ignorância, incentiva
sua glutonaria. Dá ao filho mais do que necessário para se alimentar bem.
É advogada dos filhos diante de Rafael e intervém quando o marido exagera
na brutalidade.
Jonas Palillo (Matheus Chequer) -
Ausente nos assuntos familiares. Vive na casa dos amigos, por quem é mais
influenciado. Está sempre na moda dos jovens. Jonas gosta de ouvir música
no último volume. Uma de suas bandas preferidas é o Restart. Veste roupas
coloridas, camisetas estampadas e cabelo liso jogado para o lado. Não se
dá bem com o irmão, Jaime, com quem briga constantemente.
Família Carrilho
Carmen Carrilho (Stefany Vaz) - Sua
meiguice e doçura são cativantes. É educada e respeita a todos, destaca-se
em maturidade. Apesar de vir de uma família extremamente pobre, está sempre
impecável, com o cabelo arrumado e uniforme em ordem. Tem facilidade com
trabalhos manuais como bordado e costura, um passatempo que em momentos
de necessidade, ela usa para ajudar em casa. Míope, usa óculos grandes
de lentes grossas, mas não tem o menor problema com isso. Seu sorriso encantador
esconde certa tristeza. Meiga, frágil e doce no modo de falar e agir. A
menina se deixa afetar facilmente pelos problemas de sua casa, mais do
que uma criança na sua idade deveria. É a aluna que toda professora sonha
em ter. Estudiosa, se porta muito bem em sala de aula e cumpre seus deveres
com excelência. Embora seja mais introvertida, tem um grupo de amigas na
classe com o qual se dá muito bem. Sempre que pode, ajuda os colegas com
a matéria e os estudos. Sonha em se tornar professora quando crescer. Envergonha-se
do mau relacionamento entre os pais e evita o quanto pode esse assunto
entre as amigas. Apazigua as situações com sensatez e ajuda quem precisa.
Em casa, é a filha mais velha, seu irmãozinho tem apenas três anos. Enfrenta
com sua mãe uma situação muito difícil: o abandono do pai. Vai fazer de
tudo para ver a mãe e o pai felizes novamente.
Frederico Carrilho (Daniel Satixe) -
Pai de Carmen. É um homem bom e decente, mas de pouca sorte. Inseguro das
decisões que toma na vida, é instável. Tende a ser depressivo, não encara
bem as adversidades e se deixa fracassar facilmente. Auto-estima baixa.
É trabalhador, mas tem dificuldade de se estabilizar em um emprego. Sente-se
envergonhado por não conseguir dar condições dignas à esposa e filhos.
A desonra, o desemprego e a falta de sucesso o afastam de sua família.
Ricardo ama seus filhos e sofre ao saber que passam dificuldades por sua
causa, então prefere fugir a encarar o desafio. Embarca em um relacionamento
extraconjugal que o confunde mais ainda.
Inês Carrilho (Rennata Airoldi) -
Mãe de Carmen. Mulher sofrida, seu físico expressa sua fraqueza e cansaço.
Trabalhadora, não tem tempo para si, é desleixada com a aparência. Frágil
emocionalmente, mulher triste, carente de afeto, introvertida e com baixa
auto-estima. Trabalha como costureira em uma grande fábrica têxtil.
Madruga todo o dia e enfrenta uma batalha diária para levar comida aos
seus filhos. Suas atividades se restringem a trabalhar e cuidar da casa,
não tem vida social. Apesar das dificuldades da vida, tenta ser uma mãe
amorosa e presente para Carmen e Dudu. Tem sempre uma palavra de esperança
e consola a filha. Sem forças para lutar pelo relacionamento com Ricardo,
acaba deixando-o partir. Solitária e abandonada pelo marido, não tem outra
pessoa com quem desabafar senão a filha mais velha, Carmen.
Eduardo (Dudu) - Irmão mais novo de
Carmen. Uma criança quieta e comportada.
Família Ayala
Mario Ayala (Gustavo Daneluz) - Não
desperdiça uma chance de destilar o ódio que lhe perturba. Mario perdeu
a mãe e, desde então, não acredita mais em Deus. Como defesa, maltrata
as pessoas e se mantém distante, com medo de se magoar. Não perdeu o carinho
pelos animais, adora os bichos e com eles tem contato próximo. Após encontrar
um cachorro com a pata quebrada, o adota para si. Rabito, batizado por
Mario, se torna seu melhor amigo e futuramente o mascote da Patrulha Salvadora.
Ingressa na Escola Mundial, com o ano escolar já em andamento, após ser
expulso de outras escolas por problemas comportamentais. Em seu primeiro
dia de aula, seu comportamento é cruel e faz a professora Helena com toda
a turma chorar. Mario distribui ofensas a todos e enfrenta qualquer um
que imponha autoridade sobre ele. Repele os colegas que tentam se aproximar,
menos Paulo, com quem se alia para fazer o mal. Com o passar do tempo,
o amor que recebe de Helena e seus colegas de classe amolecem o coração
de Mario, que se torna mais comportado e amigo de todos. Filho de Germano,
um homem sem posses, que vive de viagens de caminhão para ganhar duramente
a vida. Mora com o pai, a meia-irmã e a madrasta Natália. Deixado de lado
em casa, nunca ganha presentes ou tem seu aniversário comemorado. Não sabe
conviver em família e muito menos conhece o verdadeiro significado dessa
palavra. Nas brigas com a madrasta Natália, sempre leva a culpa e é ameaçado
de ser colocado em um internato. Daí vem a revolta de Mario.
Germano Ayala (Ithamar Lembo) - Pai
de Mario. Dá duro para sustentar a casa. Trabalha com transporte de alimentos.
Não lhe resta muito tempo livre para dar atenção à família. Após o falecimento
de sua primeira esposa, mãe de Mário, casou-se com Natália, mas não encontrou
a felicidade. Fica claro que só mantém o casamento por ter uma filha em
comum com ela e por comodidade. Omisso, deixa-se dominar e manipular pela
mulher encrenqueira e a defende diante de Mario, para evitar problemas.
Ama o filho, mas não sabe lidar com a revolta que o dominou após a morte
da mãe. Sua essência não é ruim, já suas escolhas são.
Natália Ayala (Nábia Vilela) - Madrasta
de Mario. Egoísta, amarga, ruim e desequilibrada. Detesta o enteado e não
faz questão de agradá-lo, odiosa ao tratar com ele. Chega ao ponto de esconder
comida de Mario, com medo que falte para sua filha. Mente para manipular
as situações, fazendo com que Mario sempre saia culpado durante as brigas.
Diana Ayala - Meia irmã de Mario,
filha Germano e Natália. Uma menininha curiosa.
Família Guerra
Paulo Guerra (Lucas Santos) - Destemido,
revoltado e sem limites, está sempre sacaneando um colega ou aprontando
por aí. É fã dos estilingues, zarabatanas e outros brinquedos de atirar.
O "garoto problema" da Escola Mundial. Dificilmente respeita uma autoridade.
Advertências e suspensões não são eficazes para colocá-lo na linha. Paulo
sempre dá um jeito de se safar. Falsifica a assinatura da mãe, chantageia
colegas, manipula as situações, faz qualquer negócio para não se sair mal.
Temido pelos colegas, que preferem evitá-lo ou fazer o que ele manda para
não criar problemas. Aproveita-se da personalidade influenciável de Kokimoto
e o usa como seu capanga. É cínico, capaz de desmentir qualquer um que
possa prejudicá-lo. Faz piadas depreciativas e maldosas sobre o físico
dos colegas ou condições sociais desfavoráveis. Por diversas vezes, desconta
a raiva de algo que lhe aflige, na irmã, um ano mais nova que ele. Seus
alvos prediletos são Laura e Cirilo. Apesar do péssimo comportamento, quando
quer, se dá bem na escola. Paulo é repetente por sua conduta reprovável
e desinteresse pelos estudos, não por falta de capacidade. Helena exerce
uma boa influência sobre Paulo, justamente porque não tenta dominá-lo com
imposição ou ameaças, mas mostrando ao garoto seus erros, ensinando-o o
que é correto e não deixando de ser firme quando necessário. Sua revolta
vem de casa. Lilian e Roberto, já saturados e sem paciência para lidar
com a personalidade forte de Paulo, o disciplinam na base do castigo, privação
ou tapas. Seus pais não conseguem aceitar o fato de terem dois filhos tão
diferentes. O comportamento do menino na escola é reflexo do tratamento
que recebe dos pais. Paulo é muito apegado à mãe. Mas não recebe tanta
atenção de seus pais quanto gostaria. Maior parte da atenção da casa é
voltada para Marcelina, uma filha exemplar que não dá trabalho aos pais.
Marcelina Guerra (Ana Victória Zimmermann)
- Frágil como uma flor, é a irmã mais nova de Paulo Guerra. Muito amorosa
e sensível, defende os injustiçados sempre que sua coragem permite. Marcelina
não é do tipo que tem personalidade forte, então é facilmente dominada
pelo irmão. Medrosa, evita o perigo a qualquer custo, por isso, raramente
está metida em confusão. Além da matemática, seu maior desafio na escola
é ter que conviver na mesma classe com o irmão repetente. Tem grande simpatia
e admiração pela professora Helena. Sempre quietinha na sala de aula, é
o tipo de aluna que pode passar despercebida se o professor não se atentar.
É a mais baixinha da classe e seus amigos vivem fazendo piadinhas a respeito
disso. Vive brigando com o irmão. Algumas vezes por querer ficar no quarto
dele, outras por saber algo comprometedor sobre o mesmo. Como caçula e
menina, é protegida pela mãe. Dificilmente conta ao seu pai sobre as trapaças
de Paulo, tem dó das punições que o irmão pode receber. Seu sonho é se
tornar mãe e construir uma família feliz.
Roberto Guerra (Fábio Dias) - Pai
de Paulo e Marcelina. Frio, severo, estúpido e pavio curto. Agride com
palavras. Egoísta, dedica a maior parte de seu tempo ao trabalho, é um
empresário ocupado. Ausente nos assuntos de casa. Impaciente, não tem disposição
para lidar com o gênio difícil de Paulo. Exige muito dele e se frustra
com o retorno insatisfatório que recebe, sem perceber que está pedindo
mais que o filho pode dar. Não é sensível com as causas da rebeldia de
Paulo. Seus esforços se concentram somente em punir o filho. Interage melhor
com a filha mais nova, Marcelina. Afinal de contas, ela é uma garota
tranquila que não exige o esforço do pai para ser disciplinada.
Lilian Guerra (Camila Raffanti) -
Mãe de Paulo e Marcelina. Carinhosa e preocupada com a formação dos filhos.
Não se conforma com os problemas comportamentais de Paulo e com o quanto
ele é diferente de Marcelina. Exausta, não consegue impor limites a ele.
É facilmente enganada pelo filho. Quanto ao marido, não vai contra as punições
que Roberto impõe a Paulo. É fraca e insegura.
Família Rabinovich
Davi Rabinovich (Guilherme Seta) -
Seus cabelos loiros cacheados e personalidade doce lhe dão um ar angelical.
É judeu e muito sensível. Deixa-se levar por sua imaginação fértil e faz
trapalhadas por pensar que coisas são o que na verdade não são. Dá o sangue
para ajudar os necessitados. A sensibilidade e o fato de ser extremamente
medroso fazem com que Davi seja visto como o chorão da classe. Não tem
fibra para lidar com situações difíceis, conta muito com o apoio dos amigos.
Simpatiza com a música e tem talento para tocar violino. A única coisa
que o prejudica na escola, é seu romance com Valéria. Davi, mesmo sendo
bom aluno, se mete em roubadas e toma para si a culpa do que não faz para
encobrir a namoradinha. A vontade de ajudar os amigos é sempre maior do
que o medo de se meter em enrascada. Seus pais seguem a tradição judaica,
fato pelo qual Davi muito se orgulha. O garoto vive ansioso para o seu
Bar Mitzvah e consequentemente, se tornar um homem diante da comunidade
semita. Às vezes, usa o quipá, como seu pai. Tem grande apresso por todos
da família, mas a relação com a avó é algo especial. Outra grande companheira
dentro de sua casa é sua tartaruga, a qual batizou de Relâmpago. Sonha
em crescer e se tornar arquiteto, mas Valéria prefere que ele seja engenheiro.
Isaac Rabinovich (Bruno Perillo) -
Pai de Davi. Judeu tradicional está sempre com seu quipá, símbolo do temor
a Deus. Segue os preceitos da religião semita, transmite-os a Davi nas
conversas e atitudes que toma. Homem de posses, dono de uma companhia de
mudanças.
Rebeca Rabinovich (Patrícia Pichamone)
- Mãe de Davi. Estereótipo da mulher judia, usa saia, e se veste com
bom gosto. Apesar de ser rica, não é dadivosa, pelo contrário, é mão fechada.
Uma mãe que se dedica ao filho, amorosa e atenciosa. Também transmite ao
filho a tradição judaica.
Dona Sara (Lilian Blanc) - Avó de
Davi, mãe de Rebeca. Senhora judia, experiente e vivida. Amorosa, simpática
e carinhosa. Perdeu o marido pelo qual sempre teve verdadeira paixão, depois
disso, foi morar com sua filha. Apegada a Davi, tem com o neto um relacionamento
especial. É o tipo de avó querida por todos.
Família Cavalieri
Jorge Cavalieri (Léo Belmonte) - É
o menino mais rico da sala. Vizinho de Maria Joaquina. Prepotente e orgulhoso,
possui inteligência acima dos padrões de sua idade e é muito ardiloso.
Exteriormente bonito, arranca suspiros das garotas por onde passa. Interiormente,
não tem muitas virtudes, esse é o motivo pelo qual seu pai o matricula
na Escola Mundial. Educação e etiqueta impecável, mas não sabe o que é
o amor ao próximo e os bons sentimentos. Egoísta, Jorge é uma criança malvada.
É obrigado por seu pai a entrar na Escola Mundial. Não se mistura com os
colegas porque não pertence a mesma classe que eles. Arranca sorrisos e
piscadelas de Maria Joaquina, sua única amiga na escola. Tem prazer em
despertar o ciúme de Cirilo. Porta-se como adulto e vê os garotos de sua
sala como bobos. De família nobre e tradicional. Seu pai trabalha com exportação
e é dono de um patrimônio invejável. Exige muito de Jorge e por ser correspondido
em suas expectativas, dá tudo o que o filho lhe pede, salvo raras exceções.
Ele é mimado por sua mãe que sempre o defende e coopera para que o menino
viva somente no mundo da riqueza. Em casa, faz aulas de piano, inglês,
entre outras que complementam seus estudos.
Alberto Cavalieri (Pedro Osório) -
Pai de Jorge. Homem abastado, de família nobre. Determinado, orgulhoso
e drástico em suas atitudes. Não tem problema em mostrar o poder e a fortuna
que tem. É educado, culto e inteligente. Amigo de Miguel, pai de Maria
Joaquina. Alberto é bem sucedido e respeitado em seus negócios. Como pai,
mantém Jorge com rédeas curtas. Trata-o como adulto. Entende que criança
é criança, mas acha que tudo tem limite. Impõe rotina severa para Jorge
e faz questão de acompanhar o filho de perto. Coloca altos padrões de desempenho
a Jorge e não aceita que ele não os corresponda. Não é sovina, deixa a
família usufruir da riqueza. Alberto dá a Jorge tudo o que filho deseja
materialmente, mas esquece do lado afetivo. Vai contra a vontade de Rosana
e do próprio Jorge, matriculando-o na Escola Mundial, na tentativa de corrigir
o caráter do filho.
Rosana Cavalieri (Silvia Menabó) -
Mãe de Jorge. Bonita, vaidosa e fútil. Sempre defende e mima o filho. Bate
de frente com o marido quando o mesmo decide colocar o filho na Escola
Mundial. Elitista, gosta de ostentar a fortuna da família. Acha um absurdo
o fato de seu filho estudar com crianças mais pobres.
Família Zapata
Daniel Zapata (Thomaz Costa) - É um
aluno exemplar. Incorruptível, não se deixa levar pelas más influências.
O líder intelectual da turma, politicamente correto, induz os colegas a
fazerem o que é apropriado. Íntegro, jamais compactua com injustiças ou
circunstâncias que possam lesar alguém. Não consegue ver um amigo sofrendo,
nem em apuros. Não poderia ser outro, se não Daniel, o fundador da "Patrulha
Salvadora". Composta por seus colegas de classe, é uma organização que
tem, como missão, ajudar os que enfrentam dificuldades. Tem interesse por
música e faz aulas de bateria. Talentoso e estudioso, seu boletim é repleto
de notas dez. Em classe, sempre soma e enriquece as aulas com seus conhecimentos.
Só se mete em confusões quando são para o bem de seus colegas ou quando
julga ser algo justo pelo qual deve lutar. É, por conta própria, os olhos
de Helena nos lugares da escola em que a professora não está. Quando presencia
uma situação e sabe que a professora pode ajudar, leva para Helena o ocorrido,
para que não haja injustiças. É admirado por quase todas as garotas da
classe. Recebe dos pais segurança, atenção e direção. Vive em uma casa
estável. O casamento de seus pais é sólido, dando a Daniel uma base igualmente
consolidada. Pretende se tornar advogado ou embaixador quando crescer.
Sr. Valentim Zapata (Paulo Gandolfi) -
Pai de Daniel. Justo e correto. É adepto da moral e dos bons costumes.
Um homem magnânimo, não nega auxílio aos que precisam. Ocupa um cargo de
liderança na empresa onde trabalha. Seu salário é alto. Condição financeira
estável e abastada. Gosta de dar exemplo de boa conduta dentro de casa.
Pai presente, compreensivo e zeloso. Sabe do grande potencial de Daniel
e por isso exige dele excelência. Trata o filho de igual para igual, não
o infantiliza. Por ser sistemático, impõe rotina dentro de casa. Acredita
que o filho deve ter horários específicos para dormir, comer, estudar e
brincar
Personagens avulsos
Marcos Morales (Déo Morales) -
Rico e bondoso empresário, patrono da Escola Mundial e amigo de Dr. Miguel.
De origem muito pobre, prosperou e enriqueceu. Inteligente, talentoso para
os negócios e com a sorte ao seu favor, construiu um império. Perdeu a
mulher e o filho em um acidente de carro. Sofreu, mas não se amargurou,
seguiu sua vida com a missão de fazer o bem ao próximo.
Jurandir de Souza (Carlinhos Aguiar) -
É o mecânico auxiliar de Rafael na oficina. Não tem muita experiência na
área e por isso vive fazendo trapalhadas. Só conseguiu o emprego por ser
amigo de Rafael, que por sua vez, necessitava urgentemente de ajuda e ficou
com o primeiro interessado pela vaga. Desajeitado, toma alguns choques
e banhos de óleo. Apesar disso, está sempre disposto a ajudar de forma
bem humorada, o que segura o seu emprego. Sua paciência e ingenuidade são
outras características que lhe aproximam de Jaime e Rafael. Rafael perde
a paciência com o auxiliar, que muitas vezes confunde cores de cabos e
carros. O patrão acha que o problema é o mesmo que o do filho, burrice.
Mas, para a surpresa deles, descobrem que a verdadeira causa das confusões
de Jurandir se dá em função de seu daltonismo.
Cristina Fernandes (Cris Bonna) -
Mãe da professora Helena. Mulher de caráter e muito correta. É certeira
e objetiva no falar, mas sabe ser doce quando necessário. Equilíbrio e
moderação também fazem parte de suas virtudes. Resumindo, Cristina é Helena
com mais vivência e maturidade. É viúva do pai de Helena e sempre foi dona
de casa. Mora com a filha e é sustentada por ela. Mantém um ótimo relacionamento
com Helena. Dá bons conselhos e todo o suporte que a filha precisa.
Joana (Clarissa Drebtchinsky) - Uma
moça jovem, de origem simples, beleza singela e caráter sólido. Foi contratada
para trabalhar na casa dos Medsen como babá logo quando Maria Joaquina
nasceu. A organização, limpeza e agilidade foram qualidades de Joana reconhecidas
pelos patrões que a fizeram continuar trabalhando para eles, mesmo Maria
Joaquina não precisando mais de uma babá. Sempre muito discreta, sabe o
seu lugar e nunca ultrapassa os limites. Não obstante, quando discorda
de alguma atitude inadequada de Maria Joaquina, deixa claro que é contra
e a repreende de maneira comedida.
Ficha Técnica
Adaptação da novela "Carrossel"
Baseada em "Carrusel"
de Valeria Phillips, Lei Quintana
e Abel Santacruz
Versão de
Iris Abravanel
Supervisão de texto
Rita Valente
Colaboradores
Carlos Marques
Fany Lima
Grace Iwashita
Gustavo Braga
Marcela Arantes
Direção
Luiz Antônio Piá
Roberto Menezes
Paulo Soares
Direção de fotografia
Elvio Guedes
Direção Geral
Reynaldo Boury
Cenografia
João Nascimento
Arte
Paula Utimura
Figurino
Jeane Figueiredo
Cristiane Cândido
Direção de Elenco
Márcia Ítalo
Direção musical
Arnaldo Saccomani
Laércio Ferreira
Assistentes de direção
Mário Moraes
Vanessa Arruda
Eduardo Pereira
Planificação
Fernanda Marques Silva
Coord. geral de produção
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Continuidade
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Cabelo e Maquiagem
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Locação
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Supervisão de edição
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