Filmes da TV Brasil de 22 a 31 de maio de 2015
Sexta-feira, 22 de maio (madrugada de sexta-feira para sábado)
Cine Nacional – Moscou
0h, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho. Assistente de Direção: Ernesto Piccolo. Produção Executiva: João Moreira Salles, Mauricio Andrade Ramos, Guilherme Cezar Coelho.
Em Belo Horizonte, o Grupo Galpão e o diretor de teatro Enrique Diaz se dispuseram a enfrentar o desafio de montar, em três semanas, a peça “As três irmãs”, de Anton Tchekcov.
O filme é composto de fragmentos dos workshops, improvisações e ensaios de uma peça que não teve e nem terá estreia. O documentário “Moscou” foi o décimo primeiro longa-metragem de Eduardo Coutinho. Depois de um início de carreira dividido entre a ficção e o documentário, o cineasta optou pelo segundo.
Nos bastidores, Coutinho acompanha o Grupo Galpão durante os ensaios do espetáculo. A escolha do texto “As três irmãs” não foi mero acaso, já que o cineasata é apaixonado pela peça há décadas.
Ao propor a ideia ao Galpão - os atores só saberiam do texto no dia da filmagem e aceitaram de imediato - Coutinho deixou claro que o interesse maior era a experiência da peça e não o resultado final. Seu olhar está na construção, no caminho (embora nunca explicitado), e não na chegada em si.
A peça “As Três Irmãs” conta a história de Olga, Macha e Irina que, sem perspectivas com a vida levada na província, sonham em voltar para Moscou. É um drama sobre pessoas comuns, que vivem presas a um passado idealizado e a um futuro improvável, com a incapacidade de viver o presente.
“Escolhemos o Galpão porque é um grupo teatral respeitável, com 25 anos de trabalho conjunto. Em segundo lugar, tem um teatro cujas poltronas podiam ser removidas em poucas horas, tornando-se um espaço vazio com vários “palcos” possíveis. Além disso, o Grupo aceitou com prazer participar do filme nas condições suicidas propostas: três semanas de filmagem. E só no primeiro dia os atores ficaram sabendo qual era o texto escolhido”, conta o saudoso Eduardo Coutinho.
Reprise. 78 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 0h
Sábado, 23 de maio
Mama África – Kreol
22h45, na TV Brasil
Ano: 2009. Título original: Kreol. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Frédérique Menant, com Milton Nascimento, Teresa Salgueiro, Cesaria Evora, Pablo Milanès, Ralph Thamar, Mario Canonge, Zoumana Tereta, Edouard Glissant.
Natural de Cabo Verde, o músico Mário Lúcio lançou o álbum “Kreol” em 2010.
O documentário homônimo percorre a antiga rota dos escravos, por África, Europa, Brasil, Cuba com Mário e os artistas que colaboraram com ele na gravação do disco. A viagem reúne nomes como Milton Nascimento e Pablo Milanés.
Primeiro filme dirigido por Frédérique Menant, o longa busca entender como construir uma identidade múltipla e com uma origem tão conflituosa baseada na escravidão.
Inédito. 52 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h45
Sábado, 23 de maio
Cine Nacional – Marighella
23h50, na TV Brasil
Ano: 2000. Gênero: documentário. Direção: Isa Grinspum Ferraz. Narração: Lázaro Ramos.
Maior nome da militância de esquerda no Brasil dos anos 1960, Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969 e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido “Manual do Guerrilheiro Urbano”, sua vida foi um grande ato de resistência e coragem.
Dirigido por sua sobrinha Isa Grinspum Ferraz, o longa-metragem "Marighella" é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.
O filme tem narração do ator Lázaro Ramos e foi premiado no Festival de Cinema de Havana (2011), Mostra Internacional do Rio de Janeiro (2011), Mostra Internacional de São Paulo (2011), 7º Mostra dos Direitos Humanos (2012) e Ventana Sur (2012).
Reprise. 100 min.
Classificação indicativa: 16 anos
Horário: 23h50
Sábado, 23 de maio (madrugada de sábado para domingo)
DOC TV (Novos Olhares) – Galeno, Curumim Arteiro
03h00, na TV Brasil
Ano: 2010. Gênero: documentário. Direção: Marcelo Diaz. Coprodução: Marcelo Diaz, Diazul de Cinema, Empresa Brasil de Comunicação (TV Brasil), Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec).
O filme “Galeno, Curumim Arteiro”, de Marcelo Diaz, pretende aproximar o público da obra e do artista plástico Francisco Galeno. O documentário acompanha a realização de suas obras e revela seu passado em uma viagem ao Delta do Parnaíba, no Piauí, local de inspiração para suas criações.
Galeno reside e trabalha em Brazilândia, Distrito Federal, desde 1975. O artista frequentou o ateliê-escola do pintor Moreira Azevedo e fez curso livre com Maria Pacca, no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal, sob a direção de Luís Áquila.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 03h00
Domingo, 24 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
Soy Loco Por Ti Cinema – Bye Bye Brasil
0h00, na TV Brasil
Ano: 1979. Gênero: aventura. Direção: Carlos Diegues, com Betty Faria, José Wilker, Fábio Jr. e Zaira Zambelli.
Uma trupe de artistas ambulantes viaja pelo interior do Brasil. Um caminhão alegremente colorido carrega a 'Caravana Rolidei' e suas atrações: Salomé, a Rainha da Rumba; Lorde Cigano, o Imperador dos Mágicos e dos Videntes; e Andorinha, o Rei dos Músculos.
Numa pequena cidade do Nordeste, à beira do rio São Francisco, eles aceitam um voluntário que passará a fazer parte da trupe, o sanfoneiro Ciço, que traz com ele sua esposa, Dasdô. Ciço se apaixona por Salomé.
Enquanto o caminhão da 'Caravana Rolidei' atravessa o vale do São Francisco, o litoral nordestino com suas praias, o árido sertão da seca, a selvagem Transamazônica e os caudalosos e perigosos rios Xingu e Amazonas, até chegar em Belém, a maior cidade amazônica, os componentes da trupe vão vivendo as situações decorrentes de suas aventuras nesta paisagem e de seus amores.
Em Belém, eles decidem se separar. Ciço e Dasdô vão tentar a vida em Brasília onde, depois de algum tempo, o sanfoneiro começa a se tornar famoso. É aí que Salomé e Lorde Cigano reaparecem, convidando o casal para uma nova aventura pelo interior do país. Mas, dessa vez, não é certo que a 'Caravana Rolidei" se reúna novamente.
Reprise. 110 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Quarta-feira, 27 de maio
Etnodoc – D'Ouro
0h, na TV Brasil
Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Joana Oliveira, com Rito Assunção Costa, Elves Presley de Oliveira Costa, Raquel Avellar Ferreira, Marcelo Alvares Rodrigues, Mari Sales Costa, José Soares dos Santos (Tichico), Virgínia Alves de Novais, Manoel Vieira dos Santos.
O documentário "D'Ouro" mostra o cotidiano de um ourives no município de Berilo, em Minas Gerais. A produção destaca como o trabalho de 'Seu Rito' faz parte da memória afetiva dos moradores que residem no Vale do Jequetinhonha. Envolve, em especial, a rotina feminina.
Há mais de 60 anos, o protagonista manufatura joias que fazem parte de uma tradição mineira da região de Diamantina e seus arredores. O ofício remonta a época do Brasil colônia. Nesta época, brincos, pingentes e colares eram feitos de uma delicada junção entre ouro e casca de coco. Os adornos serviam como presentes especiais para namoradas, filhas, amantes, mães.
As joias fazem parte de uma memória afetiva local e são apreciadas por moradores de diferentes posições sociais ou econômicas provindos da área rural, urbana ou de quilombos. Os artigos são confeccionados a partir de técnicas antigas e artesanais que utilizam a casca do coco Macaúba ou do coco da Bahia com ouro, numa releitura da milenar filigrana de origem oriental e trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses. As peças produzidas hoje ainda mantém características daquelas confeccionadas há 200 anos.
Dirigido por Joana Oliveira, o documentário "D'Ouro" conta histórias de amor que as joias trazem consigo. A produção explica como esses enfeites fazem parte da vida amorosa e afetiva de mulheres, senhoras e meninas da cidade e da área rural que ganharam ou compraram as peças. Além disso, o filme aborda o comércio e a confecção das joias por 'Seu Rito' bem como o seu empenho em ensinar a arte ao seu filho, Elves.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h
Quinta-feira, 28 de maio (madrugada de quinta para sexta-feira)
Mama África – A mulher de Nollywood
0h30, na TV Brasil
Título original: The lady of Nollywood. País de origem: Alemanha. Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Dorothée Werner.
Com mais de 1500 filmes por ano, Nollywood é o segundo maior empregador da Nigéria após a indústria do petróleo. Comercialmente, é a terceira maior indústria cinematográfica do mundo, depois de Hollywood e Bollywood.
Desde os anos 1990, Nollywood produz mais filmes do que qualquer outro país no mundo. No meio deste grande empreendimento encontra-se a poderosa Peace Anyiam-Fibresima, uma verdadeira Lady Nollywood, que compartilha a sua visão de recontar a história da África.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 0h30
Sexta-feira, 29 de maio (madrugada de sexta-feira para sábado)
Cine Nacional – Nem tudo é verdade
0h, na TV Brasil
Ano: 1985. Gênero: documentário/comédia. Direção: Rogério Sganzerla, com Arrigo Barnabé, Grande Otelo, Helena Ignez, Nina de Pádua, Mariana de Moraes, Vânia Magalhães, Abrahão Farc, Otávio Terceiro, José Marinho, Geraldo Francisco, Mário Cravo e Nonato Freire.
Em um misto de documentário e chanchada, o filme de Rogério Sganzerla aborda a vinda de Orson Welles ao Brasil em 1942 para filmar “It’s All True” (É Tudo Verdade), projeto que ficou fadado à incompreensão e à sabotagem dos estúdios de Hollywood.
Arrigo Barnabé interpreta o diretor de "Cidadão Kane" então desfrutando como nunca do status de maior gênio precoce do cinema mundial. No elenco, ainda estão Grande Otelo e Helena Ignez.
Reprise. 95 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 0h
Sábado, 30 de maio
Mama África – Femi Kuti, dia por dia
22h40, na TV Brasil
Ano: 2011. Título original: Femi Kuti, day by day. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Thomas Bataille.
Femi Kuti, filho do grande Fela, é o digno herdeiro do afro-beat. Femi vive em Lagos, a segunda cidade mais populosa da África, para ficar mais perto de sua família. No entanto, sua fama no mundo da música vai muito além da Nigéria.
Em 2006, o artista gravou um álbum em Paris, mas sem gravadora. O documentário capta o processo de produção diária de um disco em estúdio, todo o trabalho complexo de busca de sons e arranjos para alcançar algo que identifica o músico, o seu mundo e, especialmente, o seu discurso.
Entre as tomadas, do filme dirigido por Thomas Bataille, depois de um concerto, Femi, intratável, nos dá a entender através do seu compromisso político, como a África de hoje está lutando para ser ouvida.
Inédito. 52 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 22h40
Sábado, 30 de maio
Cine Nacional – Nelson Freire
23h30, na TV Brasil
Ano: 2003. Gênero: documentário. Direção: João Moreira Salles.
Nelson Freire, pianista dos pianistas, conta com a admiração incondicional de seus pares. Grava pouco e por isso sua extraordinária arte é menos conhecida do que merece. Assim como outros grandes músicos, Nelson apostou toda sua carreira na espontaneidade de recitais e concertos.
Em tempos de exibicionismo, Nelson prefere se manter distante da curiosidade pública. Trata-se de um artista que não gosta do estrelato, e que parece ter uma inabilidade inata para a autopromoção. O filme mostra antes de tudo a relação de Nelson Freire com a música.
Como um mosaico, o documentário é feito de um conjunto de peças relativamente independentes. São 31 blocos temáticos que em princípio poderiam ser montados em qualquer ordem. Não se trata de contar uma história com começo, meio e fim. É como se o documentário nos fizesse querer ouvir mais música, e não saber “como a história continua”. É na música que está o sentido.
O filme acompanha algumas rotinas de Nelson em concertos ou recitais, desde o primeiro contato com o piano até a recepção dos admiradores no camarim. Ele é o mesmo e um só em qualquer palco. As imagens se repetem de uma sala a outra. Nelson sempre experimenta o piano com um dedilhado rapidíssimo. Enquanto espera o momento de entrar no palco, anda em silêncio de um lado para o outro, concentrado. Quando volta ao camarim depois de tocar, precisa tomar água. Terminado o concerto, cumpre o ritual dos cumprimentos.
Uma singularidade do documentário está na ausência de depoimentos sobre Nelson. O filme não buscou o testemunho de amigos ou parentes, de outros músicos, de críticos ou de simples admiradores. A única exceção é a formidável pianista argentina Martha Argerich, com quem Nelson mantém uma amizade de mais de quatro décadas. Foi por causa do amigo de adolescência que ela aprendeu a falar português.
O documentário mostra um pouco dessa longa amizade no Sul da França, onde eles se apresentaram juntos num festival de verão, tocando peças para dois pianos. Na casa de Martha em Bruxelas há um documento raro: Nelson e Martha longe dos palcos, recolhidos numa intimidade descontraída. Qualquer música que façam é extraordinariamente bela, e no entanto parece que brincam de tocar.
De certa forma, este é um longa-metragem silencioso, tal como Nelson Freire. Para mostrá-lo como personagem, é preciso rodeá-lo: mostrá-lo através das coisas que faz, das coisas de que gosta.
Um dos blocos temáticos traz um documentário dentro do documentário. No Sul da França, foi registrada a filmagem de um programa para a TV francesa em que Nelson Freire é posto na posição de ator, de alguém que precisa atender docilmente às instruções de um diretor cuja pródiga imaginação é exercida com desenvoltura.
Ali há uma teatralização que parece exatamente o oposto do que Nelson é. Ele está a serviço de uma ideia pré-concebida; é orientado a produzir efeitos preestabelcidos. A pergunta final do diretor francês ao pianista - uma pérola do determinismo geográfico - resume a cena: “O fato de você ser de um país quente muda alguma coisa na sua maneira de tocar?”.
Embora montado como um mosaico, o documentário registra fragmentos de uma história completa, indicando uma linha de continuidade entre a infância e a maturidade. Os fatos e imagens escolhidos refazem o fio histórico que transformou o menino-prodígio do interior de Minas no pianista que se tornou unanimidade internacional.
Duas cartas emocionadas - uma do pai, outra da professora Nise Obino - apreendem com naturalidade o destino do pequeno músico. Com movimentos econômicos, sem pressa, o documentário se aproxima de Nelson e encontra uma solidão, um temperamento introspectivo, uma alegria contida como os seus gestos no piano, uma serena responsabilidade com a música, uma notável capacidade de criar a beleza.
Gravado no Rio de Janeiro, São Paulo, França, Bélgica e Rússia, entre maio de 2000 e agosto de 2001, o filme “Nelson Freire” é dirigido pelo cineasta João Moreira Salles.
Inédito. 107 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 23h30
Sábado, 30 de maio (madrugada de sábado para domingo)
DOC TV (Novos Olhares) – Lutzenberger: For Ever Gaia
02h45, na TV Brasil
Ano: 2006. Gênero: documentário. Direção: Frank Coe
O filme sobre o ambientalista José Antônio Lutzenberger aborda sua vida e obra, apresentando as principais ideias deste ativo pensador. Além de depoimentos do próprio Lutz e diversos dados em alemão, inglês e português, o filme traz pessoas que conviveram com ele e revelam sua trajetória de vida.
Uma atração extra é a coleção de desenhos da infância de Lutz, feitos por seu pai e guardados em um diário que retratava a vida familiar nas décadas de 1920 e 1930. Muitas tomadas foram feitas no Rincão Gaia, sede da Fundação Gaia, localizado junto a Pantano Grande (RS).
O documentário participou de mais de 25 mostras e festivais de cinema no Brasil e no exterior.
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h45
Domingo, 31 de maio (madrugada de domingo para segunda-feira)
Soy Loco Por Ti Cinema – La Película de Ana
0h00, na TV Brasil
Título original: La Película de Ana. País de origem: Cuba. Ano de estreia: 2012. Gênero: comédia. Direção: Daniel Díaz Torres, com Laura de la Uz, Yuliet Cruz, Tomás Cao, Michel Ostrowski, Tobías Langhoff, Paula Alí, Yerlín Pérez, Rodolfo Faxas, Blanca Rosa Blanco, Enrique Molina.
Ana é uma atriz profissional sem muita sorte na carreira. A artista coloca à prova suas habilidades e torna-se, em circunstâncias excepcionais, diretora audiovisual. Como tal, se atreve a filmar um documentário inusitado sobre a prostituição em Cuba, que a inclui entre os protagonistas. Mas as peripécias de Ana e as complexas consequências dessas aventuras apenas começaram.
Dirigida por Daniel Díaz Torres, a comédia cubana “La Película de Ana” foi reconhecida como o filme com melhor roteiro no Festival Internacional do Novo Cinema Latino Americano de Havana. No mesmo evento Laura de la Uz ganhou o prêmio de melhor atuação feminina.
Inédito. 100 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Postar um comentário