quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Filmes na TV Brasil de 10 a 18/09/2015

Quinta-feira, 10 de setembro (madrugada de sábado para domingo)

DOC Especial – Paraíso Utópico - Stefan Zweig
00h40, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Ricardo Miranda. Produção: TV Brasil

Produzido pela TV Brasil a partir do livro Brasil, um país do futuro, o documentário “Paraíso Utópico” mostra vida e obra de Stefan Zweig, um dos escritores europeus mais importantes do século XX.

Em viagem à Argentina, em 1936, Zweig faz escala de oito dias no Brasil. Fica encantado com as belezas do país, especialmente com o Rio de Janeiro.

A viagem é toda anotada em um diário, no qual descreve sua impressão sobre cada lugar visitado. Durante sua estadia, nasce a promessa de escrever um livro sobre o país. A obra narra sua visão sobre as maravilhas do Brasil, presentes em algumas cidades, com Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo, Salvador, Recife, Olinda e Belém.

O documentário é conduzido por entrevistas, realizadas com o jornalista Alberto Dines, o psicanalista Paulo Blank, a tradutora Kristina Michaelles, a professora de história da USP, Karen Lisboa, o professor de cinema da UFF, Tunico Amâncio e o romancista Deonísio Silva.

Além das entrevistas, imagens de arquivo, trechos de filme e um grupo de teatro também conduzem o documentário. E, pouco a pouco, revelam a utopia de um humanista, refugiado de guerra, que acreditava ser o Brasil o lugar perfeito para se viver. Paradoxalmente, é o país onde Zweig decide dar fim à própria vida, após um pacto de morte selado com a esposa na cidade de Petrópolis, durante o carnaval de 1942.

Com direção de Ricardo Miranda, o documentário “Paraíso Utópico” tem narração de Helena Ignez. A proposta do filme é apresentar o Brasil do ponto de vista do olhar estrangeiro de Stefan Zweig, a partir de sua experiência de vida.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h40



Sexta-feira, 11 de setembro (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – Irma Vap – O Retorno
0h40, na TV Brasil

Ano de estreia: 2006. Gênero: comédia. Direção: Carla Camurati, com Marco Nanini, Ney Latoracca, Thiago Fragoso, Marcos Caruso, Fernando Caruso, Leandro Hassum, Guida Vianna, Miguel Magno, Analu Prestes, Flávia Guedes, Arlete Salles, Carvalhinho, Francisco Milani.

Com Marco Nanini e Ney Latorraca se multiplicando em oito personagens fictícios (masculinos e femininos), Irma Vap – o retorno narra a divertida história da remontagem de “O Mistério de Irma Vap” por Otávio Gonçalves (Marcos Caruso), um dos produtores da primeira montagem, e Lula (Leandro Hassum), filho do falecido sócio de Otávio.

A primeira dificuldade encontrada pela dupla é o fato de Tony Albuquerque (Marco Nanini), um dos atores da montagem original, encontrar-se ‘temporariamente’ paralítico e ser manipulado pela irmã Cleide (Marco Nanini), uma ex-menina prodígio (a ‘Pequena Grande Cantora’) e usuária compulsiva de uísque e ‘Dormilog’, um poderoso narcótico.

Impedidos de realizar a remontagem de Irma Vap com o antigo elenco, Otávio e Lula resolvem convidar Darci Lopes (Ney Latorraca), um dos atores da peça, para dirigir a remontagem com dois jovens atores – Leonardo (Thiago Fragoso) e Henrique (Fernando Caruso).

Só que, para trazer Irma Vap de volta ao sucesso, Darci tem um obstáculo e tanto pela frente: se vê obrigado a aturar a presença e a interferência de Cleide e de sua mãe Odete (Ney Latorraca). Ambas sabem de cor e salteado as falas da peça. Para completar, Cleide se apaixona por Leonardo e cria situações hilárias na tentativa de conquistar seu amado. É claro, muita confusão ainda está por acontecer antes do desfecho, inusitado e surpreendente, como todo o filme

Reprise. 84 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 0h40




Sábado, 12 de setembro

Cine Nacional – Entre a Luz e a Sombra
22h40, na TV Brasil

Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Luciana Burlamaqui.

O documentário “Entre a Luz e a Sombra” investiga a violência e a natureza humana a partir da história de personagens que tiveram seus destinos cruzados no complexo Carandiru, em São Paulo, considerado o maior presídio da América Latina.

Ao longo de sete anos, a partir de 2000, o documentário acompanha os passos da dupla de rappers 509-E, formada por Dexter e Afro-X dentro do presídio; da atriz Sophie Bisilliat, que dedica sua vida para humanizar o sistema carcerário; e de um juiz que acredita em um meio de ressocialização mais digno para os prisioneiros.

Sophia é uma atriz de classe média alta que abandonou uma promissora carreira para lutar pelo sonho de humanizar o sistema carcerário. Aos 18 anos começou a ensinar teatro a presos do Carandiru e permaneceu como voluntária por mais de 20 anos no sistema carcerário.

O projeto que começou como Teatro nos Presídios cresceu e transformou-se em Talentos Aprisionados, voltado para a descoberta de novos talentos no presídio em diferentes atividades artísticas como: literatura, artes plásticas, música etc.

Marcos e Christian cresceram no mesmo bairro da periferia pobre de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo. Entraram na vida do crime, passaram por diferentes prisões e foram se reencontrar no Carandiru. Marcos, 27 anos, condenado a 17 anos de prisão por um homicídio e sete assaltos a mão armada. Christian, 27 anos, condenado a 14 anos de prisão por dois assaltos à mão armada e um estelionato.

Dividindo a mesma cela, os dois formaram o grupo de rap 509-E, número da cela deles. Marcos transformou-se em Dexter e Christian em Afro-X. Suas músicas falam sobre o mundo do crime, o desejo de abandoná-lo, a busca pela paz e pela valorização do jovem negro e pobre brasileiro.

Entre a Luz e a Sombra recebeu o prêmio do público de Melhor Documentário e Menção Especial do Juri do 17º Festival de Cinemas e Culturas da América Latina de Biarritz, e prêmio do público na categoria Melhor Longa-Metragem na 4ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.

Reprise. 150 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h40




Sábado, 12 de setembro (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV – A Revolta
02h45, na TV Brasil

Ano: 2010. Gênero: documentário. Direção: João Marcelo Gomes e Aly Murtiba. Coprodução: João Marcelo Zanoni Gomes, Maurício Vianna Baggio Produções, Paraná Educativa, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec)

O documentário “A Revolta” faz uma revisão histórica sobre a Revolta dos Posseiros, conflito agrário ocorrido no sudoeste do Paraná, no qual a população tomou as principais cidades, destituiu as autoridades locais e assumiu o governo da região.

A revisão é feita a partir da perspectiva de duas obras literárias: “Os Dias do Demônio”, romance sobre o período; e “1957: A Revolta dos Posseiros”, que traça uma abordagem histórico-sociológica do levante.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h45


Domingo, 13 de agosto

Soy Loco Por Ti Cinema – Cabra marcado para morrer
0h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 1984. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho, com Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Tite de Lemos.

O documentário de Eduardo Coutinho apresenta a história das Ligas Camponesas no nordeste do Brasil, construída em torno da figura do líder camponês João Pedro Teixeira, que foi assassinado em 1962. A filmagem foi interrompida em 1964 por causa do golpe militar.

Dezessete anos depois, Coutinho volta a se reunir com os camponeses que haviam trabalhado no primeiro filme, incluindo Elizabete Teixeira, viúva de João Pedro. Juntos, eles retomam o fio da história e compõem uma síntese viva e comovente dos últimos vinte anos.

Ao resgatar o projeto, o diretor reúne os mesmos técnicos, locais e personagens reais com quem trabalhou nos anos 1960. O tema principal da produção passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar.

Considerado uma das principais obras da filmografia do saudoso documentarista Eduardo Coutinho, “Cabra Marcado para Morrer” foi reconhecido pela crítica em diversos eventos audiovisuais. No Festival do Rio, o longa conquistou o prêmio de Melhor Filme e o FIPRESCI, honraria também ganha no Festival de Berlim. A produção brasileira também recebeu o prêmio de Melhor Documentário no Festival de Havana e no Festival Internacional de Cinema Etnográfico e Sociológico de Paris.

Inédito. 119 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00



Quinta-feira, 17 de setembro (madrugada de quinta para sexta-feira)

DOC Especial – Coutinho.doc - Apartamento 608
00h45, na TV Brasil

Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Beth Formaggini.

O documentário acompanha o processo de criação do cineasta Eduardo Coutinho e revela desde a fase da pesquisa até o fim das filmagens do marcante filme "Edifício Master" (2002). Com uma equipe de cinema, o documentarista registrou o cotidiano do prédio, formado por 276 apartamentos conjugados.

O longa “Coutinho.doc - Apartamento 608” apresenta os bastidores desta produção dosaudoso diretor. Desanimado com os personagens, Eduardo Coutinho chegou a cogitar não rodar o título ao receber os primeiros resultados da observação.

Com o cigarro a postos e um ar fatigado, ele questionava o interesse que os depoimentos poderiam suscitar na plateia. Convencido pela equipe, ele decidiu levar o projeto adiante. O documentário de Beth Formaggini constrói e desconstrói Eduardo Coutinho e todo o seu processo de produção. A obra revela elementos do diretor e de sua direção ao ressignificar o próprio olhar dele sobre “Edifício Master” e algumas das entrevistas.

No decorrer das gravações, alguém da produções sugere que Coutinho faça algo diferente, com atores. O cineasta concorda e, anos depois, realiza “Jogo de Cena” (2007) e “Moscou” (2009).

Diretora, roteirista e produtora mineira, Beth Formaggini trabalhou com Eduardo Coutinho nos filmes “Babilônia 2000” (2000), “Edifício Master” (2002) e “Peões” (2004).

Inédito. 51 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h45


Sexta-feira, 18 de setembro (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – Janela da Alma
0h45, na TV Brasil

Ano: 2001. Gênero: documentário. Direção: João Jardim, com José Saramago, Wim Wenders, Marieta Severo, Hermeto Pascoal.

O que o escritor José Saramago, o cineasta Wim Wenders, a atriz Marieta Severo e o músico Hermeto Pascoal têm em comum? Eles e mais quinze personalidades com problemas visuais, que vão da simples miopia à cegueira total, dão depoimentos revelando sua percepção do mundo no documentário “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho.

O filme foi o documentário mais visto do ano, chegando à marca de 140 mil espectadores. Com música de José Miguel Wisnik, o longa foi premiado no Festival do Ceará, como Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Música. Já na Mostra BR de Cinema de São Paulo, a produção "Janela da Alma" venceu nas categorias Melhor Documentário Brasileiro e Juri Popular e Oficial. No Festival de Cinema Brasileiro de Paris, o documentário foi escolhido o Melhor Filme.

Reprise. 73 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h45




Sábado, 19 de setembro (madrugada de sábado para domingo)

Cine Nacional – Deus e o Diabo na Terra do Sol
00h05, na TV Brasil

Ano: 1964. Gênero: drama. Direção: Glauber Rocha, com Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães, Maurício do Valle, Othon Bastos, Lídio Silva, Sônia dos Humildes, Marrom, Antônio Pinto, João Gama, Milton Roda, Roque.

Revoltado contra a exploração de que é vítima por parte do coronel Morais, o vaqueiro Manuel mata-o durante uma briga. Começa então a fuga de Manuel e de sua esposa Rosa, que são perseguidos por jagunços até se integrarem aos seguidores do beato Sebastião, no lugar sagrado de Monte Santo.

Ao mesmo tempo, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço dos latifundiários e da Igreja Católica, extermina os seguidores do beato, o que faz com que o casal tenha de continuar fugindo e se encontre com Corisco, cangaceiro remanescente do bando de Lampião.

Considerado um marco no Cinema Novo, o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” dirigido pelo cineasta Glauber Rocha conquistou reconhecimento em diversos festivais mundo afora. O longa ganhou o Prêmio da Crítica Mexicana no Festival de Acapulco, o Grande Prêmio do Festival de Cinema Livre da Itália, a Náiade de Ouro do Festival Internacional de Porreta Terme da Itália e o Grande Prêmio Latino Americano do Festival de Mar del Plata, Argentina. O ator Maurício do Valle ganhou o Troféu Saci de melhor ator coadjuvante.

Reprise. 125 min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 00h05



Domingo, 20 de agosto

Soy Loco Por Ti Cinema – Araya
00h00, na TV Brasil

Título original: Araya. País de origem: Venezuela. Ano de estreia: 1959. Gênero: documentário. Direção: Margot Benacerraf.

Araya é uma antiga mina de sal natural da Venezuela cujos recursos são explorados manualmente há muitos anos. Com imagens de refinada poesia, a diretora Margot Benacerraf apresenta a vida dos “salineiros” com seus métodos tradicionais de trabalho, antes do seu desaparecimento definitivo com a chegada da exploração industrial e de seus avanços tecnológicos.

O filme retrata um dia na vida de três famílias que vivem em um dos mais inóspitos lugares do planeta - a península de Araya, situada no nordeste da Venezuela. Durante 450 anos, desde a chegada dos espanhóis à região, o sal foi coletado manualmente e empilhado em grandes pirâmides brancas brilhantes.

Com vista para a área, uma fortaleza do século 17, construída como proteção contra ataques de piratas, ficou como lembrança dos dias em que o mineral valia tanto quanto o ouro. A cineasta capta o trabalho árduo de “salineiros”, pescadores e demais habitantes da região, em deslumbrantes imagens de alto contraste em preto-e-branco.

No Festival de Cannes, o documentário venezuelano da diretora Margot Benacerraf conquistou o prêmio “Camera de Ouro”, compartilhado com “Hiroshima, Mon amour” (1959), de Alain Resnais, para cineastas estreantes. O longa “Araya” foi escolhido um dos cinco melhores filmes na história do cinema latino-americano na Retrospectiva de Latinamerican Visions (a Half Century of Latinamerican Cinema) da Philadelphia (USA).

Inédito. 82 min.
Classificação Indicativa: 18 anos

Horário: 0h00

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