Filmes da TV Brasil de 21 de dezembro de 2015 a 3 de janeiro de 2016
Segunda-feira, 21 de dezembro (madrugada de segunda para terça-feira)
O Casamento de Maria Braun
0h30, na TV Brasil
Título original: Die Ehe der Maria Braun. País de origem: Alemanha. Ano: 1979. Gênero: drama. Direção: Rainer Fassbinder, com Hanna Schygulla. Ivan Desny, Klaus Lowitsch.
Em meio a Segunda Guerra Mundial, Maria (Hanna Schygulla) se casa com Hermann Braun (Klaus Löwitsch), um soldado alemão. Ele desaparece em combate, mas Maria se recusa a acreditar em sua morte.
Durante o trabalho num cabaré, ela se envolve com um soldado norte-americano, até que o marido reaparece e o amante é acidentalmente assassinado.
Hermann assume a culpa e vai para a cadeia, enquanto Maria vai trabalhar com Karl Oswald (Ivan Desny) e logo se torna uma poderosa mulher de negócios.
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 1980, o drama alemão “O Casamento de Maria Braun”, dirigido pelo cineasta Rainer Fassbinder, foi reconhecido no Festival de Berlim do ano anterior quando Hanna Schygulla ganhou o Urso de Prata de Melhor Atriz.
Reprise. 120 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h30
Terça-feira, 22 de dezembro (madrugada de terça para quarta-feira)
Siete mesas de Billar Frances
0h30, na TV Brasil
Título original: Siete mesas de Billar Frances. País de origem: Espanha. Ano de estreia: 2006. Gênero: drama. Direção: Gracia Querejeta, com Maribel Verdú, Amparo Baró, Blanca Portillo, José Luis García, Ramón Barea, Raúl Arévalo.
Angela (Maribel Verdu) viaja com seu filho Guille (Victor Valdivia) para Madrid onde seu pai Léo foi internado em um hospital devido a uma doença súbita. Lá, eles descobrem que o homem morreu sem remédio.
Mãe e filho conhecem Charo (Blanca Portillo), amante do falecido, que avisa sobre o negócio de Leo que não é nada rentável. Ele tinha um salão de jogos com 7 mesas de bilhar francês. Charo está convencida de que a única maneira de pagar as dívidas é vender o lugar.
Ao retornar para sua cidade, Angela descobre que seu marido desapareceu em circunstâncias misteriosas. Um amigo, colega de trabalho do seu marido (Jose Luis Garcia Perez), conta ele levava uma vida dupla. Para manter sua segunda família, o marido de Angela se dedicava à corrupção dentro da delegacia onde trabalhava.
Perante esta realidade dolorosa, Angela resolve reconstruir sua vida. Ele decide, reunir suas economias, voltar para a cidade grande e reabrir o negócio de seu pai.
Dirigido por Gracia Querejeta, o drama espanhol “Siete mesas de Billar Frances” ganhou dois Goya nas categorias Melhor Atriz (Maribel Verdú) e Melhor Atriz (Amparo Baró). Já no Festival de San Sebastian, o longa foi premiado nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Atriz.
O Círculo de Críticos de Filmes da Espanha reconheceu o drama nos quesitos Melhor Filme e Melhor Atriz. A União dos Atores da Espanha premiou o longa na categoria Melhor Ator (Raúl Arévalo). No Festival de Toulouse (França), o filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz (Blanca Portillo).
Reprise. 116 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h30
Quarta-feira, 23 de dezembro
São Bernardo
22h00, na TV Brasil
Ano: 1972. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Othon Bastos, Isabel Ribeiro, Vanda Lacerda, Nildo Parente, Mário Lago, Josef Guerreiro, Rodolfo Arena, Jofre Soares, José Labanca, José Policena, Andrey Salvador.
Determinado a ascender socialmente, Paulo Honório é um sertanejo de origem humilde que faz fortuna como caixeiro-viajante e agiota. Numa manobra financeira, assume a decadente propriedade São Bernardo, fazenda tradicional do município de Viçosa, Alagoas.
Ele recupera a fazenda, expande a sua cultura, introduz máquinas para tratamento do algodão, entra na sociedade local. Desejando um herdeiro para um dia assumir o fruto da acumulação do capital, estabelece um contrato de casamento com a professora da cidade, Madalena.
O casamento se consuma, mas gradativamente as diferenças entre eles se acentuam. Paulo Honório é brutal no trato com os empregados, cujo trabalho explora impiedosamente; Madalena tem consciência social e se solidariza com os oprimidos.
O fazendeiro torna-se paranoico e passa a imaginar que a mulher o trai. Persegue-a em busca de provas da traição. Madalena não suporta a pressão e se suicida. Paulo Honório penosamente tenta assumir a consciência de seus atos.
Inspirado no livro homônimo de Graciliano Ramos, o drama “São Bernardo”, dirigido por Leon Hirszman, foi premiado em vários festivais de cinema. O filme conquistou o prêmio de Melhor Adaptação Literária da Embrafilme. O longa também foi reconhecido com a Margarida de Prata pela CNBB.
O drama ainda conquistou o Prêmio Air France nas categorias Melhor Filme Nacional, Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Atriz (Isabel Ribeiro) e Melhor Ator (Othon Bastos). São Bernardo ainda recebeu o Prêmio INC nas categorias troféu “Coruja de Ouro” de Melhor Direção (Leon Hirszman), Prêmio Adicional de Qualidade, Melhor Atriz Coadjuvante (Vanda Lacerda) e Melhor Cenógrafo e Figurinista (Luís Carlos Ripper)
No Festival de Gramado, o longa foi reconhecido nas categorias Melhor Fotografia (Lauro Escorel) e Melhor Ator (Othon Bastos). O filme ainda recebeu o Prêmio APCA nas categorias Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Isabel Ribeiro), Melhor Figurinista (Luís Carlos Ripper) e Melhor Ator Coadjuvante (Nildo Parente).
O drama “São Bernardo” também participou da Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, do FilmForum de Berlim e do Festival de Pesaro (Itália).
Inédito. 111min.
Classificação indicativa: 10 anos
Horário: 22h00
Quarta-feira, 23 de dezembro (madrugada de quarta para quinta-feira)
O Grande Ditador
0h30, na TV Brasil
Título original: The Great Dictator. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1940. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Jack Oakie, Reginald Gardiner, Henry Daniell, Bill Gilbert, Grace Hayle, Carter DeHaven, Maurice Moscovitch, Emma Dunn, Bernard Gorcey, Paul Weigel.
A trama de “O Grande Ditador” começa durante a Primeira Guerra Mundial. Chaplin é um barbeiro judeu que atua como cadete do exército da nação fictícia da Tomânia e tenta salvar um soldado chamado Schultz (Reginald Gardiner).
O personagem de Chaplin perde a memória quando o avião em que ele e Schultz estão colide com uma árvore. O soldado escapa das ferragens, mas Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomânia.
Adenoid Hynkel (também interpretado por Charlie Chaplin) assume o governo e acredita em uma nação puramente ariana e passa a discriminar os judeus locais. O grande ditador da Tomânia persegue judeus com a ajuda dos ministrosGarbitsch (Henry Daniell) e Herring (Bill Gilbert).
Esta situação é desconhecida pelo barbeiro judeu que estava hospitalizado. Após a alta, o ex-cadete sofre amnésia e não lembra o que aconteceu na Primeira Guerra. Por ser judeu, passa a ser perseguido e precisa viver no gueto onde conhece a lavadora Hannah (Paulette Goddard) por quem se apaixona.
A vida dos judeus é monitorizada pela guarda de Hynkel que tem planos de dominar o mundo. O próximo passo do líder de Tomânia é invadir Osterlich, um país vizinho. Para isso, negocia um acordo com Benzino Napaloni (Jack Oakie), ditador da Bacteria.
Primeiro filme inteiramente falado e sonorizado de Charlie Chaplin, “O Grande Ditador” foi o maior sucesso de bilheteria do diretor. Iniciado em 1937 e concluído três anos depois, o longa satiriza o nazismo, o fascismo e seus maiores propagadores, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Indicado ao Oscar em cinco categorias, incluindo a de melhor filme e melhor ator para Chaplin, o clássico não conquistou nenhuma estatueta.
Reprise. 124 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h30
Quinta-feira, 24 de dezembro
No meio do caminho tinha um obstáculo
19h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Cacá Diegues.
O documentário “No meio do caminho tinha um obstáculo” narra a trajetória olímpica do conjunto formado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa e sua montaria Baloubet du Rouet.
Dirigida por Cacá Diegues, a produção destaca a tortuosa jornada de um cavaleiro e seu cavalo na última Olimpíada do 2º milênio, em 2000, ano em que o hipismo virou paixão nacional.
O filme resgata momento do favoritismo do conjunto tricampeão mundial Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet até as três refugadas do cavalo na final de Sydney (2000), e a decepção de milhões de brasileiros.
“No meio do caminho tinha um obstáculo” apresenta uma história sobre perseverança e união entre um homem e seu animal em busca do ouro Olímpico, conquistado em Atenas, quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos da Grécia.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00
Quinta-feira, 24 de dezembro (madrugada de quinta para sexta-feira)
O Circo
1h30, na TV Brasil
Título original: The Circus. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1928. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Al Ernest Garcia, Merna Kennedy, Harry Crockers, George Davis, Henry Bergman, Steve Murphy.
Ao fugir da polícia após ser confundido com um ladrão de carteiras, Carlitos (Charlie Chaplin) acaba indo parar em um circo. Sem querer, o Vagabundo entra no meio de uma apresentação e faz grande sucesso com o público.
Com interesse em se aproveitar do ingênuo vadio, o dono do estabelecimento contrata Carlitos para ser a atração do espetáculo. O protagonista se perda na sala de espelhos, enfrenta um leão e é atrapalhado por micos ao tentar se equilibrar em uma corda bamba que está nas alturas. Entre uma confusão e outra, o Vagabundo ainda arranja tempo para se apaixonar pela acrobata, filha do proprietário do circo.
Último filme totalmente mudo realizado por Charlie Chaplin, a comédia “O Circo” valeu ao diretor, produtor, ator e roteirista o Oscar honorário, em reconhecimento ao seu trabalho. A ideia inicial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas era indicá-lo como melhor ator pela sua interpretação no longa, mas decidiu-se retirar esta indicação e conferir ao artista o reconhecimento honorário.
Reprise. 72 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 1h30
Quinta-feira, 24 de dezembro (madrugada de quinta para sexta-feira)
Árvores
2h45, na TV Brasil
Ano: 2001. Título original: Arbres. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Sophie Bruneau e Marc-Antoine Roudil.
O documentário investiga as árvores do mundo e as histórias que elas ajudam a contar. Dos baobás de Madagascar e sequoias gigantes da Califórnia, à árvore que anda até o mar e uma acácia que se comunica com as pessoas. Fábulas ou realidade, o documentário dá vida ao fantástico e ao real em torno das árvores.
Reprise. 50 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 2h45
Sexta-feira, 25 de dezembro
Luzes da Ribalta
23h30, na TV Brasil
Título original: Limelights. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1952. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Claire Bloom, Nigel Bruce, Buster Keaton, Sydney Earle Chaplin, Norman Lloyd, Melissa Hayden.
Na Londres de 1914, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, Calvero (Charlie Chaplin) é um velho comediante que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra.
Tudo muda, porém, quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente a jovem Thereza Ambrose (Claire Bloom) que utiliza Terry como nome artístico.
O comediante chama um médico e ambos a carregam para o apartamento de Calvero que fica dois andares acima. Quando ela desperta, o palhaço pergunta a jovem por qual razão quis cometer suicídio. Theresa explica que sempre sonhou em ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas.
Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo. A convivência faz nascer uma belo sentimento entre eles.
O longa marca a estreia de Geraldine Chaplin, filha do cineasta, nas telonas. As crianças que aparecem com Calvero em sua aparição inicia no filme são, na verdade, os próprios filhos do ilustre diretor e protagonista. No filme, Charlie Chaplin e Buster Keaton, dois astros do cinema mudo, contracenam juntos pela primeira vez.
Apesar de ter sido lançado em 1952, “Luzes da Ribalta” conquistou o Oscar de Melhor Trilha Sonora apenas vinte anos depois, na cerimonia de 1972. A exibição do filme em Los Angeles foi adiada várias vezes devido a razões políticas e, como a produção não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas determina que um longa só pode concorrer à estatueta após ser exibido em Los Angeles.
Reprise. 137 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h30
Sexta-feira, 25 de dezembro (madrugada de sexta-feira para sábado)
Esses Moços
1h45, na TV Brasil
Ano: 2004. Gênero: drama. Direção: José Araripe Jr., com Inaldo Santana, Chaeind Santos, Flaviana Silva, Manfredo Bahia, Neyde Moura, Rita Santana, Edmilson Barros (Mimí), Francisco Pithon, Bertho Filho, Lázaro Machado, Gideon Rosa, Agnaldo Lopes, Carlos Betão, Roberto Sales, Andréa Duque, Arly Arnaud, Fafá Pimentel, Celso Jr., Rai Alves.
Darlene e Daiane, duas meninas que fogem do interior chegam à cidade baixa em Salvador e encontram Diomedes, um senhor idoso que foi agredido e está desmemoriado.
Juntos, o trio explora a cidade. Diomedes conduz as meninas através da estrada de ferro para o seu mundo, onde inocência e dor compõe a música do tempo. A jornada que viverão em 48 horas mudará o rumo de suas vidas.
O drama dirigido por José Araripe Jr. Teve sua música tema interpretada por Gilberto Gil.
Reprise. 84 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 1h45
Sábado, 26 de dezembro
3 P
15h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Rafael Terpins.
A história do basquetebol olímpico brasileiro rimada em 3 atos musicais por craques da música. Wlamir, Oscar e Varejão em ritmo de rap. 3 MCs rimam em ritmo de rap sobre 3 importantes momentos da história do basquete masculino do Brasil.
Dirigido por Rafel Terpins, o documentário recorda as 3 medalhas de 3º lugar em 3 Olimpíadas. A primazia da cesta de 3 pontos como principal tática do time e as 3 derrotas que impossibilitaram o retorno do time canarinho às Olimpíadas em 3 ocasiões seguidas.
Inédito. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00
Sábado, 26 de dezembro (madrugada de sábado para domingo)
Monsieur Verdoux
0h15, na TV Brasil
Título original: Monsieur Verdoux. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1947. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Mady Correll, Allison Roddan, Robert Lewis, Audrey Betz, Martha Raye, Isobel Elsom.
Henri Verdoux (Charlie Chaplin) é um velho bancário que foi despedido e vai mal nos negócios. Em tempo de crise, ele não consegue encontrar emprego. Para sustentar a sua mulher e o filho, decide seduzir velhas solteironas endinheiradas. Ele busca conquistar a confiança, obter acesso às contas bancárias e, depois, assassinar as senhoras com quem se casou para ficar com a herança antes de partir para outras conquistas.
Desse modo, Monsieur Verdoux inventa para si mesmo uma profissão que exige muitas viagens e começa, assim, uma vida dupla, tripla, dividida entre várias cidades. A família da última vítima de Verdoux chama a polícia, quando a mulher deixa de dar notícias. Após mais esse caso de mulher desaparecida, os policiais começam a suspeitar que estejam lidando com um assassino em série, um novo "Barba Azul".
Além das suspeitas policiais, a situação começa a piorar para Verdoux quando ele não consegue assassinar sua segunda esposa, uma mulher que tem uma sorte terrível – ganhou seu dinheiro na loteria – e que consegue escapar de todas as tentativas de assassinato cometidas pelo marido. No dia em que Verdoux se vai casar com a inocente e rica Marie Grosnay (Isobel Elsom), a sua outra esposa, Annabella Bonheur (Martha Raye), por coincidência, está entre os convidados.
Originalmente, o longa “Monsieur Verdoux” seria dirigido por Orson Welles, então detentor do projeto, e apenas estrelado por Charlie Chaplin. Desconfortável com o fato de ser dirigido, o cineasta que imortalizou o personagem Carlitos comprou a ideia de Welles e assumiu completamente a produção. Chaplin produziu, dirigiu, roteirizou, protagonizou e compôs a trilha do filme. A comédia “Monsieur Verdoux” foi indicada ao Oscar de melhor roteiro em 1948.
Reprise. 124 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h15
Domingo, 27 de dezembro
Um Caipira em Bariloche
16h30, na TV Brasil
Ano de estreia: 1973. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Beatriz Bonnet, Ivan Mesquista, Carlos Valone.
Polidoro, um fazendeiro ingênuo cai na conversa do genro e vende suas terras para um vigarista que engana a todos, inclusive sua própria esposa, uma argentina honesta e desiludida com o amor.
Por pura armação, os dois acabam indo parar em Bariloche e lá na neve, em meio a confusões e gargalhadas, o caipira começa a juntar os fatos e retorna para desmascarar os vilões.
A comédia promete muitas risadas e momentos de diversão, intriga e suspense para a plateia. O longa “Um caipira em Bariloche” foi uma das maiores bilheterias de toda a carreira do saudoso humorista Amácio Mazzaropi.
Reprise. 100 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 16h30
Los proximos pasados
0h00, na TV Brasil
Título original: Los proximos pasados. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 2006. Gênero: documentário. Direção: Lorena Muñoz.
Em 1933, o artista plástico mexicano David Alfaro Siqueiros pintou o mural "Exercício plástico" no porão da mansão de Natalio Botana, um excêntrico milionário argentino.
Setenta anos depois, o documentário “Los proximos pasados” mergulha no trabalho que, fragmentado em partes, permanece armazenado em cinco contêineres e exposto ao desgaste do tempo. Uma fábula sobre o que já não é sobre o próximo passado.
A produção dirigida por Lorena Muñoz, conquistou o prêmio FIPRESCI no Festival de Cinema Independente de Buenos Aires. Também foi reconhecida com os prêmios de Melhor Documentário e Melhor Roteiro entregue pela Associação de Críticos de Cinema da Argentina
Inédito. 85 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Domingo, 27 de dezembro (madrugada de domingo para segunda-feira)
Luzes da Cidade
1h30, na TV Brasil
Título original: City Lights. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1931. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Virginia Cherrill, Harry Myers, Florence Lee, Al Ernest Garcia, Hank Mann, Robert Parrish, Henry Bergman, Albert Austin.
O Vagabundo (Charlie Chaplin) se apaixona por uma jovem florista cega (Virginia Cherrill). Carlitos busca ajudá-la tentando pagar o aluguel atrasado e a operação na vista. Por causa de uma pequena confusão, a moça pensa que ele é milionário.
Na verdade, o homem rico (Harry Myers) é um bêbado prestes a cometer suicídio a quem Carlitos salva. Agradecido, ele convida o Vagabundo até sua casa e se tornam amigos. No entanto, quando está sóbrio, o milionário esquece completamente o que aconteceu e trata o novo amigo de um modo bem diferente.
A comédia “Luzes na Cidade” apresenta cenas marcantes do cinema como aquela em que Carlitos entrega uma flor à jovem cega e quando o Vagabundo salva o milionário do suicídio. Na época do lançamento do filme, o cinema com som sincronizado já era uma realidade. Mesmo assim, Charlie Chaplin decidiu montar o filme sem falas e diálogos, empregando apenas músicas e alguns efeitos sonoros, valorizando a expressão corporal, uma arte que ele dominava plenamente.
Reprise. 87 min.
Classificação Indicativa: 16 anos.
Horário: 1h30
Segunda-feira, 28 de dezembro (madrugada de segunda para terça-feira)
Tempos Modernos
0h30, na TV Brasil
Título original: Modern Times. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1936. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman, Al Ernest Garcia, Gloria DeHaven, Edward LeSaint.
Em um mundo moderno e industrializado, Carlitos (Charlie Chaplin) trabalha como operário em uma linha de montagem. Após testar uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, o protagonista é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. O Vagabundo tem um colapso nervoso em virtude do ritmo intenso de trabalho com produção em série.
Após um longo período em um sanatório, ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado pois a fábrica fechou. Carlitos deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada. O Vagabundo é preso por engano ao ser confundido com um agitador comunista que liderava uma marcha de operários em protesto.
Simultaneamente uma jovem (Paulette Goddard) rouba comida para salvar suas irmãs famintas que ainda são bem jovens. Elas não têm mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.
Considerado um dos filmes mais emblemáticos e críticos da obra de Charlie Chaplin, o longa “Tempos Modernos” aborda a vida urbana nos Estados Unidos na década de 1930, imediatamente após a crise de 1929. Na época, a depressão atingiu a sociedade norte-americana e levou grande parcela da população ao desemprego e à fome.
Último filme mudo realizado pelo cineasta, a comédia marca também a última aparição do ator e diretor como vagabundo. Todas as canções do filme “Tempos Modernos” foram compostas pelo próprio Charlie Chaplin.
Reprise. 87 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h30
Terça-feira, 29 de dezembro (madrugada de terça para quarta-feira)
A Corrida do Ouro
0h30, na TV Brasil
Título original: The Gold Rush. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1942. Gênero: comédia. Direção: Charles Chaplin, com Georgia Hale, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman, Malcolm Waite.
No Alasca, Carlitos (Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio à “febre do ouro” em 1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia Hale). Em busca da riqueza e felicidade, no fim Carlitos acaba com muito mais do que esperava.
Dirigida, roteirizada e estrelada por Charles Chaplin, a comédia “A Corrida do Ouro” foi indicada ao Oscar em 1943 nas categorias de Melhor Trilha Sonora e Melhor Som Gravado.
Considerada a obra preferida do próprio cineasta, o filme tem duas versões. A primeira de 1925, sem som, foi feita com 82 minutos de duração. Em 1942, a produção sonorizada ficou com 72 minutos.
O longa apresenta algumas das cenas mais clássicas do cinema, como a famosa dança dos pãozinhos, a alucinação do esfomeado Big Jim que vê Carlitos como um grande e suculento frango, e a antológica sequência em que o Vagabundo faz um cozido de botas.
Reprise. 72 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h30
Quarta-feira, 30 de dezembro
Árido Movie
22h00, na TV Brasil
Ano: 2006. Gênero: drama. Direção: Lírio Ferreira, com Guilherme Weber, Giulia Gam, Gustavo Falcão, Selton Mello, José Dumont.
Jonas (Guilherme Weber) é um famoso repórter do tempo de uma grande emissora de televisão que mora em São Paulo. Ele retorna à sua cidade-natal, no interior do Nordeste, para o enterro do pai (Paulo César Pereio) com quem teve pouquíssimo contato e que foi assassinado.
No caminho para a região, Jonas enfrenta problemas para chegar ao seu destino até que recebe carona de Soledad (Giulia Gam). A videomaker que está fazendo um documentário sobre a água no sertão. Ao chegar à cidade, ele encontra uma parte da família que não conhecia até então. Os parentes cobram que ele se vingue da morte do pai.
O drama “Árido Movie”, dirigido por Lírio Ferreira, conquistou seis prêmios no Festival Cine PE nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Selton Mello), Melhor Fotografia, Melhor Edição e Prêmio da Crítica.
A Associação Paulista de Críticos de Arte reconheceu a produção com o prêmio de Melhor Edição. O filme ainda ganhou o prêmio Lente de Cristal na categoria de Melhor Diretor no Festival de Cinema Brasileiro de Miami. No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o longa recebeu 12 indicações.
Reprise. 115 min.
Classificação indicativa: 16 anos
Horário: 22h00
Quarta-feira, 30 de dezembro (madrugada de quarta para quinta-feira)
O Garoto
0h30, na TV Brasil
Título original: The Kid. País de origem: Estados Unidos. Ano de estreia: 1921. Gênero: comédia. Direção: Charlie Chaplin, com Charlie Chaplin, Edna Purviance, Jackie Coogan, Baby Hathaway, Carl Miller, Granville Redmond, Tom Wilson, May White.
Ao sair do Hospital de Caridade com o seu bebê recém-nascido nos braços, uma mulher sem meios para o sustentar, deposita o neném dentro de um carro que vê estacionado e foge com o intuito de se suicidar. O carro é roubado e depois de várias peripécias, um vadio (Charlie Chaplin) fica com o bebê.
Cinco anos depois, criou-se uma forte relação entre ambos. O garoto ajuda Carlitos a conseguir dinheiro em vários trabalhos. Enquanto isso, a vida da mãe da criança deu uma volta e ela é agora uma rica cantora de ópera que tenta por todos os meios reencontrar o seu filho perdido. Até que um dia, se cruzam na rua.
Dirigido e estrelado por Charlie Chaplin, a sensível comédia “O Garoto” é um filme mudo realizado em 1921. Uma das cenas mais tocantes da produção ocorre quando o vagabundo tenta impedir dois agentes de levarem o menino, já que o personagem Carlitos não é seu tutor legal. A trilha sonora do filme foi composta somente em 1971, pelo próprio Charles Chaplin, e inserida em uma nova versão do longa.
Reprise. 54 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 0h30
Quarta-feira, 30 de dezembro (madrugada de quarta para quinta-feira)
Coutinho.doc - Apartamento 608
1h30, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Beth Formaggini.
O documentário acompanha o processo de criação do cineasta Eduardo Coutinho e revela desde a fase da pesquisa até o fim das filmagens do marcante filme "Edifício Master" (2002). Com uma equipe de cinema, o documentarista registrou o cotidiano do prédio, formado por 276 apartamentos conjugados.
O longa “Coutinho.doc - Apartamento 608” apresenta os bastidores desta produção do saudoso diretor. Desanimado com os personagens, Eduardo Coutinho chegou a cogitar não rodar o título ao receber os primeiros resultados da observação.
Com o cigarro a postos e um ar fatigado, ele questionava o interesse que os depoimentos poderiam suscitar na plateia. Convencido pela equipe, ele decidiu levar o projeto adiante. O documentário de Beth Formaggini constrói e desconstrói Eduardo Coutinho e todo o seu processo de produção. A obra revela elementos do diretor e de sua direção ao ressignificar o próprio olhar dele sobre “Edifício Master” e algumas das entrevistas.
No decorrer das gravações, alguém da produções sugere que Coutinho faça algo diferente, com atores. O cineasta concorda e, anos depois, realiza “Jogo de Cena” (2007) e “Moscou” (2009).
Diretora, roteirista e produtora mineira, Beth Formaggini trabalhou com Eduardo Coutinho nos filmes “Babilônia 2000” (2000), “Edifício Master” (2002) e “Peões” (2004).
Reprise. 51 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 1h30
Quinta-feira, 31 de dezembro
Viagem, o saque que mudou o vôlei
19h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Giuliano Aissa Zanelato.
Participar das Olimpíadas e ganhar uma medalha inédita na sua modalidade é inesquecível. Fazer pequenos brasileiros praticarem vôlei, onde antes só havia traves de futebol, merece respeito.
Agora, popularizar uma forma de sacar, a ponto de mudar um pouco o seu esporte, é histórico. Foi exatamente o que fez Montanaro, acompanhado por Willian e Renan com o “saque viagem” em 1984. Em poucos anos, todas as seleções olímpicas estavam sacando igual àqueles três brasileiros.
Dirigido por Giuliano Aissa Zanelato, o documentário “Viagem, o saque que mudou o volei” resgata a trajetória de três lendas do vôlei nacional.
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00
Quinta-feira, 31 de dezembro (madrugada de quinta para sexta-feira)
O Rei do Samba
2h00, na TV Brasil
Ano: 1999. Gênero: documentário. Direção: José Sette, com Gerson Rosa e Rosana Silva.
O documentário musical traça um panorama sobre a vida e a obra do compositor Geraldo Theodoro Pereira.
Com direção, roteiro e produção de José Sette, o filme resgata a trajetória de um dos maiores compositores do Brasil. Como tantos artistas nacionais, a obra de Geraldo Pereira é bem mais conhecida do que o próprio autor. São dele clássicos como “Falsa Baiana”, “Sem Compromisso”, “Escurinho”, “Acertei no Milhar” e “Bolinha de Papel”.
Mineiro de Juiz de Fora, o sambista tinha origem bastante humilde quando decidiu deixar Minas Gerais para morar no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. A exemplo de ícones do samba como Cartola, Nelson Cavaquinho, Nelson Sargento, seus companheiros de rodadas de samba, Geraldo Pereira ganhou a admiração de gigantes da música brasileira como Chico Buarque, João Gilberto, Ciro Nogueira, Moreira da Silva e Zeca Pagodinho. Os artistas se encantavam com o estilo de samba sincopado e melodias sofisticadas.
Boêmio e com uma vida desregrada, Geraldo Pereira faleceu jovem, em 1955, aos 37 anos, após uma briga com o lendário malandro da Lapa “Madame Satã”, o que levantou especulações de que essa teria sido a causa da sua morte.
Inédito. 80 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 2h00
Sexta-feira, 1 de janeiro
Vou Rifar Meu Coração
22h30, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Ana Rieper, com Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Odair José, Rodrigo Mell, Walter de Afogados, Wando.
O documentário faz uma viagem ao imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica, também conhecida como brega.
Letras de músicas de artistas como Agnaldo Timóteo, Waldik Soriano, Reginaldo Rossi, Nelson Ned, Amado Batista, Peninha, Walter de Afogados e Wando, entre outros, formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois.
Em “Vou Rifar meu Moração” os temas destas músicas se relacionam com as histórias da vida amorosa de pessoas comuns, enfrentando o desafio de falar sobre a intimidade de pessoas reais, em situações reais
Além das pessoas que abrem seus corações e contam suas histórias, o filme tem os depoimentos de grandes nomes do gênero romântico como Agnaldo Timóteo, Wando, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Walter de Afogados e de Rodrigo Mell, este último representante da nova geração do brega
Dirigido por Ana Rieper, o filme “Vou Rifar meu Coração” foi premiado nas categorias Melhor direção e Melhor Montagem no FestiCine Goiânia enquanto no Festival AtlantiDoc conquistou os prêmios de Melhor Direção de Arte em Documentário e Prêmio Especial da Associação de Críticos (FIPRESCI Uruguai).
Reprise. 78 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h30
Sexta-feira, 1 de janeiro (madrugada de sexta-feira para sábado)
Eles não usam black tie
0h00, na TV Brasil
Ano: 1981. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli, Bete Mendes, Anselmo Vasconcelos, Cristina Rodrigues, Fernando Peixoto, Fernando Bezerra, Francisco Milani, Francisca da Conceição, Fernando Ramos da Silva, Flávio Guarnieri, Gilberto Moura, Gésio Amadeu, Jalusa Barcelos, José Araújo, Lélia Abramo, Lizete Negreiros, Mercedes Dias, Milton Gonçalves, Paulo José, Renato Consorte, Rafael de Carvalho, Tony Wilson, Wilson Silva, Antônio de Pieri, Amaury Pinto, Genezio de Barros, Maurício Amalfi, Nelson Xavier, Oduvaldo Brito, Antônio Joaquim da Silva, Walter da Cruz, Aldo Bueno, Almir Ribeiro, Antônio Leite, Antônio Petrin, Eduardo da Conceição, João Acaiabe, Luís Carlos Borges, Ricardo Dias, Cilas Gregório, Israel Pinheiro, João França, Luís Tedax, Leide Câmara, Maria Julia Gomes, Lene Nunes, Maria Letícia Nascimento, Carlos Costa, Dirce Marques, Rosiete Cavalcanti, Teresa Maldonado, Cachimbo.
“Eles não usam black-tie” debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri escrita duas décadas antes, o filme adota uma narrativa realista que situa, em polos antagônicos, a esperança na ação coletiva e a aposta nas saídas individuais, como alternativa de vida para os trabalhadores.
Sucesso de bilheteria nos anos 1980, o longa apresenta a história de um casal de namorados, Tião (Carlos Alberto Riccelli) e Maria (Bete Mendes), que decidem se casar ao saber que vão ter um filho. Eles planejam uma nova vida para poder oferece uma vida boa para a criança que vai nascer.
Neste contexto, um movimento grevista estoura na fábrica onde o casal trabalha em São Paulo e a felicidade deles começa a desmoronar. O movimento divide os operários da fábrica. Pensando no casamento e no bem-estar da família, Tião resolve furar a greve e continuar no trabalho. A decisão desagrada seu pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), o líder do movimento, um sindicalista que fora preso nos tempos ditadura militar.
Em torno do conflito entre o pai sindicalista, Otávio, e o filho alienado, Tião, constrói-se uma trama comovente que reflete os efeitos da luta pela sobrevivência no seio da família operária.
Ao lado de Fernanda Montenegro, que interpreta a esposa Romana, Guarnieri compôs um dos momentos de maior expressividade do cinema nacional: a cena em que ambos desolados por causa da ruptura com o filho e pela morte do amigo Bráulio (Milton Gonçalves) se põem a catar feijão.
Dirigido por Leon Hirszman, o drama “Eles não usam black-tie” cativou o público e a crítica. O filme brasileiro conquistou vários prêmios, com destaque para o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981.
No Festival de Havana, a produção foi reconhecida com o Prêmio Grande Coral. O longa ainda conquistou o Prêmio Margarida de Prata no Brasil e o prêmio da Crítica no Festival de Cartagena, na Itália. Já o ator Gianfrancesco Guarnieri ganhou o Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria de Melhor Ator.
Reprise. 134 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 0h00
Sábado, 2 de janeiro
Ippon – A Superação Olímpica de Rogério Sampaio
15h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Cavi Borges e Leonardo Mataruna.
A história do judoca Rogério Sampaio rumo à conquista olímpica distingue-se pelo seu forte componente de superação. Ausente por quase três anos de competições oficiais e logo após ter sofrido com a morte trágica do irmão Ricardo, seu mentor e companheiro de treinos, o atleta teve que driblar a desconfiança geral.
O documentário o documentário “Ippon – A Superação Olímpica de Rogério Sampaio” conta a saga de Rogério Sampaio para conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Na categoria de até 65 kg de judô, o atleta foi o único a ganhar um ouro em provas individuais naquela edição para o Brasil.
A direção do cineasta Cavi Borges, ex-atleta com enorme relação com o judô, cortado às vésperas das Olimpíadas de Atlanta 1996 e Sidney 2000, confere um caráter intimista à produção.
Inédito. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00
Sábado, 2 de janeiro (madrugada de sábado para domingo)
Futuro do Pretérito – Tropicalismo now
22h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Ninho Moraes e Francisco César Filho, com Alice Braga, Gero Camilo, Gilberto Gil Carlos Meceni e Helena Albergaria
O documentário “Futuro do Pretérito – Tropicalismo Now” lança um olhar direcionado para um dos movimentos culturais mais efervescentes da história do Brasil, a Tropicália. O filme reúne entrevistas, intervenções artísticas, esquetes e imagens de show de André Abujamra, realizado no Teatro Oficina. O longa cria uma ligação entre os eventos ocorridos no final da década de 1960 e os dias atuais.
Com direção de Ninho Moraes e Francisco César Filho, a produção tem no elenco Alice Braga, Gero Camilo, Gilberto Gil Carlos Meceni e Helena Albergaria.
Inédito. 76 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h00
Sábado, 2 de janeiro (madrugada de sábado para domingo)
Flores do Amanhã
0h30, na TV Brasil
Título original: Xiang ri Kui. País de origem: China. Ano: 2005. Gênero: drama. Direção: Yang Zhang, com Haiying Sun, Zhang Fan, Ge Gao, Wang Haidi.
A morte de Mao Tsé-Tung põe fim à tirania na China fazendo com que o pintor Gengnian (Haiying Sun) seja libertado de um campo de trabalho em 1976, ano do término da Revolução Cultural no país.
Sob tortura, Gengnian teve suas mãos deformadas e, após ser solto, retorna para sua família: a esposa Xiuqing (Joan Chen) e o filho de 9 anos, Xiangyang (Zhang Fan). O garoto, no entanto, não aceita a presença do pai e se recusa a reconhecê-lo.
Ao notar o desenvolvimento de seu talento para a pintura, herança de seu pai, Xiangyang permite que um explosivo destrua sua mão, na intenção de imitar o defeito de Gengnian e também acabar com o sonho dele de ver o filho seguindo sua carreira.
Ao discutir a difícil relação entre pai e filho, com várias passagens de tempo no decorrer da trama, o longa revela os conflitos entre a antiga e a nova China. A questão política, apesar disso, é apenas o pano de fundo para a história que se passa enquanto a sociedade chinesa passa por grandes transformações de valores.
O drama “Flores do Amanhã”, dirigido pelo cineasta chinês Yang Zhang, foi considerado o Melhor Filme no Festival de San Sebastian em 2005.
Reprise. 129 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 0h30
Domingo, 3 de dezembro
Meu Japão Brasileiro
16h30, na TV Brasil
Ano de estreia: 1965. Gênero: comédia. Direção: Glauko Mirko Laurelli, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Célia Watanabe, Zilda Cardoso, Carlos Garcia, Reynaldo Martini, Adriano Stuart Elk Alves, Francisco Gomes, Judith Barbosa, Bob Junior, Ivone Hirata, Luiz Tokio, Luzia Yoshigumi.
Em uma comunidade rural nipo-brasileira, Mazzaropi é um agricultor chamado Fofuca que enfrenta a exploração descarada do “seu” Leão, responsável por intermediar os negócios entre os produtores e o comércio na cidade.
Após muito penar em suas mãos, Fofuca articula com os camponeses a formação de uma cooperativa agrícola. Mas seu Leão e seus filhos não vêem com bons olhos esta iniciativa e vão fazer de tudo para impedir Fofuca e seus amigos de conseguir se dar bem neste Japão brasileiro.
Reprise. 102 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 16h30
Calle Santa Fé
0h00, na TV Brasil
Título original: Calle Santa Fé. País de origem: Chile. Ano de estreia: 2007. Gênero: documentário. Direção: Carmen Castillo.
Em 05 de outubro de 1974, em Calle Santa Fe, um subúrbio de Santiago, capital do Chile, Carmen Castillo é ferido e seu sócio e chefe do MIR, Miguel Henriquez, morre em combate.
O documentário é uma viagem no tempo que a diretora realiza por sua própria história, pela do país e do MIR. A produção consiste em uma busca dolorosa, mas restauradora que atravessa a obsessão de saber se mereciam pena os atos de resistência de seus companheiros do MIR e se fez sentido a morte de Miguel.
“Calle Santa Fé” conquistou o reconhecimento como Melhor Direção Documental no Prêmio Altazor das Artes Nacionais do Chile. Também foi premiado como Melhor Documentário Latinoamericano no Festival de Cinema Contemporâneo da Cidade do México. O longa ainda recebeu o Prêmio do Público no Festival de Cinema Documental do Equador.
Inédito. 167 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
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