Filmes na TV Brasil de 21 a 29/12/2019
“Casinha Pequenina”
Sábado, 21 de dezembro, às 16h
Considerado a obra-prima de Mazzaropi, o longa-metragem “Casinha Pequenina” traz um elenco de estrelas e marca a estreia de Tarcísio Meira no cinema. O filme tem o fim da escravidão como pano de fundo e mostra a luta dos abolicionistas contra os interesses dos senhores de engenho.
Ícone da sétima arte no país, Mazzaropi usou a figura do “Jeca” como personagem central em dezenas de produções nacionais.
95 min. Gênero: Comédia. Ano: 1963. Classificação Indicativa: 12 anos.
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“Jecão, um fofoqueiro no céu”
Domingo, 22 de dezembro, às 16h
“Jecão, um fofoqueiro no céu”
Domingo, 22 de dezembro, às 16h
Jecão Espinheiro se vê envolvido com problemas relacionados à sua sorte com o dinheiro. Ele e o filho, Martinho, ganham na Loteria “Espiritiva” e vão a São Paulo receber o prêmio. Quando voltam para a cidadezinha onde moram, são recebidos pela população com fanfarra, faixa de boas-vindas e muita festa, mas também por olhos cobiçosos.
A fortuna desperta o interesse de um fazendeiro da região, Chico Fazenda, que, com seus capangas, assalta Jecão e o mata. Graças às suas boas ações, Jecão vai parar no céu, caracterizado ao estilo popular do caipira. O filme traz sequências impagáveis das sessões espíritas. Em uma delas, Jecão volta à Terra para realizar seu próprio enterro, provocando confusão, medo e correria em praça pública.
Para desespero dos santos, toda vez que volta ao céu, Jecão promove bailinhos para animar os anjos e é punido pelo pecado da indisciplina. Diante das estripulias de Jecão no céu, realiza-se uma reunião de cúpula entre os santos para decidir sua sorte. Como ele não pode ficar mais lá, nem ser mandado para o inferno, o conselho decide-se pela única saída: a reencarnação.
Reprise. 105 min. Ano: 1977. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Paulo Greven, Dante Ruy, Gilda Valença, Denise Del Vecchio, Edgard Franco, Elizabeth Hartman, João Paulo, Leonor Navarro, Rose Garcia, Armando Paschoalim. Classificação indicativa: Livre.
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“Entre a Porta e a Rua”
Segunda-feira, 23 de dezembro, às 23h30
Dirigido por Rafael Figueiredo, o documentário “Entre a Porta e a Rua” aborda o cotidiano de migrantes nordestinos que hoje trabalham como porteiros de edifícios em Copacabana, no Rio de Janeiro. Pelo relato de diferentes gerações de porteiros e as relações de parentesco e amizade entre eles, o filme registra universos particulares e revela aspectos únicos do trabalhador brasileiro, ao mesmo tempo em que mostra as mudanças sociais e políticas que os acompanham.
O documentário – produção da Coopas – foi vencedor do DOCTV III, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Inédito. 60min. Ano: 2019. País: Brasil. Gênero: documentário. Direção: Rafael Figueiredo. Classificação: 16 anos.
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“O Jeca e a Freira”
Quinta-feira, 26 de dezembro, às 23h30
Neste longa dirigido e protagonizado pelo humorista Mazzaropi, um senhor de terras responsabiliza-se pela educação da filha de um de seus colonos, em uma fazenda no Brasil do séc. XIX. Ele se afeiçoa à menina como se fosse sua própria filha.
Anos mais tarde, quando a jovem regressa do colégio em companhia de uma freira, o fazendeiro faz de tudo para que ela não reconheça seus verdadeiros pais.
102 min. Ano: 1968. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Mauricio do Valle, Elizabeth Hartman, Carlos Garcia, Ewerton de Castro. Classificação indicativa: 12 anos.
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“O Fabuloso Destino de Amélie Poulin”
Sexta-feira, 27 de dezembro, às 23h30
Em “O Fabuloso Destino de Amélie Poulin”, a jovem Amélie teve uma infância reprimida, pois seus pais acreditavam – equivocadamente – que a menina sofria de um grave problema no coração. Amélie quase não tinha contato com outras pessoas e não sabia como era a “vida real”. Isso a faz refugiar-se em seu próprio mundo imaginário e apegar-se a sonhos de um amor ideal.
Já adulta, ela se muda para Paris e se emprega como garçonete. Depois de encontrar um tesouro perdido pertencente ao antigo ocupante de seu apartamento, ela decide devolvê-lo.
Ao devolver o objeto e ver a reação de quem o recebe, ela decide dedicar sua vida às pessoas ao seu redor, como um escritor frustrado, um hipocondríaco, um homem que persegue ex-namoradas, uma jovem reprimida e um homem cujos ossos são tão quebradiços quanto vidro.
Depois de se consumir com essas ‘missões’, ela se pergunta se está desconsiderando sua própria vida e prejudicando sua busca por amor.
Com direção de Jean-Pierre Jeunet, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulin” é um dos maiores sucessos internacionais e o filme francês de maior bilheteria em todos os tempos. Sucesso de público e crítica, ganhou o prêmio de melhor filme no European Film Awards; quatro César Awards em 2002 (incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor), dois BAFTA Awards (incluindo Melhor Roteiro Original) e foi indicado para cinco Oscar.
Inédito. 122 min. Ano: 2001. País: França / Alemanha. Gênero: comédia romântica. Direção: Jean-Pierre Jeunet. Roteiro: Guillaume Laurant, Jean-Pierre Jeunet. Elenco: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz et al.
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“Zé do Periquito”
Sábado, 28 de dezembro, às 26h
Em “Zé do Periquito”, Mazzaropi interpreta Genó, um tímido e pobre jardineiro que se encanta por uma das alunas do colégio onde trabalha. A jovem Carmem é filha de um empresário bem-sucedido, mas que passa por dificuldades financeiras.
Para conquistar a moça, Genó deixa o emprego de jardineiro e vai para outra cidade, onde trabalha com seu realejo. O realejo fica famoso e Genó consegue uma pequena fortuna em pouco tempo.
As filmagens foram realizadas nos Estúdios da Vera Cruz, com locações em Santos. O longa conta com números musicais de Mazzaropi, Agnaldo Rayol, Hebe Camargo, Cely Campello, Tony Campello, George Freedman, Paulo Molin e Carlão.
100 min. Ano: 1960. Gênero: Comédia. Direção e roteiro: Amácio Mazzaropi, Ismar Porto. Classificação indicativa: 12 anos.
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“Jeca Tatu”
Domingo, 29 de dezembro, às 16h
Jeca é um roceiro preguiçoso, mas sua preguiça está com os dias contados. Seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Jeca vai precisar de todo o seu jeito matreiro a fim de preservar seu cantinho de terra.
Em “Jeca Tatu” – declarada homenagem ao conterrâneo Monteiro Lobato, criador do personagem homônimo na obra Urupês –, Mazzaropi trata com singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.
95 min. Ano: 1960. Gênero: Comédia. Direção: Milton Amaral. Roteiro: Milton Amaral, Amácio Mazzaropi. Classificação Indicativa: 12 anos.
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